Hands Of Destiny

☆Cap 15☆

Boa leitura! 🌹💕

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Conseguimos com muita luta, falar com os garotos. Estava um silêncio triste e doloroso naquele lugar.

Eu havia ficado afastado do Louis a um tempo, ao entrarmos no porto havia uma lotação de pessoas desconhecidas, além dos tripulantes de seu barco, isso nos empurrou para longe um do outro.

Era ruim não saber como ele estava naquele momento difícil.

Com um tempo nos encontramos em frente do barco.

Todos me explicaram que eles costumam fazer uma homenagem aos tripulantes que perdem suas vidas.

Eram gravados no casco do barco o nome do falecido, assim estaria ali para sempre,nos acompanhando nas próximas aventuras.

Stan era o primeiro nome onde o dono não foi morto em batalhas, Stan foi assassinado, não em uma batalha, mas sim covardemente a luz do dia.

Isso me faz ter pensamentos ruins sobre o que fiz no passado.

Pouco podíamos fazer além de nos entristecer com a ida repentina.

- Como pode sentir tristeza por Stan... Quer dizer... Não que eu não sinta,pois doí em mim. Mas você? Ele te tratava mal desde o início. - Niall não quis ser maldoso,ele havia ficado apenas curioso com essa situação.

-Isso não é motivo, ele pode ter sido péssimo comigo,mas ele morreu. Isso agora se torna outro assunto,talvez empatia.

E o silêncio dominou.

Ao longe vi Louis, que após ter colocado o nome de Stan no casco, havia se afastado de todos. Novamente longe de mim.

Estava com um caderno de capa dura em mãos, onde movimentava de maneira frenética uma pequena caneta.

Onde ele conseguiu isso?

Quis me aproximar, mas cogitei antes que ele podia não gostar de minha presença nesse momento.

E ai ele parou com os riscos absurdos, e mudou a expressão de repente.

Foi minha deixa para me chegar devagar.

-Louis? O que esta fazendo? - Falei mais como um sussurro.

-Desenhando.

Me aproximei um pouco mais para ver que se tratava de um símbolo, logo me lembrei do símbolo horrendo cravado na faca que matou Stan.

Então é isso...

- Sente sua sanidade?

Por que eu não sinto a minha.

-Nada. - Sorriu sem muito humor.

Não havia nada que pudesse mudar o clima que rondava nossa volta, estava no ar e em cada partícula que respiramos. Era impossível mudar o que ocorreu.

- Não quer ir fazer algo? Clarear a mente? - Questionei sem saber muito o que fazer.

Ele continou com o olhar no caderno em mãos.

O deixando de lado apenas depois de alguns minutos, que pareceram anos, tirando o desenho e guardando no bolso, jogou o caderno em um lugar qualquer.

-Obrigado Harry, vamos mandar os meninos para suas respectivas casas, não há o que fazer aqui no Porto. Pode ser perigoso.

Com muita luta ele afastou os garotos dali, dizendo que a homenagem fora feita e palavras de consolo a cada um, as lágrimas de Louis pareciam querer transbordar de seus olhos, ele não seria capaz de deixar isso ocorrer.