28° Capítulo

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Fiquei a olhar para Alex meio como um pedido de ajuda. Não queria falar agora e queria que Alex ms ajudasse.

- Marc eu acho que devíamos almoçar primeiro já é quase meio dia e meio e eu estou de estômago vazio. - disse Alex.

- Tudo bem. - disse Marc suspirando. - Podem encomendar alguma coisa para vocês eu não tenho fome.

Marc virou costas e foi para a sala.

- Eu podia cozinhar alguma coisa - sugeri. - não gosto de encomendar comida.

- Vá eu ajudo hoje. - ele pôs a sua mão nas minhas costas e acariciou as mesmas acompanhando-me até á cozinha.

- O que sugeres para o jantar? - perguntei.

- Pasta! - ele respondeu rapidamente. - É o prato favorito do Marc tenho a certeza que o deixaria um pouco mais contente.

- Porque não!? - dei de ombros e comecei a fazer o meu trabalho.

- Sabes, eu também tenho uma namorada... - Alex falou em voz baixa.

- Quem é a sortuda? - perguntei sorrindo. - Saiu-lhe a sorte grande.

- A mim e que me saiu a sorte grande. - ele sorriu como uma criança que tinha acabado de ganhar um brinquedo. - É a pessoa mais incrível do mundo.

- Então quando no dia que nós conhecemos disseste que estavas interessado em mim tu estás a gozar comigo!? - eu levantei uma sobrancelha e cruzei os braços tentando ao máximo fazer uma expressão chateada e o moreno riu.

- Sim, eu sou assim mas também quando me dá para para ser irritante eu sou. - ele disse e eu ri.

- Falando da rapariga... - eu disse e humedeci os meus lábios com a língua. - como é que ela é? Quero saber!

- Ela é parecida contigo em questões de personalidade. - disse ele com aquele sorriso infantil. - ela tem os cabelos longos e castanhos, olhos igualmente castanhos e a pele clara nem é morena nem é branquéla. Ela é bastante divertida principalmente quando bebé um pouco demais. - ele riu e olhou para mim. - Não deixa que a pisem e é uma das coisas que eu mais admiro nela, ser forte. Ela é tão boa pessoa, sempre pronta a ajudar os outros, sempre pronta a perdoar quem mais mal lhe fez mas uma coisa é certa, nunca esquece quando a magoam pode até perdoar mas esquecer nunca. Eu olho para ti e vejo ela e eu adoro aquela miúda não tens noção. Queria que o meu irmão fosse tão feliz contigo quanto eu sou com ela.

Depois de ouvir aquelas palavras saírem da boca de Alex eu tentei prender a água que começara a preencher os meus olhos e isso estava a doer demais.

- Ela também chora! - ele disse olhando nos meus olhos. - Podes chorar, solta tudo.

- Eu odeio chorar, não choro na frente de ninguém porque o faria agora? - disse eu virando-se para o fogão e limpei os meus olhos.

- Porque eu não sou qualquer pessoa. - Respondeu. - Sou o teu futuro cunhado.

Revirei os olhos soltando uma risada bem fraca e continuei a cozinhar.
Depois da pasta já estar pronta levei a mesma para a mesa e visto que o Alex estava ao telefone com a sua namorada que estava em cervera, não me ajudou lá muito com as tarefas tal como este tinha prometido.

- Precisas de ajuda? - assustei-me assim que ouvi a voz de Marc pois não estava a contar que este viesse a sala de jantar.

- Não te preocupes já está quase tudo pronto. - respondi pondo agora os talheres em cima da mesa. - faltam apenas os copos.

- Eu vou buscar. - disse ele passando para o lado da cozinha.

Ainda faltavam os guardanapos que me tinha esquecido.
Assim que me virei para ir para a cozinha choquei contra Marc que vinha com os copos na mão mas logo os três copos foram parar no chão assim que bati contra ele.

- Au! - Eu que se gritei e olhei para a minha perna e tinha um pouco de sangue.

- Desculpa. - disse ele preocupada e logo correu até á cozinha e quando voltou trazia um pano meio húmido e pôs o mesmo no lugar onde estava a sangrar. - Não está a ajudar Marc. Provavelmente tem aí um vidro espetado e está a doer ainda mais.

Num acto repetino o moreno pegou em mim ao colo e correu até á casa de banho.

So Far Away || Marc Márquez Onde histórias criam vida. Descubra agora