Capítulo 25

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ATENÇÃO: Leia escutando: Basic Instinct — The Acid. ( no fone de preferência, música nas mídias)

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Vocês são demais!!!

Anthony Wablers.
Antes que eu pudesse bater na porta, Alexander a abriu, seu cabelo estava totalmente fora do lugar, não que fosse novidade, mas parecia estar mais bagunçado que o normal, ele mal me olhou, mas deixou a porta entreaberta e sumiu dentro de seu próprio apartamento, era uma deixa para que eu entrasse, ótimo.
O seu apartamento estava estranhamente organizado, e Alexander me esperava na sala com uma garrafa de whisky à espera, ele apontou o sofá para que eu me sentasse, porém eu continuei em pé, me indicou um copo para que eu bebesse com ele entretanto eu neguei.
— Não estou aqui para beber com você como se fossemos melhores amigos Alexander.
Ele derramou-se no sofá e balançou um pouco seu copo, em seguida sorriu.
— Nunca disse que éramos amigos meu irmão, é só que existe uma particularidade, em estar com você aqui, em meu apartamento tomando um porre.
Encarei-o sério.
— Você sabe muito bem porque vim até aqui, imagino.
Ele bebeu mais uma golada e gargalhou.
— Creio que veio me perguntar se fiz novamente um bom trabalho em pegar os seus restos.
Fechei minha mão em punho e respirei fundo, era impossível que ele estivesse mesmo levando aquela conversa a sério.
— Não se preocupe irmãozinho.
Ele continuou com arrogância.
— Eu fiz sim sexo com ela, sem dúvida muito mais vezes do que você, pelo que escutei por aí, e sem nenhuma proteção como já deve vir em sua mente, então sinto em lhe informar mas não vai ser dessa vez que você será pai.

Mesmo que sua provocação me deixasse irado, fui incapaz de não deixar escapar um suspiro de alívio.

— Embora eu adorasse saber como você contaria essa excelente notícia a nossa querida Dakota.

Eu me levantei, estava cansado daquele jogo.
— Não se atreva...
Ele me interrompeu.
— Não se preocupe meu irmão. A criança será muito bem assumida e terá um pai de verdade que a proporcione uma vida excelente, você não precisa se preocupar.
Eu queria encontrar alguma ironia ou algo de diferente em seu olhar mas somente vi sinceridade.

— Porque está fazendo isso?
Questionei. Ele me encarou estranhamente sóbrio, embora não parecesse a segundos atras.

— Porque não sou um maldito moleque, o que você esperava? Que eu deixasse a criança sem nome?

Continuei fitando intensamente os olhos dele.
— Sabe muito bem que não estou falando disso.

Ele me encarou de volta.

— Pois do que fala então?
Ele me faria dizer, maldito.

— Você poderia prolongar essa história, poderia pedir que ela fizesse o DNA antes de concluir isso, poderia estar nesse exato momento contando a Dakota que ela está grávida e que eu posso ser o pai. Você poderia acabar com meu casamento, poderia novamente ter sua chance com ela.

Eu odiava admitir aquilo mas era verdade. Ele me encarou sério dessa vez, eu nunca vi meu irmão tão sério na vida.

— Ao contrário do que pensa meu irmão, eu tenho caráter, eu amei Dakota todos esses anos, mas nunca foi um amor egoista.
Dessa vez ele desviou o olhar do meu.
— Eu sempre quis o melhor para ela, e foi exatamente por isso que eu sempre suportei o fato dela estar com você, desde que estivesse feliz. Eu me aproximei dela no tempo em que vocês estiveram separados porque acreditei que você nunca a mereceu, e ainda acredito nisso, mas ela sempre amou você, e embora, eu odeie admitir isso, ela nunca seria feliz comigo como é com você.

Um silêncio de repente tomou a sala.
Então ele sorriu.
— Ou talvez, após esse discurso totalmente moralista eu possa lhe dizer, que talvez o motivo seja que eu quero ser pai, talvez assim, eu possa ter algo que você não tem, afinal, não foi sempre nisso que a nossa vida foi baseada? Competição?! Agora faça um favor a nós dois, e esqueça essa história.

(Revisão) O Preço da TraiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora