Christopher e Mandy também chegavam em casa, ele a deixou em seu apartamento para que ela arrumasse tudo o que precisava para viajarem, não imaginaram que seria tão rápido assim.
-Amor, não queria deixá-la sozinha agora, mas preciso ir para casa pegar algumas roupas, sairemos daqui a uma hora mais ou menos, não iremos usar as passagens do distrito, acha que consegue arrumar suas coisas nesse tempo?
-Acho que sim, nós vamos de táxi até o aeroporto?
-Sim, é melhor.
-Tudo bem, mas ligue para sua família para avisar que estamos indo.
-Pode deixar, eu ligarei sim, tenho certeza de todos gostarão imensamente de ti.
-Tomara. Ficaremos quantos dias na casa dos seus pais?
-Uns três dias apenas, depois iremos para casa da sua família.
-Então está bem, vai logo ou então nos atrasaremos.
Beijaram-se para se despedir. Mandy desceu do carro e entrou em seu prédio cumprimentando o porteiro com alegria.
Em seu apartamento, Mandy arrumou tudo o que precisaria para passar alguns dias fora, não era muita coisa, já que na casa de seus pais ela ainda tinha bastante roupas. Para falar a verdade, começava a sentir-se ansiosa em conhecer a família de Christopher, e se eles não gostassem dela? Principalmente a mãe dele, sempre ouvira dizer que sogras eram o bicho do cão.
A própria mãe de seu ex. namorado era a tal, aquela mulher era senão a filha, o próprio demônio. Dava graças a Deus por tudo ter acontecido, não queria nem saber daquele traste, as vezes se perguntava o que vira nele? Como conseguira ficar tanto tempo namorando um idiota que nem ao menos prazer sexual lhe dava?
Sim, porque agora ela sabia o que era ter prazer numa relação sexual, o imprestável ainda a acusara, dizendo que ela era a fria, que ela não conseguia lhe dar prazer. Como ela sentiria prazer com um homem que não sabia o que fazer para lhe proporcionar prazer? Onde estava com a cabeça quando continuara a namorar aquele indivíduo?
Ainda bem que o ouvira, só assim abrira os olhos e enxergara a cobra que estava ao seu lado, sua família até tentara lhe dizer por várias vezes, sua mãe e seu pai tentaram conversar com ela sobre Mathews, mas ela não dera atenção, na época achara que era ciúme por ela ser filha e neta única. Agora, no entanto, via que não era bem assim, tinha certeza de que todos gostariam de saber sobre seu relacionamento com Christopher, ele sim era homem para ela.
Não era apenas por ser o homem deliciosamente quente e gostoso que ele era na cama e por levá-la para outras dimensões quando faziam amor. Mas, sim, pelo fato de ser honesto, ser íntegro e leal. Sempre ouvira seu avô Gustav falar que para se saber que um homem seria um bom marido, era só vê-lo junto com os amigos, se ele era leal com a família, cuidava bem da família e era leal com os amigos, ele seria leal com a esposa e cuidaria e protegeria os filhos.
Nunca parara para pensar nessa ideia de seu avô, mas pensando bem, tinha um certo sentido nessa filosofia. Christopher era o homem certo para ela também, simplesmente porque o amava e era amada por ele, sentia esse amor, a cada olhar, a cada sorriso, a cada toque, coisa que ela nunca sentira antes.
***
Em seu apartamento, Christopher simplesmente jogou algumas peças de roupa em uma mochila, ajeitou alguns produtos que precisaria, como shampoo, creme de barbear, barbeador, creme antitranspirante, sua colônia que Mandy adorava, escova e creme dental.
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Amor no Distrito
RomansaHistória devidamente registrada, plágio é crime e passível de punição de acordo com a lei. Sinopse: A morte de seu irmão durante uma investigação muda muita coisa para o detetive da Narcóticos, Christopher Rogers, mas ele não esperava que uma dessas...