Christian
Suspiro aliviado e sorrio, satisfeito comigo mesmo. Os empresários presentes também sorriem enquanto se levantam e ajeitam os seus papéis em suas pastas. Meu pai também sorri e caminha na minha direção, me envolvendo em seu abraço.
- Cada dia que passa mais orgulho eu tenho de você, Christian. - ele murmura feliz, me abraçado novamente.
- Obrigado, pai, significa muito para mim.
- Eu sei, filho, mas é a mais pura verdade. - ele aperta o meu ombro antes de se virar e começar uma conversa descontraída com os outros homens de negócios que não me apavoram em momento algum.
Meu celular vira o meu bolso e eu o pego, sorrindo para o nome que brilha na tela.
Ana...
Ei floquinho, como foi passar três horas na companhia de homens velhos? Já estou sentindo cheiro de museu...
Gargalho com a sua mensagem, digitando uma resposta rapidamente.
Não foi nada fácil e admito que o cheiro não é lá muito bom, mas não tenho como fugir... Que tal dar o ar da sua graça?
Espero impaciente pela sua resposta, caminhando até as minhas janelas do chão - ao - teto. O sol brilha lá fora enquanto aqui dentro está tudo fresco. A voz do meu pai rompe em uma gargalhada gostosa, me deixando feliz.
- Christian. - meu pai me chama, gesticulando em direção aos velhos na nossa sala de reunião.
Caminho a passos rápidos até eles e coloco um sorriso nos lábios.
- Você foi realmente muito bom, Christian. Só espero que continue assim após seu pai se aposentar. - olho para o meu pai com sobrancelhas arqueadas.
- Aposentar? - pronuncio a palavra como se fosse a palavra mais depravada do mundo.
Que merda é essa?
- Vamos falar sobre isso mais tarde. Tenho uma informação importante para te passar. - ele sussurra e sorri.
- Pode falar, pai, estou com tempo. - lato, exasperado.
- Mais tarde. - ele me lança um olhar duro que me fazia tremer quando era criança, mas não mais.
- Então, Christian, quando pretende se casar? - arregalo meus olhos e fito o senhor Clark que me encara com notório divertimento.