Capítulo 02

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A fuga

Era por volta das 03:07 eu acho, me acordei meio assustada por conta do pesadelo que tive.Aquele susto me deu cede, peguei o copo do lado da minha cama mas estava vazio.Me conheço, sem bem que com essa sede não vou conseguir dormir.No trajeto até a cozinha eu liguei todas as luzes para poder enxergar e as deixei ligadas.

Enquanto bebo sinto aquele mal pressentimento de novo.Aquela sensação de perigo, medo, pavor.Enchi mais um copo e fui para o meu quarto rápido o desafio era a escasa que estava cm a luz apagada.O interrupo ficava no alto da mesma então do seu pé até o topo eu teria de ir no escuro.
Subi a mesma correndo de medo até eu ver um vulto passando no topo dela.
Tropecei por estar assustada.O vulto não foi nada, o que me apavorou foi os passos atrás de mim.Corri para o quarto, depois dos sons o vulto não era nada.

Chegando lá em cima olhar para todos os lado e nada, nenhuma das luzes que eu acendi estavam ligadas.Era estranho mas o meu medo era maior que a curiosidade que eu sentia.
Eu simplesmente não comseguia tirar os meus olhos daquele breu tenebroso e nem mesmo entendia o porquê, era só o escuro.Fui costeando a parede até entrar no quarto e pular para a cama.Fiquei com o celular na mão caso alguma coisa acontecesse eu pelo menos poderia ligar para alguém.

E foi aí que aconteceu algo que me deixou perturba, não esperava ter aquela voz masculina e grave falando baixinho comigo.

-Que bom que esta acordada bonequinha.Já ia te chamar para podermos ir.

-Quem é que está aqui?! - eu gritei para a sombra que se formava no canto do quarto entre o guarda roupa e a cortina.-Me responda!Aparece!- gritei para ver se fazia algo ou se sentia acoado mas nada.Quem era que estava ali afinal?

"Não ouse levantar a voz para mim, imunda!" foi o que ele falou me apontando o seu dedo longo para mim enquanto ele parecia tentar se controlar, eu apenas tentei me afastar até que quase caí da cama enquanto me esticava para longe dele.

E assim um homem alto e forte apareceu em minha frente , diante de meus olhos estava o mesmo homem de antes que eu havia visto na rua, o que eu quase atropelei enquanto corria para casa . Com um olhar psicótico e agora com uma voz calma me diz como se fosse uma conversa totalmente normal:

-Se esqueceu de mim querida?Eu mesmo que te escolhi e agora está na hora de irmos para casa.

-Me escolheu pra que? O que você quer comigo?ele fez carinho no meu rosto com a sua mão mas eu o afastei dando um tapa na sua mão e né levantando da cama já olhando para que lugar eu iria correr.

-Venha comigo querida que eu lhe explicarei tudo com calma.Você logo logo vai esquecer dessa sua vidinha miserável a qual, infelizmente, já está acostumada - ele estava escondendo a sua mão atrás de si parecendo segurar algo , estava com um sorriso amigável nos seus lábios mas eu sabia que ele deveria ser o diabo em pessoa.
Morrer eu não iria já que o mesmo aparentava me querer viva mas ainda assim não deixaria as coisas fluírem tão fácil assim.De punho cerrado apontei o dedo para o seu rosto e falei firme, como a minha mãe fazia para mim:
-Não , eu não vou!Some da minha casa agora...

Respirei fundo, eu preciso parecer fria para intimidar um homem assim mas ele parecia não se abalar nem um pouquinho com a minha postura.

-Odeio ter que tomar atitudes drásticas com as minhas menininha, vocês são tão desobedientes . - disse ele puxando uma faca atrás de suas costas  - , me deixa tão triste isso , mas já que você não está colaborando comigo, você vai vir comigo nem que seja morta!-  dando uma facada em meu braço fazendo um risco vermelho se formar , quando ele iria dar a segunda eu desviei e ele acertou a faca na cabeceira da cama com tudo, dessa vez ele havia mirado na altura do meu pescoço, ele não estava brincando quando disse aquilo.

Agora eu tinha que arrumar um jeito de viver a todo custo, eu preciso sair viva da minha própria casa. Sem pensar duas vezes eu pulei pela janela caindo toda estatelada no chão, me levantei
e comecei a  correr sem rumo pelas ruas arborizada até me embrenhar no matagal, mas não parei.
Nem mesmo a sensação gosmenta e gelada do terreno me fez parar de correr pela minha própria vida, eu não iria morrer para qualquer um tão fácil assim.

Um homem daquele tamanho eu não teria chance alguma de lutar, não tinha como eu o ferir para ele me deixar em paz.Mesmo se eu pegasse a faca dele, eu só sabia chorar e não consegui ver nem um palmo na minha frente direito.

Corri até que parei nas margens do rio, eu já estava longe.Coloquei as mãos nos joelhos e respirei fundo, olhei meus pés cortados e sujos, e eu estava imunda e exausta, não aguentaria mais dar nenhum passo.

-Ja se cansou de correr, pequena?- eu geleia ao sentir o tamanho da sua mão nas minhas costas, ele me alcançou.

Jason the toymaker - my dollOnde histórias criam vida. Descubra agora