Capítulo 28

57 11 0
                                    




Mari não quis comentar durante a festa do casamento de Amanda que estava tendo contrações, ela não queria estragar a festa da amiga e porque achou que teria tempo ainda até o rompimento da bolsa e as dores ficarem mais intensas e em menor tempo, l...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




Mari não quis comentar durante a festa do casamento de Amanda que estava tendo contrações, ela não queria estragar a festa da amiga e porque achou que teria tempo ainda até o rompimento da bolsa e as dores ficarem mais intensas e em menor tempo, logo após a partida dos noivos foi que Gabriel percebeu que algo não estava bem com a esposa.

Ela se contraía ao seu lado, o sorriso não chegava aos olhos, suas mãos constantemente se apertavam em punho, deixando os nós dos dedos esbranquiçados.

-Mari, amor, você está se sentindo bem? Está com alguma dor? – ele indagou.

-Sabe o que é? – ela respondeu entre dentes, já que mais uma vez, uma forte contração a assolou. –O bebê vai nascer, meu amor. – sua voz não foi mais que um sussurro, no entanto, ele entendeu a dimensão do que a esposa falara.

Sua mente captou a importância do momento, mas seus membros ficaram meio que dormentes, sem obedecer de imediato a mensagem mandada pelo cérebro. Quando conseguiu reagir, deu um grito.

-O quê? Como assim? O bebê vai nascer? Gente, meu filho vai nascer.

Todos os presentes pararam o que faziam para vir até eles, as mulheres rodearam Mari, Gabriel imediatamente, pegou-a no colo levando-a para o carro, Paty pegou Kyara já que a coitadinha ficara assustada com tanto movimento em cima de sua mãe, ficou em casa apenas Paty, Rebecca, Sarah, Adam e Wilson, os outros acompanharam-nos até o hospital mais próximo, como não estavam em Nova York, Gabriel se preocupava de que se recusassem a atende-la, mas Martim lhe garantiu que não aconteceria, realmente, chegaram no hospital e ela já foi levada, as enfermeiras o levaram para se preparar, Gabriel estava nervoso, quando Kyara nasceu, estavam apenas ele e Mari, não tinha ninguém de suas famílias para compartilhar de sua alegria, agora, no entanto, faziam parte de uma grande, unida e feliz família.

Mari se contorcia de dor, gemia baixinho, pois não se aguentava mais, ao ver Gabriel se aproximando dela, sentiu-se melhor, ele passou a incentivá-la com voz suave e carinhosa, secando o suor de seu rosto. Segundos, minutos, horas se passaram, mas o bebê não nascia, Mari não aguentava mais tanta dor, Gabriel também já se desesperava.

-Doutor, o que está acontecendo? – indagou ao médico que os atendera com tanta atenção. –Minha esposa não está suportando mais tanta dor, o parto de nossa primeira filha foi mais rápido, tem algo errado? – quis saber, desesperado.

-Sim, ela não está tendo dilatação o suficiente, vamos ter que realizar uma cesariana de emergência, ainda bem que o anestesista está de plantão, vou pedir para que venha até aqui.

Mari não suportava mais a dor, mordia o lábio desesperada, pois não queria gritar, não queria fazer um escândalo, mas, na real, a vontade que tinha era de gritar e xingar, fazer igual Amanda fizera no nascimento de Angel.

Após mais alguns minutos que para eles parecera infindáveis, o anestesista adentrou na sala, a enfermeira o auxiliou a vestir o avental, a colocar as luvas e o entregou o material necessário para a anestesia. Ela foi então, ajudar Mari a virar de lado, explicando para que ela tentasse ficar enrolada como uma meia lua, tentar trazer os joelhos ao máximo até perto do queixo, com a dor que sentia, foi uma tarefa para prêmio, Gabriel se posicionou de maneira que ficasse de frente para a esposa, segurando-a, tentando distraí-la do tamanho da agulha que iria entrar até sua coluna.

Amor no DistritoOnde histórias criam vida. Descubra agora