Capítulo 20

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Amanda não aguentava a dor na cabeça, estava escuro dentro do quarto onde ela se encontrava, seu estômago estava apertado pela dor, pelo vazio da fome que sentia. Não estava com medo por ela, seu medo era de nunca mais voltar a ver Chris, sua filha, sua família e amigos, a dor que sentia nos músculos estava insuportável, ficar por tanto tempo na mesma posição estava matando-a, chacoalhou a cabeça para espantar os pensamentos horríveis que se apossaram de sua mente.

Precisava manter-se sã mentalmente ou não suportaria tudo o que estava acontecendo, as lembranças de todos os momentos que passou com Chris a ajudavam. Ouviu o barulho irritante das dobradiças da porta que se abriam, a claridade entrou machucando-lhe os olhos.

-Ah, está acordada, finalmente, preparada para conhecer seu anfitrião, senhorita Princesa de Gelo Evans?

Aquela voz! Apesar de não conseguir ver direito por causa das réstias de luz que pegava em cheio no rosto dele, ela sabia que era Mathews.

-Mathews? – ela indagou, apenas para ter certeza.

Nunca se mostraria assustada para ele, não lhe daria esse gosto.

-Sim, princesinha, sou eu, o seu Mathews. – ele respondeu debochado.

-Você não é nada meu, Mathews, não esqueça disso. – ela respondeu raivosa.

-Ah, esqueci que agora você tem o seu policial, mas eu a aconselho a esquecê-lo, sabe? Temos planos para ele. – Revelou.

-Se acham que conseguirão colocar as mãos no meu Christopher estão muito enganados, são mais burros do que pensei. – ela respondeu sarcástica.

-Você não abaixa a crista não é mesmo? Está aí, à nossa mercê e mesmo assim se acha a tal, eu poderia matá-la agora mesmo, sabia? – ele indagou raivoso.

Mirando a arma no peito de Amanda, ela sentiu um arrepio percorrê-la da cabeça aos pés, Chris estaria maluco ali com ela, precisava conter sua língua grande se quisesse manter-se viva, mas não conseguia, não era de sua natureza.

-Você não vai me matar Mathews, afinal, não é o chefe, é só mais um lambe botas de Pietro Voltolini. – ela respondeu.

-Ah, sua vagabunda, vai me pagar caro por isso. – ele prometeu dando-lhe um tapa em seu rosto.

Amanda sentiu o gosto amargo de sangue na boca, aquilo não ficaria assim, prometeu a si mesma, lágrimas de dor, raiva e humilhação queimaram lhe os olhos, mas ela conseguiu segurá-las.

-Mathews! – uma voz potente e autoritária chamou.

Amanda virou o rosto curiosa para ver a quem pertencia a tal voz.

-Pietro! – respondeu Mathews.

-Nunca mais toque na prisioneira, a não ser, se eu mandar, entendeu?

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