36° Capitulo

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Marc 

Sentei-me á mesa, frente a frente com Mariza que apreciava o prato na sua frente com os olhos brilhantes. 

- Tem muito bom aspecto! - disse ela sorrindo. - vamos la ver se temperaste bem o frango. 

- Eu sou um ótimo cozinheiro, podes confiar! - disse eu sorrindo e peguei nos talheres. - Bom apetite Cielo.

- Bom apetite osito! - ela respondeu sorrindo igualmente e pegou nos talheres. 

- É a primeira vez que me dás um nome carinhoso em espanhol. - disse eu olhando para ela e admirando o quão bonita ela é. 

- Se tu podes eu também posso. - ela disse e logo levou o garfo á boca. 

- Claro que podes, e podes fazê-lo sempre. - eu sorri repetindo o seu gesto. 

Jantamos tranquilamente e pelo meio ouvia os seus elogios ao jantar que eu havia preparado o pior é que estava a chegar a hora de comprar os seus bilhetes de avião para o seu retorno a Portugal e eu não estava com vontade nenhuma de a ter longe de novo. Parece que quando a tenho longe algo de mal acontece. 

Mariza tinha insistido em lavar a loiça e eu tinha insistido que quem o faria era eu e adivinhem quem ganhou... Eu obviamente!

- Estás a molhar a camisola toda Marc! - ela bufou empurrando-me um pouco para que me afastasse da banca. - Até o chão está cheio de água.

- É apenas água, isso limpa-se. - eu revirei os olhos e tentei continuar a lavar os copos que eram as únicas coisas que faltavam.

- Sai daqui Marc! - ela praticamente expulsou-me dali. - vais tomar um banho e eu acabo isto.

- Tinhas de arranjar um pretexto para lavar a loiça não é? - eu cruzei os braços. - Não sabes estar quieta?

- Ainda estás aqui? - ela olhou para mim com aquele seu olhar matador e logo levantei as mãos em sinal de rendição.

- És tão chata. - eu disse e logo lhe roubei um beijo meio desastrado pois ela tinha começado a lavar os dois copos que faltavam e estava meia de costas para mim.

- Vais para com isso Marc Márquez Alentà? - ela tentou fingir-se irritada.

- Tu gostas. - disse eu movendo as minhas sobrancelhas repetidamente.

- Gosto mas não me quero habituar sabes e tu também não te devias habituar a tal coisa. - ela disse suspirando em seguida.

- Porque não? - perguntei agora levantando apenas uma das minhas sobrancelhas. - Eu gosto de ti e tu de mim qual é o problema em nós beijarmos e aproveitarmos o tempo que temos para ter juntos. 

- Mas assim eu vou sentir ainda mais saudades. - ela virou-se para mim depois de finalmente ter lavado os dois copos. - Vou ter ainda mais saudades de ti, dos teus beijos e dos teus carinhos.

- Sabes que isso não são coisas que os amigos dizem uns aos outros não sabes. - brinquei e ela riu.

- Pronto ganhaste! - ela revirou os olhos. - temos alguns benefícios. Tens de ganhar sempre não é?

- Se fosse de outra forma não seria campeão. - respondi convencido. - Mas neste caso ficamos a ganhar os dois.

- É verdade e sabes o que vais fazer agora? - ela perguntou e eu revirei mais uma vez os olhos.

- Sim mãezinha, tenho de ir tomar banho. - respondi bufando em seguida.

- Vai lá que eu também tenho de ir. - ela disse e eu olhei para ela com um olhar um pouco perverso. - É que nem penses Marc!

- Porque não? - perguntei mostrando a minha cara mais parecida com a do gato das botas. - Não tem mal nenhum.

- Claro que não. - disse ironicamente. - O que tu queres sei eu.

- E tu não queres? - perguntei malandramente aproximando-me dela e pousei as minhas mãos na sua cintura. - Seria tão relaxante, não achas?

- Tu és um grande idiota. - ela disse rindo e pousou as suas mãos nos meus ombros.

Não hesitei em beijar a loira e peguei nela ao colo logo em seguida levando-a para a casa de banho e aí ela já não tinha como fugir.

So Far Away || Marc Márquez Onde histórias criam vida. Descubra agora