53° Capítulo

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  Marc saiu do meu quarto com o tabuleiro nas mãos e eu entrei na casa de banho do meu quarto para poder tomar um duche.
Peguei no meu telemóvel e pus a minha playlist de músicas a tocar surgindo assim em primeiro a música que eu mais adorava  "So dar away" de Martin Garrix.
Pousei o telemóvel e entrei no duche já despida.
Olhei para a minha barriga ainda lisa e sorri assim que passei as minhas mãos pela mesma.

- Será o bebê mais amado deste mundo. - Eu falei para a minha própria barriga.

A água quente escorria pelo meu corpo e eu de olhos fechados lembrava-me de alguns momentos que tive com Marc.

Quando nos conhecemos...

- Não, eu não fugi. - alguém falou por trás de mim e eu logo me virei assustada.

- Pensei que me tinhas dado uma tampa. - disse entrando na brincadeira de Alex e logo depois olhei para o rapaz ao seu lado.

O mesmo tinha um sorriso no rosto e os seus olhos castanhos brilhavam. Ele é tão giro.

- Bem passo a apresentar... - disse Alex aclarando a garganta em seguida. - Esta é a Mariza, madridista que conheci nos corredores.- apontou para mim. - Este é o meu irmão Marc.

Ele apontou para o rapaz ao seu lado.

- Olá! - disse marc.

- Olá. - respondi mostrando-lhe o meu melhor sorriso.

Ele foi a primeira pessoa com que eu falei sobre a morte do meu pai...

O meu pai morreu há 10 anos atrás. - eu disse agora desviando o meu olhar do seu. - Ele morreu num acidente de Mota.

- Eu até te pedia desculpa por te ter feito tocar nesse assunto mas não o vou fazer porque posso perceber pela maneira que falas que estás a desabafar pela primeira vez com alguém e isso tem o seu lado bom e o seu lado mau. - disse ele agarrando na minha mão. - Nunca contaste a ninguém pois não? - Perguntou e eu apenas neguei com a cabeça. - E porque não o fizeste?

- Porque eu não consigo confiar em ninguém. Eu tenho amigos, poucos mas tenho mas eu não consigo confiar em ninguém percebes eu tenho receio que me julguem e que me chamem de coitadinha depois de saberem que eu não tenho pai. - respondi.

O nosso primeiro beijo ...

Os olhos de Marc estavam fixos nos meus e eu sentia a sua respiração chocar contra a minha. Fechei os meus olhos assim que percebi que não havia quase distância nenhuma entre os nossos lábios e deixei que os meus tocassem nos seus.
Senti a sua mão pousar na minha cara e com o seu polegar acariciava a mi há bochecha.
Eu entreabri os meus lábios para dar continuidade ao beijo e Marc fez o mesmo encaixando de novo os seus lábios nos meus no mesmo segundo.
Seria rápido demais?
Seria errado?
Eu não sei se era errado ou rápido demais só sei que queria aproveitar cada minuto pois não sei se o voltarei a ver amanhã ou depois.

Não queria parar o beijo mas antes que Alex aparecesse na sala é nos apanhasse aos beijos tomei iniciativa de separar os nossos lábios e olhei para o moreno que sorriu assim que o seu olhar entrou em contacto com o meu.

- Isto foi... - ele pausou. - Uau, nem sei o que dizer.

Mais uma vez eu fiquei meia tímida com o que ele havia dito e apenas sorri, um sorriso bem tímido.

- Estás corada e digo já que tu com essa bochechas coradas ficas ainda mais bonitas. - disse Marc passando os meus dedos pela minha bochecha direita.

- Não digas essas coisas por favor. - disse eu desviando o olhar mais uma vez.

A nossa primeira vez, a noite em que sem sabermos criamos o nosso melhor, este bebê que virá ao mundo para ser muito amado.

- Será a nossa primeira e inesquecível noite. - sussurrou Marc depois de descolar os seus lábios nos meus.

Os seus lábios entraram em contacto com a pele do meu pescoço fazendo com que toda a minha pele se arrepiasse. As suas mãos agora agarraram na minha casaca de cabedal e tiraram a mesma do meu corpo seguida pela minha T-shirt do Real Madrid deixando-me assim apenas tapada pelo meu sutiã.

Enquanto ele deixava beijos molhados pelo meu pescoço as minhas mãos passeavam pelas suas costas largas e musculadas. Passei as minhas mãos para a sua barriga sentindo os seus abdominais e fui direta ao cinto das suas calças em seguida despertando o mesmo seguido pelos botões das suas calças de ganga justas.

Ele parou com os beijos e ambos decidimos adiantar-nos e ele começou por tirar o seu casaco e a sua T-shirt branca. Eu despertei as minhas calças tirando também os meus tênis e o moreno fez o mesmo.

Minutos depois já estávamos ambos envolvidos em lençóis tornando-nos num só.

Acordei dos meus pensamentos assim que a música acabou e aí sim comecei o meu duche como devia de ser.

...

Assim que acabei de me vestir e pentear sai do meu quarto e desci as escadas até á sala onde encontrei Alex sentado no sofá a mexer no seu telemóvel.

- O Marc? - perguntei sentando-me ao seu lado.

- Nem eu sei, só sei que ele saiu daqui e disse que ia fazer algo rápido. - ele deu de ombros. - Só espero que não se perca, ele não conhece nada aqui em Lisboa.

So Far Away || Marc Márquez Onde histórias criam vida. Descubra agora