— Estou brincando! — riu e passou a soltar suas mãos. Assim que os três estão soltos, o gatinho novamente mia, se esfregando na perna de Tikki. — Oh! Vejo que conheceram o Lionel.
— O nome do gato é Lionel? — Marinette massageia os pulsos, levantando-se.
— Lion pros íntimos. — Tikki pisca e faz um sinal para que os três a sigam.
Marinette parecia aliviada, mas mesmo assim algo lhe dizia que não era uma boa ideia confiar naquela mulher. Claro, depois de ser sequestrada e jogada numa sala escura e mofada, eles devem confiar na mulher que "matou a Lila".
Luka foi o primeiro a sair dali. Desconfiados, Marinette e Adrien se entreolharam, suspirando e decidindo deixar a correnteza leva-los.
Regra número sessenta e seis: se tem uma chance mínima de viver, agarre-a.
Não só aquele quarto era mofado. O local todo parecia ser um cenário de Hollywood destruído. Tipo, um universo The Walking Dead.
— Ele confia mesmo nela? — Adrien sussurrou boquiaberto. A Cheng levantou os ombros, seguindo o caminho.
— O que faremos?
— Eu tenho uma ideia. O Luka distraí todo mundo e a gente foge! — sorri, como se fosse a ideia mais genial do mundo. Marinette fica na ponta dos pés e bate em sua nuca, deixando um olhar feio consumir o rosto do garoto.
— Não vamos deixar ele aqui.
— Qual é o problema?
— Você acha mesmo que eu seria capaz de usar o irmão babacão da minha amiga como isca? — após um segundo de silêncio, o Agreste levantou uma sobrancelha, balançando a cabeça positivamente. Mari bufou. — Ninguém merece...
Voltou a andar, até chegarem em uma porta que, ao ver de Marinette precisava urgentemente de uma bela limpeza.
Oh, céus. Cala essa mente Marinette!
— Bem-vindos à nossa sala. — Tikki olhou para cada um antes de abrir as portas encardidas. Definitivamente eles não eram agentes secretos nem mesmo na China!
Quando a porta se abriu, o trio pôde ver mais quatro pessoas na sala. No centro, um moreno de olhos verdes saboreava um sanduíche de queijo. Marinette nunca foi fã de queijo puro, mas aquele lanche devia estar tão bom...
— Eu falei! — uma garota loira riu alto, esticando a mão para o menino de cabelos tingidos na cor verde. — Wayzz e eu apostamos que o loiro não ia estar de pé!
— Bee, seja mais receptiva!
— Olá, malucos de pedra. Eu sou a Bee, mas se quiserem, podem me chamar de "o amor da minha vida" — após uma reverência exagerada, a garota vira uma lata de bebida alcoólica contra a garganta.
— Não liguem, ela se acha a última bolacha do pacote. — Tikki ri. — o alface é o Wayzz e o do queijo fedido é o Plagg. Fiquem tranquilos, ele é mal-humorado com todo mundo.
— E essa daí é chata desde que nasceu. — diz Plagg, desaparecendo por um dos corredores.
— Somos legais, eu juro.
— E a Lila? — Marinette foi direta.
— Ah... a-a Lila? Ela teve q-que sair em uma missão. — tem dedo pobre nesta história. Tikki algumas horas atrás havia afirmado que Lila estava viva, por que mentir?
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FanfictionMarinette Dupain-Cheng, a garota mais clichê que se pode existir: A solitária invisível, incompreendida e desastrada. Sua maior preocupação no momento é terminar o ensino médio sem cruzar o caminho do outro clichê ambulante do colégio: Adrian Agrest...