54° Capítulo

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Era quase meio dia e Marc ainda não tinha chegado e eu começava a pensar que tenha acontecido alguma coisa.

- Ele não me atende o telemóvel. - Eu disse bufando depois de tentar mais uma vez ligar para Marc.

- Ele deve estar aí a chegar vais ver. - disse Alex bem despreocupado. - ele é muito desenrascado.

- Tu sabes de algo que eu não sei não? - perguntei olhando para ele e ele imediatamente olhou para mim e sorriu.

- Sei mas não te vou dizer, nem que me apontar uma arma á cabeça. - disse ele mostrando-me a língua.

- Dizes isso porque não tenho nenhuma arma. - Eu disse revirando os olhos e o mais novo riu. - Mas tenho facas na cozinha.

- Força nisso. - disse ele sem tirar os olhos do seu telemóvel.

- Estás a falar com a Bea? - perguntei e ele assentiu. - Deves estar cheio de saudades dela.

- E estou mas amanhã já vou para cervera. - disse ele e eu fiquei meia confusa. - Mas não te preocupes que o meu irmão fica contigo.

- Quem te disse que eu estava preocupada? - perguntei levantando uma das minhas sobrancelhas. - Eu vou mas é começar a preparar o almoço.

Levantei-me do sofá e fui apara a cozinha onde comecei a preparar o almoço pois dentro de 45 minutos mais ou menos a minha mãe chegava a casa para almoçar.

...

- Cheguei princesa! - ouvi a voz de Marc desde a sala e fui até lá com o pano na mão.

- Onde é que tu andaste Marc? Eu estava preocupada contigo, saíste de casa sem conhecer nada... - Eu disse bastante rápido e ele riu. - Não te rias não tem piada nenhuma coño.

- Tranquila corazón! - ele disse apeoximanso-se de mim e pôs as suas mãos na minha cintura. - Vais adorar o que eu fui buscar.

- Demoraste tanto tempo! O que é que foste buscar? - perguntei curiosa.

Ele tirou as suas mãos da minha cintura e foi até ao sofá onde estava uma pequena saca branca. Ele pegou na mesma e trouxe-a até mim entregando-a.
Olhei para o interior do saco e vi um papéis dobrados e uma caixinha ao lado.

Peguei nós papéis em primeiro lugar e descobri os mesmo vendo que eram duas passagens para a Grécia, mais precisamente para Santorini.
Não queria acreditar no que estava a ver, agora percebo o porquê daquelas perguntas ao pequeno almoço.

- A sério? - Eu olhei para o moreno e ele sorriu assentindo.

- Vamos tres dias para Santorini. - disse Marc entusiasmado. - Vê o resto.

Entreguei-lhe as passagens para que pudesse retirar a caixa de dentro do saco.
Desfiz o laço que tinha no topo e tirei a tampa da caixa vendo dentro da mesma uma pequena pulseira de bebê com "Reis Márquez" gravado na mesma.

- Tão lindo! - Eu disse já com os meus olhos meios embaciados visto que as lágrimas já ameaçavam sair. - É a coisa mais fofa que alguma vez vi. És o melhor pai e namorado do mundo.

Assim que acabei de dizer tal coisa abracei o meu moreno com força e em seguida beijei os seus lábios.

- E viveram felizes para sempre! - ouvimos a voz de Alex e olhamos ambos para ele bastante sérios. - Não é já? Ok, eu vou a casa de banho.

Dito isto o rapaz saiu da sala d eu comecei a rir tal como Marc.

- Aquele já não tem cura. - disse Marc referindo-se ao seu irmão.

So Far Away || Marc Márquez Onde histórias criam vida. Descubra agora