Eu estava sentado no sofá, assistindo televisão e bebendo um pouco do vinho que encontrei em cima da mesinha quando a melhor visão da noite apareceu: Kihyun estava tampando minha visão da televisão, mas valeu a pena. Ele estava vestido com minha blusa social e retirou o copo de minhas mãos. Se sentou em meu colo e sorriu.
Acariciei sua bochecha e o beijei.— Vou contar para meu pai — ele entreabriu os lábios — sobre nós.
— Tem certeza?
— Não aguento mais fazer de conta que você é meu amigo, Kihyun.
— E eu sou o quê? — ele me provocou. Sorri.
— Se você quiser, pode ser meu namorado — Kihyun sorriu largamente e assentiu. Me deu um beijo calmo e doce.
– Quero.
Entrelacei meus braços em sua cintura.
— Meu pai provavelmente vai surtar ou querer falar com você — disse — ele pode até me bater.
— Chang — Kihyun tocou minha bochecha — eu não me importo se você não falar. Eu não quero que ele te machuque — toquei sua mão.
— Eu não vou desistir de você, Kihyun.
[...]
Nós saímos do hotel pela madrugada, e depois que deixei Kihyun em casa, bati à porta do escritório de meu pai.
Não esperei que ele estivesse acordado, então quando ele disse "entre", meu coração parou.
Eu provavelmente seria espancado hoje.
Respirei fundo e empurrei a porta.— Chegou cedo, Changgie — sorriu ao retirar os óculos — o que precisa?
— Conversar.
— Vá em frente.
— Pai — molhei os lábios — eu me apaixonei por Kihyun.
— O filho de Song? — assenti e ele riu — você por acaso bebeu?
— Não.
— E está me dizendo isso por quê?
— Quero que você me aceite — cerrei os olhos — e aceite Kihyun também.
Ele levantou da cadeira e respirou fundo.
— Vocês já transaram?
— Muitas vezes — ele chiou e eu senti o tapa em meu rosto.
— Você é uma vergonha, Changkyun. Eu não quero que você seja parte de uma minoria nojenta.
— Você não pode controlar meus sentimentos!
— Eu sou seu pai, Changkyun. Eu sei o que é melhor para você.
— Não sabe merda nenhuma! — exclamei — a única coisa que você sabe fazer é se preocupar com as aparências e não liga para ninguém que está perto de você! Você me mandou para a Irlanda quando soube que eu beijei um garoto qualquer em uma festa. E quando eu voltei, fez de conta que nenhuma porra aconteceu.
Respirei fundo.
— Você não quer saber o que é melhor
para mim — disse entredentes — você quer saber o que é melhor para você.— Não eleve o tom de voz para mim, Changkyun! — senti outro tapa — quanto você quer para esquecer esse garoto?
— Eu amo Kihyun, eu não vou desistir dele! — outro tapa.
— Esqueça-o.
— Não.
— Vai me confrontar até quando?
— Até você dizer "sim, Changkyun. Eu respeito sua escolha".
Meu pai riu desdenhoso.
— Pegue — me entregou seu cartão — saia de casa. Não o quero aqui. Seja feliz com Kihyun, só não apareça aqui nunca mais.
Minha mãe abriu a porta, e pelo seu olhar, ela deve ter ouvido tudo.
— Você não pode fazer isso com ele — disse e retirou o cartão de minha mão — como mãe, e como sua esposa, eu não o deixo tratar assim.
— Já estou com dores de cabeça o suficiente, apenas saiam daqui.
— Ele te ouviu, então agora você me ouve — eu nunca vi minha mãe desse jeito — Changkyun finalmente está gostando de alguém, e eu conheço Kihyun. Ele é um bom garoto. E sei que tudo que você preza é dinheiro, então pense assim: uma união entre a família Shin e a família Lim.
Meu pai arqueou uma das sobrancelhas. Dinheiro, claro. Como eu nunca pensei em dizer isso?
— Você vai ser mais rico — ela falou — então o deixe amar quem quiser sem reclamar.
Engoli em seco e minha mãe me olhou.
— Venha, vamos para o quarto, Changgie — ela me puxou pelo pulso e deixamos a sala de meu pai. Minha mãe suspirou de alívio — ele te machucou muito?
— Estou bem, mãe — sorri.
[ 🍶 .*+ ]
OLHEM ISSO PQP
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MAID 「 Changki 」
Fiksi Penggemar"Meu nome é Yoo Kihyun, e eu sou filho da empregada da casa dos Lim." #433 em fanfic - 20/08/18 #502 em fanfic - 25/10/18 #372 em fanfic - 06/04/19 #266 em fanfic - 11/04/19 #271 em fanfic - 15/04/19 1ª revisão: 01/01/2019 © pinkihyunnie, 2018. Capa...