MEU MUNDO, NOSSO MUNDO 3° - Eternamente Meu MUNDO, Seu mundo, final. 🌎❤️

Capítulo 49 - Sem brincadeiras. 🚫

Maratona: 05/05 💕

Rodrigo Narrando

- Minha cabeça doía muito, me levanto do chão meio desnorteado e vejo um pouco de sangue ali. Minha visão estava toda embaçada e demorou um tempo para voltar ao normal.

Eu - Aí... - Resmungo colocando a mão atrás da minha cabeça vendo mais sangue e olho em volta.

Eu não conhecia aquele lugar, era um quarto pequeno com apenas uma cama de solteiro com uns lençóis sujos de sangue, o que fez o meu corpo estremece por inteiro.

Dou mais uma olhada e vejo um berço, pisco minhas pálpebras várias vezes coçando as mesmas em seguida e ando com dificuldade até o mesmo.

Ao chegar perto, vejo meu irmão deitado ali com umas marcas roxinhas e meu coração dispara. Pego o mesmo com rapidez e o balanço tentando acorda-lo desesperado.

Eu - BERNARDO?! - Grito me sentando no chão com ele.

Ele não reagia, ele nem sequer se mexia. Começo a chorar e coloco meu ouvido perto do seu nariz sentindo sua respiração fraquinha.

-- Ele é um bebê, UM BEBÊ! Quem iria fazer mal para um bebezinho? --

Ainda chorando, aperto ele contra o meu peito e me levanto desnorteado. Eu não sabia o que fazer, eu estava perdido e não sabia o motivo dele e eu estarmos ali.

Eu - QUE MERDA É ESSA?! - Grito com a voz embargada vendo uma câmera focada em mim.

Cada vez mais meu irmão estava ficando roxo e eu só sabia chorar de desespero. Uma televisão velha atrás de mim é ligada e eu olho com atenção vendo a filmagem de um outro quarto menor.

A câmera estava focada na cama e nela tinha uma menina jogada de qualquer jeito ali, cerro os olhos tentando ver quem era e me aproximo da televisão quase colando minha cara nela.

Um homem do nada entra no quarto da garota e olha em direção a câmera me fazendo da uma passo para trás por impulso, ele estava com uma máscara de palhaço "V" de vingança.

-- Isso significa algo? --

Ele da um tchauzinho sabendo que eu estava assistindo aquilo e se aproximou da garota pegando a mesma pelo cabelo desacordada e arrastou mais para perto de si lambendo o rosto dela e colocando sua mão por dentro de seu vestido.

Eu - Manu...MANUELA?! TIRA A MÃO DELA SEU BABACA! - Grito desesperado chutando a porta que estava trancada ainda com o meu irmão em meus braços.

A televisão desliga de novo não me deixando ver o que iria acontecer e eu começo a rodar aquele quarto todo ficando maluco.

Eu - Isso só pode ser um sonho... - Comento comigo mesmo cerrando meus dentes um no outro.

Meu irmão já estava ficando gelado, me sento no chão e a única coisa que se passou pela minha cabeça foi fazer uma respiração boca-boca e pressionar seu peito vendo se ele voltava a respirar normalmente ou algo do tipo.

Demorei uns dez minutos tentando fazer isso certo, no final ele acabou ficando com a respiração melhor do que antes mas ainda continuava roxinho com algumas marcas de espancamento.