Como se fosse nossa última vez

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Kihyun não teve reação por dois minutos. Apenas ficou me encarando, com a boca meio aberta.

— Está mentindo, não está? — ele indagou.

— Estou falando a verdade, Kihyun — peguei sua mão e a coloquei em meu coração — só você conseguiu me atingir.

Uma lágrima escorreu do olho de Kihyun e eu a sequei com o polegar.

— Quero te tocar como se fosse a nossa primeira vez — sussurrei enquanto me deitei por cima dele — quero te beijar como se fosse a nossa primeira vez — afastei sua franja de seus olhos — quero te amar — aproximei meus lábios dos seus — já que é minha primeira vez.

Kihyun passou seus braços por meu pescoço e me olhou profundamente antes de me beijar. Um beijo calmo, carinhoso.
As pernas de Kihyun envolveram minha cintura e ele puxou meu corpo contra o seu. Quando o ar faltou, afastei meu rosto do seu e o encarei. Seu rosto é tão lindo, eu poderia o olhar o dia inteiro sem me cansar.

— Você não está brincando mesmo, Chang? — ele perguntou. Me levantei para retirar a camisa.

— Não, Kihyun — o puxei para que se levantasse. O envolvi pela cintura e o observei — eu amo você. De um jeito bem torto, mas amo.

Ele sorriu. Me sentei na cama e ele se sentou em meu colo. Retirei sua blusa e toquei seu corpo; o alisei de cima à baixo. Beijei o topo de seu ombro, sua clavícula, seu pescoço e então seus lábios cheios. Comecei com um selinho, mas não resisti e pedi passagem com a língua, sendo agraciado com um arfar de Kihyun em seguida. Apertei sua cintura e desci para suas coxas que eu tanto amava: as apertei e nunca quis tanto arrancar aquela calça.
Passei minha mão por dentro da calça de Kihyun e não me contive, logo apertei sua bunda, afastando uma banda da outra para poder penetrá-lo com um dedo. Ele não reclamou quando eu apertei sua bunda e o penetrei.

No lugar disso, pendeu a cabeça para trás e gemeu alto. Acompanhou o movimento de meu dedo com o quadril e vez ou outra murmurava obscenidades.
Adicionei mais dois dedos de uma vez e Kihyun me beijou, tentando conter os gemidos. Ele começou a rebolar e aquilo me excitou mais que o normal.
Não o deixei gozar, até mesmo porque ele se levantou, retirou a calça e eu o puxei para meu colo novamente. O beijei de forma cada vez mais sedenta, e ele me empurrou contra o colchão. Roçou seu membro contra o meu enquanto me olhava de forma provocadora e eu mordi o lábio inferior. Girei nossos corpos e fiquei por cima dele. Abri suas pernas e me posicionei entre elas.
Roçei meu membro perto de sua entrada e ele grunhiu. Me deu um selar rápido e aproximou seus lábios de meu ouvido.

— Me foda como se fosse nossa última vez, Chang — sua respiração quente batia contra meu peito e eu não aguentava mais aquilo. Ele sorriu e eu me despi completamente; aproveitei a deixa e retirei a cueca de Kihyun. O penetrei com dois dedos enquanto ele gemia alto. Beijei e mordi seu pescoço vários vezes — mais rápido, C-Chang — ele pediu manhoso. O olhei contorcer-se e apertar seus dedos contra o lençol.

Sorri travesso e além de adicionar o terceiro dedo, aumentei a velocidade. Kihyun gozou pouco depois e praguejou. Beijei sua tez e ele me observou.

—!Eu também te amo de um jeito torto — murmurou antes de me girar e ficar por cima de mim. Deu um sorriso ladino e tocou meu membro: o pôs em sua entrada e cavalgou nele. Pendi minha cabeça para trás e arranhei suas pernas enquanto ele se preenchia com meu membro em sua entrada apertada.

Kihyun era quente, era delicioso. Suas bochechas rosadas, a boca entreaberta e a indecisão entre gemer ou me xingar era visível nele: e eu estava adorando observar aquilo. Apertei sua bunda, e como sempre, dei um tapa ali. Kihyun não reclamou. No lugar disso, deu um sorriso travesso e subiu e desceu cada vez mais rápido, me fazendo morder o lábio inferior ao conter um gemido extremamente alto.

— C-Chang... — seu peito subia e descia. Não me controlei e toquei seus mamilos vermelhinhos, os puxando e os massageando — ... kyun — ele gemia meu nome de forma muito sexy, eu explodiria em breve.

Não demorou para que gozássemos e Kihyun jogou seu corpo ao lado do meu. Me ajeitei para o olhar e sorri quando ele me olhou também. Dei um beijo em sua bochecha e o cobri com o lençol quando ele se ajeitou na cama.
Kihyun fechou os olhos e sua respiração, aos poucos, voltou ao normal e eu acariciei seu cabelo até que ele pegasse completamente no sono.

MAID 「 Changki 」Onde histórias criam vida. Descubra agora