Capitulo SEM REVISÃO
Boa Leitura❤
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Tairos
A culpa me corrói por fazer Arealin passar por tal tortura, há pensamentos confusos em minha cabeça... sei que ela é uma assassina impiedosa e cruel, que provavelmente já matou mais pessoas do que poço imaginar, todavia ve-lá nesta cama frágil e debilidade deixa-me muito mal.
- Pronto acabamos - digo depositando o prato de sopa vazio na cômoda ao lado da cama - Não foi tão ruim assim certo?
- Errado! acha que ao me trazer comida, e fingir preocupação, me fará esquecer o que me proporcionou? - diz Arealin se sentando ereta, uma postura perfeita para quem está com as costas latejando de dor.
- Não estou fingindo preocupação, eu realmente sinto muito!
- Não sente mais que eu... não se de ao trabalho de tal fingimento, afinal não presumo estar aqui para passar uma colônia de férias, quer algo, sua "preocupação" está baseada em seus interesses. Não seja hipócrita, majestade!
Eu me calo, não sei como reagir, é dolorido admitir que ela está certa, eu a trouxe aqui para ser á Assassina do Rei, estou à colocando de cara com o perigo... Me perco em meus pensamentos quando ela continua:
- Não está preocupado, está se sentindo culpado, tentando reverter a merda que fez, para se sentir bem consigo mesmo. - diz exaltada
Tudo aquilo era verdade, estou em seu quarto, não para que ela perceba que tenho um coração, que não sou igual meu pai, mas sim para reafirmar isso a mim mesmo...
- Escuta Arealin, eu... - respiro fundo, não posso perder o controle, ainda sou o príncipe e futuro rei Erisan, tenho que me portar como tal - Eu realmente estou preocupado com sua saúde, porque me sinto culpado pelo o que sofreu, não sou uma pessoa cruel e fria como meu Pai, entretanto serei o futuro Rei dessa terra, exijo ser respeitado como tal, compreendo a sua raiva, mas não fale comigo neste tom!
Ela se cala, Arealin não está acuada, muito pelo contrário, ela permace quieta pois a raiva e ódio mortal que seu olhar abriga, não permite que lhe forme palavras.
A assassina dirige a mim um olhar frio, vazio, de completo desprezo por minha pessoa.- Pegue sua coroa majestade, e siga com ela para o inferno, só cuidado para não trombar comigo lá... pois acredite, eu sou o diabo! - em seus lábios transpassa um sorriso perverso, um calafrio percorre minha espinha.
Que tipo de mulher é essa?
Não tenho outra reação a não ser encarar lá, por um lado me apavoro por sua malignidade, porém vejo que fiz a escolha certa, Arealin sempre foi é continuará sendo A Assassina de Erisan.
- Desejo melhoras - digo e me retiro do quarto, não sei o que pensar, ficar no mesmo ambiente que a assassina é algo sufocante, intenso demais.
Me guio perdido pelos corredores do Castelo, meu pensamento estava tão disperso que acabei indo parar em um corredor que nunca fui antes.
Andei sem destino pois só queria fugir, não dá assassina, mas de mim mesmo.
Ao me tocar percebo que acabei descendo algumas escadas, o local tem uma péssima iluminação, e as paredes estão em ruínas, o ar é extremamente frio, nem parecia que pertencia ao Castelo.
Era um corredor extenso, estreito e húmido, sem janelas ou meios para ventilação, mesmo assim sinto uma rajada fria de vento vindo das profundezas, dou mais alguns passos a frente, e avisto de longe uma porta, com inúmeros cadeados e desenhos feitos com tinta vermelha.
O que tem lá dentro?
Me atrevo a chegar mais perto da porta e escuto rosnados, como os de animais selvagens, lobos ou cachorros... não sei ao certo, um sentimento ruim faz meu corpo estremecer.
É estranho ter vindo parar aqui, como não pude perceber que estava entrando em um ambiente sombrio? Minhas pernas simplesmente me trouxeram até aqui.
Decido usar a sensatez, e me retirar daquele local, questionária meu pai sobre aquilo o mais rápido possível.
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* Próximo capítulo sará liberado Domingo *
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A Assassina De Erisan (PAUSADO)
RomanceArealin é uma assassina de 19 anos, cruel e sanguinária. Sua atenção é voltada a toda realeza. Quando criança, teve sua casa invadida por pessoas estranhas. Mataram seus tios, a única família que tinha. Por obra do perverso destino, ela, sozinha e p...