30- Sangue Frio!

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Elena

- O que você faz aqui?Eu pergunto a Marco que está sentado na beira da minha cama e que quando me ver me olha de cima em baixo, ele se levanta e não me respondi e quando vejo ele abrir a janela, eu simplesmente corro até ele o empurrando para long...

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- O que você faz aqui?
Eu pergunto a Marco que está sentado na beira da minha cama e que quando me ver me olha de cima em baixo, ele se levanta e não me respondi e quando vejo ele abrir a janela, eu simplesmente corro até ele o empurrando para longe dela.
- O que pensa que está fazendo? Você me deve pelo menos uma explicação!
- Não Elena, eu não te devo nada.
- Sim você me deve, ou vai me dizer que a nossa história pra você não significou absolutamente nada?
- Isso não é sobre a gente...
- a gente? Então você ainda pensa sobre nós?
Por um breve momento eu senti uma leve pontada de esperança e alegria, ele ainda me amava, ele ainda pensava em mim e isso era bom, ele ainda queria que eu fosse dele, eu me aproximo devagar dele e percorro minhas mãos por toda a extensão do seu braço, eu o vejo engolir em seco e aproveito para juntar o meu pequeno e frágil corpo junto ao seu, meu sangue fervia em minhas veias, meu coração batia cada segundo mais rápido, minhas pernas estavam bambas e isso era o fim para mim, eu só precisava toca-lo pelo menos uma última vez.
- Elena?
- Por favor eu...
Eu aproximo meus lábios do dele e Março puxa minha cintura com força e meu corpo bate contra o dele e nossas bocas se colam, nossas línguas dançam em um ritmo sensual de ouro êxtase e prazer, desejo é presente ali naquele cômodo de quatro paredes. Marco aperta minha cintura e minhas mãos aperta seu rosto puxando-o mais para mim, de repente ele me empurra e caio deitada em cima da cama.
- Isso não devia ter acontecido, isso foi um erro!
- Sim conhecer você foi erro, me apaixonar por você foi erro, tudo na minha vida até hoje foi um erro, mas de uma coisa eu tenho certeza nunca me senti tão certa em toda a minha vida, quando amei você...
- Elena não...
- Eu te amo, e se amar você segnifica que eu vou ter que deixar de ser humana então... Que seja!
Ele se aproxima de mim e eu não recuo para trás, eu deixo que ele vem até mim mas seus olhos eram frios cheio de mágoa e tristeza, eu não entendia do por que ele estava nos castigando assim?
- Então é isso? Você quer se torna uma vampira?
- Sim se for pra ficar com você.
- você acha que ser vampiro é algo que você pode voltar atrás se por acaso não gostar? Não Elena isso não tem volta isso...
- CHEGA!
Eu grito e sinto como se minha cabeça fosse explodir, eu já não aguentava mais tanta rejeição, tanta falta de amor da parte dele, eu tinha que por um fim nisso.
- Vai embora e não volte nunca mais...
Meus olhos estavam cheios de lágrimas, e meu coração estava apertado, parecia que ele ia parar de bater a qualquer momento em que Marco decidir sair por aquela janela.
- Eu vou facilitar para você Elena...
- O que?
Eu não entendi o que ele quis dizer, eu só vi quando Marco mordeu a própria mão e veio até mim e me segurou com força e tampou minha boca com a sua mão ensanguentada e força minha boca e faz com que eu beba seu sangue, eu tento me soltar mas Marco tem mais força do que eu, então ele me solta e a única coisa em que faço é chorar e limpar a boca para retirar o seu sangue, eu me encolho no canto e o manso ir embora, vejo arrependimento em seus olhos, mas o Marco que eu conhecia não estava aqui e sim, um vampiro sem alma e sem sentimentos.
- Elena eu...
- Vai... Embora...
Escuto meu pai me chamar e  olho em direção a porta e quando procuro por ele, ele já havia desaparecido eu me levanto e vou até o banheiro e lavo a boca e o rosto limpando todo aquele sangue. Em seguida eu desço e meu pai havia comprado comida, então eu como e ele percebe que tem algo de errado mas eu finjo dizendo que é apenas uma dor de cabeça, e quando acabo eu subo e escovo os dentes e me deito, pego meu celular e tem uma mensagem de Sarah avisando que já chegaram, eles iam passar a lua de mel em uma fazenda não muito longe daqui, eu sorri por saber que minha melhor amiga estava feliz, eu fecho os olhos e acabo adormecendo. Eu acordo e olho a hora são duas horas da manhã, eu vejo um vulto passar pela janela e olho ao redor do quarto, quando acendo o abajur do quarto, mas não vejo ninguém então volto a me deitar e quando me viro para cima eu vejo Erick e quando vou gritar não vejo mais nada a não ser uma dor de cabeça.
Quando acordo eu estou deitada no chão e minha cabeça dói, passo a mão e tem sangue em minha têmpora eu me levanto e avisto Erick em pé mexendo no celular quando corro ele entra em minha frente e me segura pelo antebraço e me joga longe, eu saio escorregando pelo chão liso e molhado e bato com a cabeça na parede, eu gemi de dor e tento levantar, mas estou zonza e não consigo. Vejo Erick se aproximando de mim e tento me afastar mais dele mas a parede atrás de mim me impede de fazer isso.
- Por que  está fazendo isso?
- Porque eu devia um favor a uma velha amiga minha!
- Quem? Jenna?
Eu tento me levantar e por incrível que pareça eu consigo, ela chega tão rápido perto de mim que nem percebo então ela agarra em meu cabelo e me joga contra a parede, eu bato com as costas e caio no chão.
- Sua vadia, ladra de homens...
- Ladra de homens, você já devia saber que Marco nunca quis você.
Ela vem até mim e me ergue apenas segurando em meu pescoço, sinto meus pés deixarem o chão e ela aperta meu pescoço e sinto o ar faltar em meus pulmões.
- Jenna Você vai mata-la!
- Cala Merda da boca Erick, já completou seu serviço agora vaza daqui!
Erick joga Jenna para longe e eu caio no chão e tenho dificuldade em respirar, mas assim que vejo Jenna e Erick começarem uma briga eu me levanto e corro, quando saio da caverna eu sei a onde estou eu continuo a correr, até que caio de cara no chão minha cabeça doía, meu pescoço ardia e meu corpo estava fraco, eu já não aguentava mais correr, mas mesmo assim eu me levantei e e senti um vento perto de mim e alguém que me abraçou.
- Marco?
- Eu estou aqui Elena vai ficar tudo bem...
Ele envolveu meu corpo em Seus braços e eu aperto seu corpo com os meus braços.
- Mais que cena mais comovente!
Eu me afasto de Marco e vejo Jenna parada e Erick atrás dela.
- Seu maldito traidor!
Marco se dirige a Erick o xingando.
- Eu não sabia que Jenna queria mata-la, apenas devolvi o favor que eu devia a ela...
- Favor eu vou devolver ao mundo quando eu arrancar o seu coração.
- Calem a boca vocês dois, agora Marco vamos o que interessa! Você vai deixar essa humana frágil e tola e vir comigo?
Jenna pergunta a Marco e então eu o olho e sinto meu coração vir até a boca e voltar ao peito, ele me olhou e como se tivéssemos todo o tempo do mundo ele levou sua mão até o meu rosto e desenhou com o seu polegar nas curvas do meus lábios, e sussurrou apenas para mim...
- Eu te amo Elena...
E apenas escutamos um tiro, Marco me olha, escuto Erick gritar e quando olho para baixo vejo sangue manchando minha roupa, eu perco as forças e sinto gosto de sangue em meus lábios, Marco me segura em seus braços, e aos poucos sinto meu coração bater cada vez menos, Jenna havia acertado bem no alvo.
Ela atirou em meu coração, pela primeira vez eu vi medo nos olhos de Março, tudo em nossa volta parou, ouvia-se apenas a minha respiração lenta e fraca, sangue emxarcava toda a minha roupa, meus olhos se guiaram até Março e fiquei em que mais eu gostava nele, seu olhar...
- Elena fica comigo? Eu te amo...
- Eu te... Amo e sempre vou amar...
Minha voz saiu fraca e não tinha ninguém além de mim e dele, eu senti como se o universo estivesse me dando a mão eu senti meu coração bater pela última vez, e a partir daí a última coisa na qual eu pensei foi quando eu o vi pela primeira vez.
Marco
Eu a peguei em meu colo sem vida, e pela primeira vez eu não pude ouvir seu coração bater, eu gostava de ouvir seu coração isso me dava alguma esperança, desde o dia em que a conheci eu soube que era ela, eu a amei mais do que a minha maldita vida e olha agora ela estava morta e o culpado disso tudo era eu, eu caminho com o corpo de Elena em meus braços e aosu poucos eu sinto seu corpo ficar frio, eu não sabia como  seu pai iria reagir isso o mataria por dentro, a única coisa na qual me consolava era que a parti de hoje eu era eu achar Jenna e Erick e os mata-los.
Quando chego em frente a casa de Elena seu pai desce do carro e corre até mim, o desespero que ele sentia me dava pena, ele pega o corpo frágil e sem vida dos meus braços e o coloca no chão, ele tenta ouvir algo mas nada, ela estava morta; ele me olha com os olhos cheios de lágrimas e eu tento não me desabar sobre ela igual ele está fazendo.
- O que você fez?
Ele me pergunta, mas o que importava realmente isso agora? Ela já não ia mais voltar...
- Eu... Eu sinto muito eu...
Ele a pega no colo e a leva para dentro, sobe com ela para cima e vejo quando Max a coloca sobre a sua cama. Ele havia a levado a até o seu quarto e a colocado sobre a cama na qual o lençol era de um rosa claro e isso só fazia com que ela ficasse ainda mais linda, mesmo estando morta, Max se desaba no chão sentado abraçando os joelhos e chorando.
Não demora muito até Eva chegar e quando ela vê Elena ela chora, e abraça Max, eu desço com ele e Eva fica no quarto, ela troca Elena de roupa e a limpa quando acaba ela nos chama e Elena está linda com um vestido na cor preto com manga até o cotovelo e seus cabelos tem um brilho diferente, ele parece estar vivo novamente, seus machucados haviam curados, sua pele estava impecável parecia porcelana, seus lábios haviam vida, eles estavam levemente rosados, seus cílios estavam mais longos e preto, e por um breve momento eu escutei uma batida de um ter quarto coração, eu fui até a beira da cama e ouvi outra batida e foi assim até que escutei seu coração a voltar a bater.
- Marco o que foi? Marco?
Eva vem até mim me chamando, então eu me lembrei da noite passada, quando olho no relógio são seis horas da manhã, não havia dado vinte e quatro horas ainda, meu sangue ainda corria na veia de Elena.
-  Ela está viva!
- O que? Não brinca comigo rapaz!
Max vem até mim e me empurra contra a parede então eu o seguro pelos ombros e dou lhe um abraço.
- Eu ouvi seu coração bater novamente, ela está viva...
Eva vem até nós e nos abraça.
- Vamos descer e prepara tudo logo a transformação acaba.
Elena
Quando acordo eu vejo que estou sozinha em meu quarto, escuto tudo ao meu redor escuto a voz de Março, Eva e a do meu pai, eu sinto o cheiro de tudo, quando eu levanto da cama e vou até o espelho vejo que meu reflexo havia mudado, eu estava pálida e com os olhos vermelhos, eu ouvia tudo ao meu redor e aos poucos eu me lembrei do que aconteceu, sim eu era uma vampira, eu saí do quarto e a primeira pessoa que eu encontrei foi Marco parado me olhando na escada.
- Você está linda.
Eu vou até ele e o abraço, e tudo o que eu sentia por ele se multiplicou em cem vezes, seu cheiro, sua vó, tudo isso me deixava excitada e mais apaixonada. Eu desço e vejo Eva e meu pai ele me abraça e eu o retribuo e quando sinto seu cheiro e seu sangue eu me afasto.
- Você tem que se alimentar Elena.
Marco me estendeu a mão e eu a peguei e fomos juntos correr pela floresta, quanto mais eu corria mais eu tinha a certeza de que eu havia nascido para ser uma vampira, quando parei debaixo de uma árvore eu me lembrei de quando eu me encontrei com ele aqui e de quando ele me salvou.
- Eu te amo Elena...
Eu me viro e e o beijo e nosso beijo é longo e cheio de desejo.
- Eu não vou pegar leve desta vez...
Marco me diz e então eu o puxo para mim e levo minha mão até o seu rosto deixando uma linha desenhada pelo meus dedos.
- Mas de alguma forma, quando te conheci eu sabia que seria você. Talvez eu tenha demorado um pouco para perceber, mas quando percebi eu sabia que eu não podia te perder Elena, eu temia que fosse amor, mas de repente me senti tomado por algo mais forte que eu, e de alguma forma eu sabia que você seria somente minha. E eu te amo por você ter me tornado um ser melhor.
- Marco eu te amo mais que a minha própria vida e eu não tenho muito a te oferecer, mas tudo o que eu tenho será seu, e vai continuar sendo inclusive o meu amor por você...
Marco me puxa e nossos corpos se colam junto com os nossos lábios num beijo lento e cheio de promessa, de uma vida cheia de amor e esperança não importavamos em quando tempo nós íamos viver, mas o que realmente importava era o fato de termos um ao outro, porque o nosso amor já bastava para nós.
Fim.

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