Capítulo 8

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1K! MIL LEITURAS! RAIZ QUADRADA DE ALGUM NÚMERO QUE EU DESCONHEÇO! Vocês não imaginam o quanto estamos felizes e realizadas! Obrigada, obrigada e obrigada ! Amamos vocês que estão nos acompanhando desde o prólogo! Um mês de fic! 1K! ♡♥♡♥♡♥♡♥

Bati a porta do apartamento e com passos pesados sai rua a fora. Estava segurando com força aquela mala vermelha e me sentia tão irritada que minha vontade era jogá-la no bueiro. Mala idiota, intercâmbio idiota.

Precisava me livrar logo daquela mala, mesmo que um dos itens estivesse perdido, Emili que se virasse depois. A cada lembrança da discussão de cinco minutos atrás me dava vontade de socar a parede, uma parede com o rosto da Emili pichado. A minha cara de poucos amigos, ou nenhum amigo, afastava as pessoas da rua, meus olhos sangravam de raiva e o ar saía de mim como sai de um touro.

Emili disse que eu não era fácil? Eu era um anjo comparado a ela! Eu posso ter sido um pouco seca uma vez ou duas, mas nada se compara com a carência dela, não dá para aguentar!

Meus pés pesados me levavam para o hospital da universidade. Eu iria entrar, perguntar se o do boné rosa estava lá, entregar a mala e assim teria um problema a menos. Chegando no saguão do hospital fui direto à recepção.

-Oi. Gostaria de saber qual o número do quarto de Kim Dong Yul.

- Ele é um paciente senhorita? - esqueci de mencionar o projeto, é claro.

-Não, ele está lecionando aos pacientes por causa do projeto da faculdade. - disse com impaciência.

- Ah claro, me dê um momento... - eu batia meus dedos na mesa e a lerdeza da mulher estava me tirando do sério.

- O quarto dele é o 156. - parabéns moça, além de lerda é burra.

- Não. - disse com um sorriso medonho - Esse quarto é meu.

- Ah, desculpe a confusão, é que este quarto está no nome do sr.Kim, na verdade, o quarto do projeto dele é o 162.

Ele era algum parente da Hyun-Jae por acaso? Achei que os pais dela estavam em outra cidade, uma bem longe inclusive. Ela também disse que ninguém nunca a visitava. Estranho.

- Obrigada, vou subir, preciso vê-lo.

- Senhorita, ele não veio hoje, a paciente que ele leciona está em cirurgia.

Que ótimo. O dia estava cada vez melhor.

Sai do hospital pensando seriamente em jogar a mala na cabeça dele quando o achasse, devia simplesmente ter fingido que não vi a mala, minhas dores de cabeça estariam bem mais leves.

Segui rumo a universidade, se ele não estivesse lá eu ia caçá-lo até o centro da terra, só queria tirar essa preocupação da cabeça. Procurei, procurei e procurei mais um pouco, ele devia estar morgando na sua casa, eu só precisava do endereço.

Os turnos vespertinos terminavam agora, a faculdade estava lotada de estudantes saindo. Segui à sala da secretária responsável pelos intercambistas.

Ela arregalou os olhos quando eu entrei bufando e queimando de raiva.

- Com licença. - sentei me por fim na cadeira a frente dela, e me curvei voltando ao meu estado natural. Minha raiva se apagando como o fogo, lentamente. - Preciso do endereço de um aluno.

Ela me olhou confusa.

- Kim Dong Yul. – a sonoridade do seu nome era algo bom de ouvir. - Ele perdeu sua mala no mesmo voo que o meu, preciso devolvê-la.

- Que coincidência. - ela sorriu. - Acho que posso conseguir isso para você...

Ela me lançou um olhar curioso e começou a digitar em seu computador.

Coordenadas de um CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora