CAPÍTULO 11 - O Encontro

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Principe Tairos

Zennor já estava a 1 dia atrasado, meu pai chegou hoje de viagem, está acontecendo tudo o que não queria. Presumo que a assassina tenha um gênio forte e receio suas atitudes perante ao rei.

Apesar de ama-lo reconheço que meu pai muitas vezes é cruel e autoritário, mas é o jeito dele, não aceito, mas me acostumei. Quanto for rei, irei ser diferente.

O dia segue normal no Castelo...

Estou em meu quarto quando ouço batidas na porta, me levando abro.

- Vossa Majestade - o Homem faz reverência - Desculpe-me por incomodá-lo, mas o rei exige sua presença na sala do trono.

- Diga ao rei que já estou indo - falo indiferente, faço um gesto com a cabeça para ele entender que já Pode se retirar.

Como o encontro é na sala do trono, presumo que ele queira discutir assuntos políticos, mudo de roupa, escolho os trajes de reunião... Sim, os membros da corte possuem trajes determinados para cada tipo de evento.

Escolhi a roupa Real em azul marinho, ela possui ombreiras e botões trabalhados a ouro. O Manto é preto com bordas no tom do restante da roupa.

Quando eu chego na sala do trono percebo que meu pai está furioso, está praticamente humilhando uma serviçal que deixou a jarra de água cair.

- Imprestável, não viu o que fez? É tão burra que nem pra servir água serve - a serviçal reprime o choro - Limpe isso agora e depois suma da minha frente!!! - seu tom é assustador, me aproximo deles na intenção faze-lo esquecer o incidente com serviçal.

-Pai! Mandou me chamar? - Digo firme, e observo que a moça aproveitou a deixa para se retirar, muito esperta.

-Sim meu filho, onde está a assassina que você mandou resgatar de Elcralion? - Ele diz sério - Exijo ser o primeiro a falar com ela, sei que ela odeia a mim, e preciso deixar claro algumas coisas a ela.

Não tinha observado antes, vejo que no canto da sala os três membros principais da corte e meu meio irmão mais velho Francis, ele tem 26 anos, só não assume o trono pois é filho bastardo de meu pai, sei que ele tem inveja de mim, por isso nunca nos demos bem, ele é igual meu pai, autoritário, cruel e arrogante.

- Deixei o capitão da Guarda real responsável pela missão de Resgate - Digo por fim - Provavelmente eles já devem estar chegando. - faço uma pequena pausa - Meu pai e como responsável do plano e futuro Rei peço para que eu seja o primeiro a falar com a Prisioneira.

-Não!!! - diz seco - Poderá falar com ela posteriormente, esta mulher já me causou muitos problemas, matou grandes Aliados e amigos meus, faço questão da primeira fala ser minha. E isso não é discutível! - disse percebo que está irritado. - A única coisa que posso fazer por você é permitir que me acompanha no diálogo.

- Tudo bem meu pai!

Não adianta discutir com ele depois que toma uma decisão. Faço uma pequena reverência eu me viro para ir embora, porém sou parado com sua fala:

- Assim que ela pisar nesse castelo, quero que me avisem, e a tragam com urgência a sala do trono, também exijo que o Capitão Zennor nos acompanhe, Diga para ele vir armado. - sua fala é fria.

Nem me dou trabalho de responder, só assenti com a cabeça e caminho em direção a porta.

Estou vagando pelos corredores do Castelo, pensando nos problemas que essa conversa pode gerar, meu pai é capaz de perder a paciência e mandar Zennor mata-lá ali mesmo.

Distraído esbarro em alguém no corredor.

- Olha para frente pirralho - É Fracis, meu meio irmão, só ele tem a Audácia de falar assim comigo.

A Assassina De Erisan (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora