Gabriel Narrando
- Eu estava de folga do trabalho e tinha decido dar uma cochilada no sofá enquanto Duda não chegava do mercado com as coisas do almoço mas acordei com algo batendo na minha testa.
Rafaella - ACORDA, VAGABUNDO! - Batia seu urso em mim gritando que nem maluca.
Eu - Que palavreado é esse, Rafaella? Depois sua mãe vem botar a culpa em mim dizendo que eu que te ensino à falar essas coisas. E me dá essa merda. - Arranco o urso da mão dela jogando longe.
Rafaella - Mas quem disse que eu não escutei essa palavra vindo de você? - Colocou as mãos na cintura.
Eu - Eu disse e te pago dois reais pra você concordar comigo e não colocar a culpa em mim caso sua mãe escute você falando isso um dia. Me levantei arrumando meu short.
Rafaella - SÓ DOIS REAIS?! Que pão duro. Dá nem pra comprar um pirulito. Vagabundo. - Sacudiu a cabeça rindo.
Eu - Amada? Seu pirulito tem o quê? Vem com a baba de algum famoso? E para de falar vagabundo, Rafaella. - Vou em direção a cozinha pegando uma caixa de cereal.
Rafaella - Meu pai deixa eu falar vagabundo. - Ao dizer isso, lhe encarei na mesma hora.
Eu - Seu pai sou eu.
Rafaella - E o Rafael também! Ele me daria cem reais pra eu não falar vagabundo. - Fez um bico debochado.
Eu - E eu vou te dá um soco por já está perturbando meu juizo já cedo e por está repetindo sem parar essa palavra, Rafaella. - Preparo meu cereal ouvindo ela bufar.
Rafaella - Podemos ir na casa da tia Luany hoje? Quero ver a Mille. - Sentou do meu lado roubando um pouco do meu cereal.
Eu - SAAAAAAAAI! É MEU. - Levanto a vasilha.
Rafaella - ME DÁ SÓ UM POUCO, PAPAI. - Gritava tentando alcançar minha mão.
Eu - Agora eu sou seu pai, né? Vai pedir o Rafael. - Faço careta.
Eduarda - Cheguei, crianças!!! - Espalhou as compras na bancada da pia.
Rafaella - Mãe, só tem o Gabriel de criança. Eu não sou criança. - Cruzou os braços me fazendo rir.
Eu - Vou nem discutir com você. - Reviro os olhos.
Eduarda - Mas já estão nessa implicância um com o outro? - Começou à guardar tudo nos armários e geladeira.
Eu - Ela que me acordou batendo um urso na minha cara.
Rafaella - E ele que começou a brigar comigo dizendo que eu não podia falar vaga... - Tampo sua boca na hora.
Eu - VAGALUME! Não se pode falar vagalume... - Fuzilo a Rafa com o meu olhar e ela ri.
Eduarda - Quê?
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MEU MUNDO, NOSSO MUNDO 3° - Eternamente Meu MUNDO, Seu mundo, final. 🌎❤️
Novela JuvenilAgora tudo será diferente, os filhos cresceram, os netos vieram, a família ficou enorme... A história contará agora a vida dos filhos, e como os nosso personagens queridinhos estão depois de velhos. Será que agora...eles encontram a paz de vez? ❤️ ...