MEU MUNDO, NOSSO MUNDO 3° - Eternamente Meu MUNDO, Seu mundo, final. 🌎❤️

Capítulo 71 - Apagando provas.

Matheus Narrando

- Eu estava no meu quarto olhando pela janela, Laíla abraçada com o seu pai quando alguém bate na porta me fazendo falar um "entra".

Major - Licença. - Entrou e encostou a porta devagar.

Eu - Precisa de algo? - Saio de perto da janela e me sento na beirada da cama.

Major - Na verdade eu vim te apresentar algumas casas ou apartamentos. Sua mãe já tinha te dado um e te deu a chave e tals, mas acho que quem deveria escolher é você. - Abriu o notebook em uma de suas mãos e me entregou.

Eu - Não precisa fazer isso, eu sei me virar. - O olho sério.

Major - Aceitou o presente da sua mãe. Custa aceitar o meu agora? - Ergueu a sobrancelha cruzando seus braços.

Suspiro sabendo que dizendo "sim ou não" não mudaria muita coisa, então foco na tela em minha frente e começo a analizar os apartamentos.

Major - Gostou desse? - Perguntou dando um riso ao perceber que eu olhava fixamente um apartamento que se encontrava no Brasil.

Eu - Sinto falta de lá. - Não tiro o olho da tela.

Major - Bom, a escolha é sua. - Deu de ombros indo até a janela.

Eu - Eu teria que falar com Laíla antes e você com a minha mãe já que ela está tão animada com a vinda do bebê. - Fecho o notebook e lhe entrego novamente.

Major - Com ela, eu me viro. - Disse e se retirou.

Era bom ser mimado, ter tudo sem pedir e sempre ter atenção mas também era chato. Como eu iria crescer de verdade tendo tudo sem gastar um centavo? No Brasil eu teria uma chance de ser independente de vez, já que não teria familiares por perto se intrometendo em tudo.

A porta se abre novamente e Laíla entra com seus olhos inchados, me levanto automaticamente e ela entra no banheiro fechando a porta e a trancando.

Eu - Amor?

Laíla - Me deixe quieta. - Pediu entre soluços.

Eu - Se precisar, eu estarei aqui fora. - Me distancio e me deito na cama de barriga para cima e com as minhas mãos em minha nuca.

A vida de Laíla estava virando de cabeça para baixo e, automaticamente, a minha também. Mas não quanto a dela, eu ainda tinha uma parte da minha família, ela não.

Meu celular toca e no visor aparece o nome do Brian, atento a chamada e me retiro do quarto descendo as escadas quase correndo.

~~ Ligação On ~~

Eu - Oi, Brian.

Brian - Só estou ligando para dizer que se você magoar a minha filha, se eu souber de algo que eu não goste e se você for um péssimo pai. Eu te mato e te jogo em um rio podre qualquer. - Sua voz era grossa e rude.