Capítulo 59 - Suspeito.

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Laís Narrando

- Meu coração palpitava, minha respiração estava pesada e ver aquele homem dentro daquele terno me deixava paralisada.

Yago - Se for pra perguntar sobre o seu antigo professor de natação, não... eu não achei nada ainda. - Disse sério e eu prendo a respiração por um tempo meio nervosa.

Eu - É uma pena, eu realmente quero estar cara a cara com ele. - Solto o ar e ele me olha com curiosidade.

Yago - Por que você e seu pai querem tanto achar esse cara? - Virou sua bebida toda.

Eu - Não costumo contar isso para qualquer pessoa. - Desvio o olhar dele e sinto sua mão tocar em meu queixo me fazendo olhá-lo.

Yago - Pode contar pra mim, farei o possível e o impossível para te ajudar se eu souber do que se trata. - Abriu um meio sorriso.

Não falei nada por alguns segundos, minha cabeça começou a rodar e meus pensamentos começaram a ficar a mil. Ele tira sua mão de meu queixo e eu dou um passo para trás pensando se eu realmente deveria contar algo tão pessoal.

Eu - Fui abusada por essa cara. - Limpo a garganta e ele arregala os olhos surpreso.

Yago - Eu... nem sei o que dizer. Deve ter sido horrível... - Começou a gaguejar ainda surpreso.

Eu encaro seus olhos e não me aguento começando a chorar lembrando das coisas que tinham acontecido comigo naquela época.

Eu ainda ficava mexida com a história toda e aquilo me doía bastante, sinto os braços de Yago me envolverem e eu retribuo o abraço encostando minha cabeça em seu ombro.

Yago - Vamos achar esse cara, tá bom? - Beijou o topo da minha cabeça e eu apenas assinto não querendo soltá-lo.

Do nada o celular dele toca e assim que ele pega eu vejo escrito no visor "Pai". Ele pede licença e se vira de costas indo atender a ligação.

Depois de ficar alguns minutos com seu pai no telefone ele volta em minha direção e guarda o celular no bolso e suspira.

Yago - Chamei meu pai para vim aqui depois que jantarmos, ele vai me dar algumas informações da escola já que ele também já trabalhou lá. - Ajeitou seu terno.

Eu - Espera, como é? Tipo, é de geração para geração? - Fico confusa e ele rir de leve.

Yago - O dono do lugar era amigo do meu pai e na época ele precisava de um emprego e essa foi uma grande oportunidade. Eu até fiz natação lá e quando eu cresci meu pai me colocou lá dentro também como um funcionário e como eu fui muito bom no ramo, hoje em dia o local é meu. - Me explicou sem muitos detalhes.

Eu - Pensei que você não tinha mais pais. - Falo sem pensar e ele acaba gargalhando.- Aí meu Deus, desculpa! Eu não queria...

Yago - Sem problemas, minha mãe já morreu faz algum tempinho mas meu pai continua aí vivo e rabugento. - Rolou os olhos.

MEU MUNDO, NOSSO MUNDO 3° - Eternamente Meu MUNDO, Seu mundo, final. 🌎❤️Onde histórias criam vida. Descubra agora