Quatro

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ANASTASIA

Eu acordo em uma cama vazia e com o quarto iluminado pelo sol forte. Christian me disse que em  Seattle é muito chuvoso, mas hoje parece que o dia terá sol brilhando e calor.

É um pouco depois das oito e eu chuto os lençóis para longe, sorrindo para a minha nudez. Tenho certeza que, se papai pudesse me ver agora, estaria horrorizado e isso faz o meu sorriso crescer ainda mais.

A dorzinha entre as minhas pernas também é culpada pelo meu sorriso. Me alegra saber que Christian esteve ali e só ele, mais ninguém. Nunca me faltou oportunidades de perder a minha virgindade, mas hoje, refletindo sobre essas mesmas possibilidades, eu não me arrependo. Esperei por um homem de verdade que prometia ser o que eu precisava, mas que na verdade foi muito mais que eu poderia imaginar.

Deus do sexo.

Foi assim que uma revista tinha titulado Christian alguns meses atrás. Ele sempre foi a personificação da perfeição, pelo menos pelos meus olhos, mas ler e depois ver do que ele era capaz, senti-lo foi além de gostoso. E eu quero de novo. Sempre.

Com um sorriso largo, me aventuro no no enorme banheiro de Christian. Paredes marfim, toalhas brancas, espelho de corpo inteiro, box que caberia livremente dez pessoas, banheira redonda e espaçosa que me provoca pensamentos. No suporte, um shampoo de maçã verde e sabonete líquido estão lá para mim, assim como os perfumes, hidratantes e outras coisas que ele comprou só pra mim.

A água é quente e o jato forte. Me enfio debaixo da água e inclino minha cabeça para trás, relaxando meus músculos tensos e fazendo planos sobre o dia de hoje.

Christian está sentado à mesa quando eu me aventuro pela casa. Ele está digitando furiosamente no notebook enquanto a televisão está sintonizada na CNN e a repórter emite dados sobre a situação financeira em território chinês e com isso pode afetar o mundo. Uma linha firme se forma entre as suas sobrancelhas até que ele para de digitar e descansa o polegar esquerdo nos lábios.

Eu suspiro, tentando não chamar a sua atenção, mas é completamente inútil. Christian olha para cima, diretamente para mim e sorri, empurrando o computador e alguns papéis de lado e caminha até mim com um sorriso nos lábios.

Ele está além de gostoso com uma camisa pólo branca agarrada aos músculos e uma calça jeans preta que parece ter sido pintada no seu corpo. Suas coxas evidenciadas fazem com que as minhas se apertem. Eu suspiro quando ele chega até mim e corro para o seu abraço, esfregando no seu peito e roubando seu calor.

Sinto seu nariz no meu cabelo e suas mãos na minha lombar, descendo até descansarem na minha bunda. Ele me puxa para ele, fazendo-me sentir seu pau parcialmente duro.

— Uh, isso foi rápido. — tiro sarro dele, passando meus braços ao redor do seu pescoço.

— A culpa é sua. — ele escorrega as mãos para as costas das minhas coxas e me suspende. Passo minhas pernas ao redor da sua cintura, abraçando seu pescoço.

Em dois passos Christian nos desce no sofá, estendendo-se sobre mim e levantando o meu vestido. Suas mãos apertam as minhas coxas, apalpando entre as minhas pernas até a minha calcinha. Mordo meu lábio inferior, me perguntando qual será a reação dele quando ver a minha surpresa.

— Inferno. — Christian murmura no meu ouvido e se afasta, sentando-se sobre seus calcanhares e me puxando pela cintura.

I Want Your LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora