Capítulo 20 - Não me provoque

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Me desculpem por sumir, eu realmente pensei em abandonar  a história, mas vou insistir mais um pouco, se perceber que realmente estão gostando, continuo com todo prazer.
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🌷CAPÍTULO NÃO REVISADO🌷

Arealin

Não sei bem se entendi a pergunta. Alguns supõem que a magia nunca existiu, outros falam que foi banida pela a ganância de um rei soberbo, mas eu acredito, que na realidade, ela nunca deixou de existir. A magia está por toda parte, no ar que respiramos, no chão que passamos, no canto dos pássaros... Está em tudo.

- Acredito em tudo que traga esperança, majestade.

Tairos suspira, continuamos a andar pelos corredores em silêncio, porém, ele parece agoniado, inquieto.

- A algo que queira me contar ? - indago pacientemente.

- Não... mas, gostaria de saber, caso alguém lhe falasse que presenciou algo místico, qual seria sua reação? - sua feição demonstra medo, talvez receio da minha resposta.

Continuamos a seguir na caminhada, a qual parece que já dura séculos. Fico em silêncio, refletindo novamente esta outra questão. Respondo da forma mais sincera possível:

- Ficaria feliz, o menor resquício físico de magia, já é motivo para comemorar, mas também para analisar a fundo.

Silêncio, ele parece tentar entender o que eu disse. Nossos passos são lentos. Acabamos de virar à esquerda, direção a qual fica meu aposento.

É nesse corredor também, que se encontram cerca de 15 guardas, todos fortemente armados. Aposto que o menor homem, deve medir cerca de 1.89 cm.

Coitados, tanto tamanho e equipamentos, mas não seriam capazes de me impedir de fugir. Mas como já disse, esse não é meu foco, não precisarei fugir do Castelo, se ele deixar de existir.

Volto minha atenção ao príncipe, e vejo a distância que estamos, é razoavelmente longe, como se tivéssemos medo de nos encostar, como dois fios desencapados, poderíamos explodir na certa. Ele sabe que não gosto de sua presença, o emblema cravado com símbolo da coroa em seu peito, me enoja. Odeio sua família, tenho certeza que este conhecimento ele tem.

Enfim, chegamos na porta luxuosa do meu mais novo quarto. Tairos se mantém no mais absoluto silêncio, daria um dedo para saber o que tanto pensa.

- Chegamos! - diz ele, com o olhar distante.

- É, eu percebi - Às vezes acho que ele é só lesado mesmo.

- Amanhã logo cedo, Zennor vira te buscar, irão a biblioteca traçar o plano para matar o primeiro da lista.

- Não preciso de ajuda, prefiro trabalhar sozinha. - digo irritada

- Não perguntei o que prefere, Arealin, estou apenas lhe comunicando. - ele está sério, assumindo a postura de futuro Rei.

- Então não perca seu tempo dirigindo palavras para mim, se não posso responde-las como quero. - sei que estou começando a passar dos limites, mas é inevitável, apesar do Príncipe ser mais calmo em comparação ao pai, ele também não aceita muito bem ser contrariado.

Tairos se aproxima, os guardas também, todos estão com sentidos ligados, prestando atenção em mim, como se eu pudesse colocar o castelo abaixo em dentro de um minuto... Posso mesmo, burros seriam se duvidassem.

A Assassina De Erisan (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora