Tyler colocou a mão por cima dos olhos para barrar a luz do sol. Forçou um pouco a vista: Acho que já estou vendo.
Depois de alguns minutos voando em alta velocidade acima das planícies e montanhas de Neathia, Tyler e Drago já tinha seu primeiro vestígio da Capital Real.
Drago: Tem certeza?
Tyler: Tenho. Não tem tanta fumaça quanto antes, mas o bastante para chamar atenção de viajantes.
Alguns poucos pilares de fumaça negros subiam até os céus. A vasta cidade real ainda estava inteira, embora conseguiam distinguir alguns prédios em ruínas, apesar da distância. Mas tiveram que deixar as aparências de lado. Avançaram o mais rápido que podiam, com a preocupação pelos amigos apertando seus corações a medida que o lugar aproximava-se de suas vistas.
Tyler engoliu seco, quando a imagem da cidade neathiana ficou nítida: Por favor, Senhor Deus, que eles estejam bem.
Os pés de Drago pousaram bruscamente no chão da cidade, derrapando um pouco. Mas, tanto seu olhar quanto o do seu parceiro ficaram arregalados ao presenciarem àquela visão. A cidade não estava mais em guerra.
Os únicos bakugans do local apenas ajudavam a erguer prédios caídos e tirar pessoas dos escombros. Alguns deles até atiravam os destroços por cima dos muros da cidade. Outros, apenas moviam os mármores caídos para abrirem caminho das pistas. Era um movimentar de neathianos e bakugans que nem parecia que saíram de uma guerra, e sim que estavam somente fazendo obras por lá.
Mas uma coisa não fazia sentido: Cadê os gundalianos? (Tyler parecia confuso, se segurando ao ombro de Drago. Podia ter certeza que o local ainda era um campo de batalha destruído. Mas, ao que parecia, os gundalianos tinham saído do local há horas) Ok, que parada é essa? Não vai me dizer que eles simplesmente saíram depois de destruírem um terço da cidade e ainda tendo a vantagem?
Drago: Eu também não sei (a imagem de Dharak o atacando pairou sua mente como uma lembrança ligeira). Não consigo pensar naqueles seres recuando. O que será que aconteceu?
Enquanto eles divagavam, um bakugan se aproximava deles: Com licença, por acaso vocês são Tyler e Dragonoid?
Tyler ficou surpreso ao ser reconhecido em um planeta alienígena: Hã? Sim. Somos nós.
O soldado neathiano, situado no ombro do bakugan, tomou a dianteira: A presença de vocês é requisitada no Palácio Real.
Tyler e Drago se entreolharam, confusos.
Drago: Porque?
Soldado: Até aí não sabemos. Só recebemos ordens que, ao avistarmos um garoto com um dragonoid, era para falarmos isso.
Seu bakugan: Se quiserem saber, vão ter que ir para lá.
Os dois não tiveram outra opção senão assentir e irem de volta para o Palácio, que ficava no centro de toda aquela cidade. No caminho, notaram que não foi toda a região afetada pela guerra. Boa parte estava com aquele brilho que só grandes cidades intactas esbanjavam. Centenas de prédios para além do castelo estavam inteiras. Torres e muralhas intactas brilhavam à luz do sol. Conseguiam ver também pessoas começando a ocupar os locais meio destruídos. Pelo visto, só uma parte da cidade fora atingida pelo combate, uma parte que seria facilmente concertada.
Mas quantas vidas foram perdidas no combate? Quantas vidas enquanto estávamos desacordados?
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Bakugan: Guerreiros da Liberdade
Fanfiction5 anos atrás, cartas misteriosas surgiram no meio do nada. Elas surgiram ao redor de todo o mundo, como se fosse num passe de mágica. No momento que eram tocadas, essas cartas materializavam pequenas esferas coloridas, cuja ambas só podiam liberar s...