Agora tudo será diferente, os filhos cresceram, os netos vieram, a família ficou enorme...
A história contará agora a vida dos filhos, e como os nosso personagens queridinhos estão depois de velhos.
Será que agora...eles encontram a paz de vez? ❤️
...
- Acordo com o balançar do carro, abro meus olhos e vejo meu irmão dirigindo. Ao meu lado, estava Laíla e Laís com umas caras tristes. Já sabíamos da morte da Agatha e eu já tinha chorado horrores na noite passada.
Brian - Prontinho, espero que fiquem bem. - Estacionou o carro em frente á escola.
Ninguém disse nada, nos três tínhamos entrado e saído mudas daquele carro. O café da manhã tinha sido horrível, ninguém comeu e ninguém pronunciou nenhuma palavra sequer.
Laíla - Valeu meninas, vou direto para minha sala. - Forçou um sorriso e ajeitou sua mochila nas costas apertando os passos.
Laís - É um milagre ela entrar antes do sinal bater. - Continuou andando ao meu lado e eu sorri forçado.
Eu - Acho que não vou ficar na escola, eu não estou com um pingo de cabeça para aturar matérias novas e professores gritando com alunos enquanto passa uma matéria chata. - A olho e ela me encara.
Laís - Eu te entendo, está sendo mais difícil pra você do que para mim e pra Laíla. - Ajeitou seu cabelo.
Eu - Pois é, eu convivi com ela a anos. - Olho para a entrada da escola.
Laís - Vai lá, sei que está doida para sair daqui logo. - Beijou minha bochecha e me abraçou.- Se cuida...
Não penso duas vezes e dou meia-volta saindo da escola o mais rápido possível. Eu não sabia para onde eu iria, eu só queria ir para algum lugar que desse para relaxar.
No meio do caminho eu vou desviando dos pisos rachados tentando me distrair e do nada sinto alguém segurar meu braço me puxando.
Me viro com lágrimas nos olhos e levanto o meu olhar dando de cara com o Arthur. Ele não diz nada, apenas me abraça com força começando á chorar com sua cabeça em meu ombro.
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Eu não me aguentei e acabei desabando em seus braços também, só nós dois sabíamos o que a Agatha tinha feito por nós e pelo nosso antigo namoro.
Arthur - Me diz que isso não está acontecendo... - Sussurrou ainda abraçado comigo.
Eu - Bem que eu queria. - Me separo dele secando suas lágrimas.
Arthur fecha os olhos sentido o toque do meu dedo em seu rosto e o mesmo acaricia minha mão de leve a beijando em seguida.
Arthur - Vou senti falta dela, principalmente de quando ela falava que nós iríamos ter uma bela família e no fim ela sempre dava um sorrisinho de apoio. - Deu um sorriso fraco.