Regra número setenta e seis: o gato não vai simplesmente fazer o que você quer!
Regra número setenta e sete: o cara que você gosta não vai dizer que gosta de você.
Regra número setenta e oito: Uau! Quem diria que você fosse pedir a opinião do Luka!
Regra número setenta e nove: o Luka não é um idiota.
Regra número oitenta: UMA vez inimigo, SEMPRE inimigo.
— Vai gatinho! Vamos, vai Lionel! Já faziam três horas desde que tentavam fazer o gato sair. O bichano, nem sequer se movia, lambendo o próprio pelo.
Cansados, eles se encostaram na parede. Estavam ferrados. Morreriam em decomposição ou talvez os bandidos só tivessem esperando o momento certo para mata-los.
Marinette viu como sua vida era uma merda. Os pais nem sabiam em que situação ela se encontrava, o amor da sua vida não respondeu sua declaração e o maldito gato não fazia nada pra ajudar. Claro, dizem que os animais são o reflexo de seus donos! Talvez Lionel fosse um rabugento que gosta de queijo.
"QUEIJO!"
— Mari, gritar queijo não é uma solução. Eu sei que está com fome, mas... — Luka começa, acariciando o maxilar do gatinho.
— Não! Lionel deve gostar de queijo, assim como o dono! Na hora que o Plagg for lanchar...
— ... ele vai atrás!
— E daí? — Adrien pergunta emburrado.
— E daí que só precisamos esperar, idiota. Até parece que iriamos conseguir um queijo magicamente. — Responde. Adrien bufa e vira o rosto, irritado por ver os dois "amigos" na mesma sintonia.
— Se um de nós conseguir sair já é lucro. É só pedir ajuda.
— Luka, onde está o seu celular? — Adrien franze o cenho, curioso. O rapaz de cabelos tingidos abre um sorriso de orelha à orelha.
— Ele... — passa a mão pelos bolsos, desfazendo a felicidade. — ... está no guarda tranqueiras do carro...
— Brilhante.
Algumas horas se passaram e todos entraram em um silêncio profundo. O gato não ia sair. Cada um estava espalhado em cantos diferentes do cativeiro: Luka acariciava o gato, Adrien parecia imaginar estar tocando piano e Marinette estava encolhida na parede mofada, com as mãos na barriga dolorida.
"Como eles podem ser tão gatos mesmo não fazendo nada?"
Os dois garotos olharam na direção da garota, que repreendeu a si mesma por não ter conferido se estava mesmo pensando aquilo. Droga.
— É um dom meu. — Luka lançou-lhe uma piscadela e Adrien fechou os punhos, para não demonstrar o ciúmes.
Ele estava ficando louco.
Desde quando tinha esses sentimentos possessivos? Com Chloé, nunca foi assim. Talvez, porque ele tinha alta confiança. A Bourgeois desde pequena demonstrou ser super apaixonada pelo loiro, então ele nunca precisou preocupar-se com com possíveis "concorrentes".
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FanfictionMarinette Dupain-Cheng, a garota mais clichê que se pode existir: A solitária invisível, incompreendida e desastrada. Sua maior preocupação no momento é terminar o ensino médio sem cruzar o caminho do outro clichê ambulante do colégio: Adrian Agrest...