CAPÍTULO 7 - A lágrima Solitária

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Capitão Zennor

Eu estou fora de mim, não consigo raciocinar direito, tudo que sinto pela pessoa que está a minha frente é ódio e desprezo, minha vontade agora era de largada às traças, não a mataria, pois não me rebaixar ao seu nível, apenas iria embora e a largaria aí solitária.

Esse rato de esgoto acabou de cortar meu braço com minha própria Adaga, ela é abusada e se acha demais, no momento consegui revidar e agora estou em cima dela segurando seus pulsos, a encaro com ódio, percebemos que é recíproco.

A observo por alguns segundos, a chamo de rato de esgoto mas não pela aparência, porque devo confessar ela fica mais atraente quando está com esse olhar assustador. Mas ela é astuta e a desprezo do mesmo jeito de um.

Não sei como, mas ela consegue se livrar do meu aperto, me disfere alguns golpes potentes e fico atordoado, a mesma possui em Sorriso atormentador nos lábios, é de dar calafrios.

Mas chega dessa palhaçada, ao lembrar da raça que ela pertence, raça é essa que mata por dinheiro, meu ódio se triplica, minha respiração fica pesada, e meu peito sobe e desce devido as respirações fortes.

E agora que eu acabo com ela!

A retribuo com as mesmas sequências de golpes que ela me presenteou, porém com muito mais força física, a mesma se choca contra a parede, Adaga não está mais em sua mão.

Ela fica alguns segundos tentando se recompor, porém não reage, não me ataca, parece que desistiu da luta.

Porém estou possesso, não consigo me controlar, não sei da onde vem esse ódio e desprezo, nunca senti isso por ninguém, mas parece que quando estou perto dela, minhas emoções se intensificam.

Agora estamos a centímetros de distância, nossos corpos quase se encostam, sinto sua respiração fraca perto do meu peito, e meus olhos procuram os seus.

Quando vejo já estou sufocando-a, a única coisa que ela faz é olhar no fundo dos meus olhos, esse olhar atinge a minha alma, esse par de olhos Dourados me faz relembrar do sonho que tive a horas atrás.

Neles não abrigavam mais ódio, nem fúria, o olhar que é redirecionado a mim é de medo e súplica. E de repente vejo uma lágrima solitária saindo de seu olho, sinto algo inexplicável, é como se meu coração parasse de bater, sinto um nó na garganta e a solto subitamente.

Porém é tarde demais!!!

Porém é tarde demais!!!

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A Assassina De Erisan (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora