Dois

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ANASTASIA

Eu fiz tudo por ele, para ele

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Eu fiz tudo por ele, para ele. Para o meu Christian. Meu cabelo estava um pouco mais curto, mas não muito, minha pele nunca esteve tão lisa e o meu coração nunca ficou disparado como está agora.

Da janela do meu quarto eu observava a movimentada Nova York enquanto imaginava todas as coisas sujas e deliciosas que Christian e eu faríamos juntos.

Durante essas duas semanas de espera nós nos falamos algumas vezes, mas hora alguma tocávamos no assunto que mais me incomodava: seu namoro. Christian foi muito discreto em relação a isso, pelo menos comigo.

Papai entrou no meu quarto ontem a noite enquanto eu acabava de arrumar as minhas malas com uma expressão triste no rosto. Eu me preocupei, lógico. Tive medo dele estar sentindo alguma coisa já que sua saúde não está lá uma maravilha, mas a sua tristeza era por causa de Christian, ou melhor, de Leila.

Escutei, com um sorriso nos lábios, papai suspirar enquanto me contava que Christian tinha demitido a assistente. Ele me pediu para não ser um problema para Christian e também para ajudá - lo enquanto ele não conseguia uma nova assistente pessoal.

Eu sorri, resignada, e lhe prometi ser o mais útil possível. Principalmente na hora de chupar seu pau ou acompanhá - lo com notório orgulho às festas e jantares que ele prontamente me disse que participaríamos.

A voz de Christian ecoando pelo apartamento fez a minha pele se arrepiar e a minha boceta pulsar. Eu já estava excitada e nem o tinha visto ainda. Quando saí do quarto e fui em sua direção eu tive que lutar contra a vontade de me lançar em cima dele, além de controlar o desejo de jogar da janela uma das empregadas que veio com a desculpa de limpar a sala só para ter seus olhos sobre o meu cara.

Meu pai fez uma cena clássica mas que realmente me emocionou. Eu amo esse velho com tudo o que eu tenho, com todo o meu amor mesmo. Apesar da sua fé cega, meu pai foi o melhor de todos e não se deixou abater com a perda da minha mãe, pelo menos não na minha frente.

Ele me estendeu a mão quando caí e me disse palavras de apoio quando eu duvidei de mim mesma. Ele acreditou em mim quando ninguém mais acreditou e enfrentou muita coisa para cuidar de mim, da sua carreira e da sua esposa que vivia doente.

Guerreiro...

Que melhor palavra para defini - lo?

— Ray não parece muito certo sobre deixar a sua garotinha ir para Seattle, mesmo que comigo. — Christian murmura assim que o elevador se abre, no térreo.

Seu carro já está a nossa espera e Taylor está junto do automóvel, aguardando - nos pacientemente. Assim que nos vê, ele faz seu caminho até nós e pega as minhas malas, sorrindo para mim.

— Senhorita Steele.

— Taylor. — o cumprimento com um sorriso. — Ele só está um pouco apreensivo que eu possa atrapalhá - lo agora que não tem mais uma assistente pessoal. E claro, que vou me machucar de alguma forma. — rebato a sua observação anterior e reviro os olhos, enfastiada.

I Want Your LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora