17° Capítulo

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Depois de visitar vários sítios históricos de Barcelona, como Sagrada família como já tinha falado, Parque Güell, Praça da Catalunha e claro o Museu de Futebol do Barcelona porque o Marc como barcelonista que é não descansou enquanto não me convenceu a entrar ali.

- Eu ainda nem acredito que me fizeste entrar aqui. - Disse eu bufando enquanto ainda caminhávamos pelos corredores do Museu.

- Nena, não sejas assim. - disse ele pondo o seu braço por cima dos meus ombros. - Não é por seres madridista que não podes saber da história de outros clubes. Eu por exemplo já fui ao Santiago Barnabéu e não posso negar que é dos estádios mais bonitos que já vi.

- Pára de ser assim! - Eu disse parando de andar e este parou na minha frente olhando-me confuso.

- Assim como? - perguntou levantando uma das suas sobrancelhas.

- Assim tão tu, tao simpático e tal... - disse eu olhando nos seus olhos. - Assim torna-se mais difícil deixar-te ir.

Ele sorriu fraco e aproximou-se de mim passando a sua mão na minha bochecha acariciando a mesma.
Os seus lábios entraram em contacto com a pele da minha testa depositando um beijo na mesma e logo depois desceu até á ponta do meu nariz e terminou nos meus lábios.

- Tu não sabes a vontade que tenho de te levar comigo para todas as corridas que tenho. - ele disse encostando a sua testa na minha. - Mas não o farei, não agora.

Sorri e beijei novamente os seus lábios.

- Eu acho que devíamos pelo menos levar o jantar para o teu irmão. - Eu disse tentando mudar de conversa.

- É, se calhar e melhor. - disse ele pondo-se do meu lado novamente e agarrou a minha mão entrelaçando os nossos dedos. - O que vamos levar para o jantar?

- Eu posso cozinhar. - Sugeri. - Prefiro cozinhar do que encomendar ou comer fast food.

- Ainda bem porque eu também prefiro os teus cozinhados. - disse ele.

- Só comeste uma vez não podes falar no plural. - disse eu rindo.

- Posso sim porque tenho a certeza que todos os teus cozinhados são ótimos. - Disse o moreno com o seu habitual sorriso.

Assim que saímos do museu, finalmente, entramos no seu carro estacionado ali perto e o moreno assim conduziu de novo até sua casa onde encontramos Alex sentado no sofá a jogar PlayStation.

- Buenas noches desaparecidos. - Disse Alex sem tirar os olhos do ecrã.

- ¡Hola! - disse eu acenando com a minha mão.

- Fizeram o que vos disse? - perguntou o mais novo.

- Alex! Vê lá se não queres levar duas lamparinas. - disse Marc entre dentes.

- Já não se pode brincar, caramba. - disse Alex bufando em seguida.

- Posso ir preparar o jantar? - Perguntei meio desconfortável depois da pergunta de Alex.

- Vais cozinhar outra vez? - Alex pôs o jogo em pausa, olhou para mim e eu assenti. - yes!

- Precisas se ajuda com alguma coisa? - Perguntou Marc ignorando o festejo do seu irmão.

- Não é preciso eu já estou familiarizada com as coisas. - Respondi.

- Importaste então que eu vá tomar um duche? - perguntou e eu neguei. -Prometo que depois te venho ajudar.

O moreno depositou um beijo na minha bochecha, bem perto dos lábios e logo depois subiu as escadas.
Fui até á cozinha e comecei por pensar o que haveria de fazer para o jantar. Abri as portas doa armários para ter uma ideia do que tinha lá e o que poderia fazer.
Talvez um prato espanhol e o único que eu sei fazer que é frango á espanhola.

Ao contrário da minha mãe, eu sempre tive um grande interesse pela cozinha estrangeira e sempre gostei de aprender pratos diferentes. Adoro comer, não de tudo mas quase tudo.
A minha mãe é completamente o contrário, odeia cozinhar sejam eles pratos tradicionais portugueses ou sejam eles estrangeiros mas ao final de tudo cozinha bem.

- Então, ainda não te posso tratar por cunhada? - ouvi a voz de Alex e dei um pequeno salto de susto.

So Far Away || Marc Márquez Onde histórias criam vida. Descubra agora