O Toque Do Vampiro

20- "O Monstro"

Elena

Uma Semana Depois...
Eu acordo num pleno sábado e o vento que bate em meu rosto quando abro a janela faz com que eu a feche novamente,estava frio e Jack havia vindo em casa ontem se desculpar comigo mas eu não estava a fim de suas desculpas então pedi para o meu pai mentir e dizer que eu não estava, mas sei que ele sentiu o meu cheiro, eu vou ao banheiro e faço minha higiene matinal e visto um pijama de flanela e uma blusa de frio, faço um coque no cabelo e desço sinto cheiro de panqueca e sei meu pai deve estar tentando me agradar, depois daquele dia Sarah nunca mais conversou comigo e hoje fazia três infernais dias que Marco havia sumido e ido fazer o trabalho sujo para Erick eu já estava ficando cheia dele e desses trabalhos, a raiva que sinto é tanta que já não consigo me controlar eu pego as chaves do carro e meu pai grita perguntando a onde vou mas não respondo e saio acelerando o carro e quando chego em frente a mansão de Erick os guardas abrem passagens para mim então quando entro tem uma mulher dançando em cima de um sofá vermelho sangue quase nua, Erick foca seus olhos assim quando me vê ele ordena que a moça saia e ela automaticamente sai correndo eu entro e nem ligo de que estou de pijama e descalço, quando chego perto dele eu levanto a mão para dar lhe um tapa mas Erick é mais rápido e segura o meu pulso e a dor que sinto é como se ele estivesse quebrando o meu braço.
-Ergue a mão para mim novamente e vou quebrar o seu braço.
Eu já nem consigo respirar pois a dor é profunda então eu ajoelho e Erick continua apertando, quando vejo Marco dois vampiros o derruba no chão e um deles enfia uma estaca em sua barriga enquanto o outro aperta seu pescoço.
-Solta ela Erick!
Então Erick quebra o meu pulso e o grito que solto ecoa por todo o salão e Marco arranca a estaca do corpo e mata um dos vampiros e o outro ele joga longe e vem pra cima de Erick e os dois cai em cima da mesa e a briga começa ali, Marco acerta Erick mas Erick também o acerta um dos vampiros de Erick vem até mim e me segura eu olho para o meu pulso e assusto quando vejo o quanto esta inchado, eu começo a suar frio porque a dor que sinto é infernal então mais dos homens de Erick chega e segura Marco o que vejo não é Marco mas sim um monstro que despertou dentro de si... Eu sinto minhas pernas fraquejarem e tudo que vejo é Erick chegando perto de mim porque a parti daí eu perco o sentido. Quando acordo estou em um quarto qur não é o meu quando me mexo sinto uma dor infernal e as lembranças caim em mim como relâmpago eu seguro o pulso enfaixado que ainda doía pra caramba, quando piso no chão a porta se abre e Erick entra trancando-a.
-O que você quer?
Eu pergunto engolindo o nó que se forma em minha garganta já não bastava ter me machucado o que ele queria de mim?
-Eu quero dar lhe o meu sangue para você...
-Vai se ferra!
Ele chega perto de mim tão rápido que solto um pequeno grito que logo é tampado pelo aperto de suas mãos em minha garganta.
-Acho bom você se comporta e aceitar o meu sangue.
-Nunca...
Eu digo quase sem fôlego foi então que eu percebi ele apenas enfaixou ele não me deu nenhum analgésico porque ele sabe que se eu beber o seu sangue ele sentirá e saberá onde estou e eu não queria isso.
-Aceita o meu sangue Elena?
-Não!
Eu me levanto assim que ele me solta e saio correndo mas antes de chegar no final do corredor Erick me alcança e e me peja jogando sobre os seus ombros, quando eu passo por Marco ele está preso e cheio de estacas e tem cinco vampiros como cão de guarda em volta dele, Erick me joga no sofá e meu pulso bate com tudo no estofado eu gemo de dor e Marco rosna dentro da sala.
-Solta ele!
-Solta-lo? Elena você se preocupa tanto com nossa espécie assim?
-Solta ele e então eu bebo o seu sangue.
-Não!
Marco grita e um dos vampiros enfia uma estaca nele e eu piso o pé pra fora do sofá e Erick me empurra e caio sentada novamente.
-Saia desse sofá de novo e arranco a cabeça dele com minhad próprias mãos!
Marco o encara e me olha uma lágrima rola pelo meu rosto quando vejo o sofrimento que ele está passando por minha culpa.
-Eu sinto muito!
Eu sussurro e então ele olha para Erick que está com um celular na mão discando algo... As horas passam e sinto frio Marco olha para Erick que esta sentado em seu trono apenas nos observando, eu sei que eu já estava com febre e preferia morrer ao tomar o sangue de Erick.
-Vamos Elena para de ser teimosa!
-Não!
Eu digo sem força e Erick chega rápido perto de mim segurando em meu queixo me fazendo olhar para ele, o roxo do meu pulso estava subindo e eu já não sentia mais o meu braço por causa do inchaço e da dor.
-Erick deixe-a ir ela está piorando?
Erick olha para Marco e depois para mim.
-Com uma condição?
-Vai se ferra Erick!
Ele sorri e aperta mais o meu queixo contra os seus dedos.
-Se você nunca mais chegar perto dela?
-Feito.
-Não!
Eu grito então Erick manda soltar Marco e ele caminha até mim mas o que eu ia ganhar afinal? Eu ia sim me livrar da dor física, mas e a dor de que nunca maid Marco tocaria em mim, essa dor ninguém poderia arrancar de mim. Marco chega perto de mim mas Erick entra na frente segurando uma taça Marco está fraco ele espreme sua carne e mais sangue sai de lá, Erick me entrega o copo mas eu viro rosto então ele aperta o meu queixo e me faz beber na marra, quando o sangue de Marco bate em minhas veias eu sinto a dor indo embora, mas o desespero que sinto ao saber que ele nunca mais chegaria perto de mim era maior.
-Não! Eu te odeio.
-Leve-a daqui.
Um dos vampiros de Erick me leva pra fora e só fui percebe que eu havia passado o dia fora quando vi que já havia escurecidob eu entro no carro dou partida e vou embora, mas começo a chorar quando saio da cidade e entro na estrada quando chego em casa vejo o carro de Sarah mas estou em pranto quando entro em casa meu pai vem até mim gritando alto e Sarah corre até nós quando meu pai me segura pelos braços, ela grita com o meu pai e então ele se afasta de mim ele me leva pra cima e liga o chuveiro eu não consigo para de chorar a dor que sinto em meu coração é maior do que a dor que eu sentia a poucos minutos atrás ela caminha até mim e me leva para o banheiro e me ajuda a tirar a roupa, eu entro na banheira e não demora para o choro cessas e o que fica é apenas a dor da minha alma clamando por ele, por Marco.