MEU MUNDO, NOSSO MUNDO 3° - Eternamente Meu MUNDO, Seu mundo, final. 🌎❤️

Capítulo 63 - Evandro.

Matheus Narrando

- Saio atrás de Laíla e vejo a mesma encostada no carro chorando abraçada com o Mike, minha cabeça parecia que ia explodir de tanta informação sendo processada.

Laíla - Amor, eu... - A interrompo antes que eu discutisse com ela ali mesmo.

Eu - Não diga nada apenas entre no carro e vamos para casa. - Meu tom sai rude e eu entro no carro vendo ela entrar também.

Respiro fundo dando partida e seguro o volante com força tentando segurar a raiva e o choro.

Laíla - Eu queria ter te contado! - Disse do nada.

Eu - Queria?! Se você quisesse mesmo ter me contado você falaria antes de sairmos de casa! Assim eu me preparava psicologicamente e também para o escândalo que foi na casa da sua mãe. - Falo com raiva.

Laíla - Eu estava confusa! Na verdade, eu nem queria essa criança. - Sua voz estava embargada.

Eu - Se você não queria, muito menos eu. E nem vem brigar comigo por ter dito isso, eu sempre deixei claro que eu não estava e não estou pronto para ser pai, não agora. - A olho de rabo-de-olho vendo ela encarar a janela.

Ficamos em silêncio, eu apenas escutava o choro baixinho dela. Respiro fundo odiando ver ela daquele jeito e coloco minha mão em sua coxa acariciando a mesma lentamente e ela deita sua cabeça em meu ombro evitando soluçar.

Eu - Nenhum de nós dois estamos prontos para isso agora mas eu farei o possível e o impossível para ser um bom pai. - Falo ainda olhando para frente.

Laíla - Aposto que não fará muito esforço pra isso acontecer. - Sussurrou e eu seguro o sorriso.

Depois disso, ela fecha os olhos e depois de uns minutos acaba adormecendo me fazendo ir pensativo o caminho todo.

De uns dias pra cá eu andei estudando para fazer a prova do exército, meu sonho sempre foi entrar e crescer lá dentro cada vez mais. Eu sabia que teria a Laíla aqui fora me esperando e sabia também que as únicas coisas que eu perderia era algumas novidades sobre seu novo emprego ou alguma fofoca de família.

Mas com um filho seria diferente, eu não perderia alguma novidade tão idiota e sim um momento que para mim seria mágico. O chorinho de noite, os primeiros passos, a primeira fala, a bagunça, as tentativas de banhos e o perfume gostoso de bebê e entre outras coisas... Eu não me perdoaria se perdesse todos esses momentos.

Eu - Laíla? Chegamos. - Desligo o carro e ela levanta cabeça sonolenta coçando o olho.

Destravo as portas e saio com o Mike me espreguiçando vendo o porteiro de minha mãe vim nos receber.

Laíla - O que estamos fazendo aqui? Pensei que íamos para casa. - Saiu do carro e se encolheu em seus braços por conta do frio.

Eu - Mudei de ideia. Não vamos passar o natal em casa se lamentando pelo o quê aconteceu. - Estendo minha mão e ela pega na mesma entrelaçando nossos dedos.

Falo com o porteiro e o mesmo avisa minha entrada ao pessoal, deixo o cachorro com ele e em seguida eu entro com ela sendo recebido pelos meus pais.