Paty, depois de muita conversa com sua sogra e filha, decidiu aceitar dividir com Adam sua vida, o sentimento que dedicava a ele era de amor, um amor doce e puro, o qual a alimentava e satisfazia, claro que não o comparava a Sam, seria de muito mau gosto, mesmo sendo irmãos e tendo tanto em comum, os dois eram indivíduos únicos, Sam havia sido o grande amor de sua vida, o homem que a arrebatara do chão, que preencheu seu coração de tantas maneiras, que lhe deu uma filha, que a amou de uma maneira apaixonada.
Já com Adam era um amor maduro, um amor que foi sendo conquistado a cada dia, de várias maneiras, não tinha como não se sentir atraída pelo belo moreno, afinal, os Rogers eram homens belos e sedutores, atraentes aos olhos femininos, sem contar todo o carinho que ele lhe demonstrava e dedicava, Adam a seduziu aos poucos, com gestos e com palavras ele conseguiu derrubar a barreira que ela havia erguido em torno de seu coração. Sem contar que o ser humano não é uma ilha para viver sozinho, sua filha tinha sua vida própria e pelo andar da carruagem, logo se casaria, já que vivia mais no apartamento de Luke do que em sua própria casa.
Amanda a aconselhou a ter mais filhos, pensava nisso e imaginava que Adam gostaria, afinal, eles eram homens que respeitavam a família, com certeza ele iria querer ter filhos, com essa ideia em mente procurou sua médica, a mesma inclusive que assistiria Amanda nessa nova gravidez, doutora Anne além de ginecologista e obstetra, era especialista em fertilização e fecundação, afinal, Paty não era mais a mesma jovenzinha que engravidara na lua-de-mel, ela já estava com trinta e seis anos, os cuidados seriam maiores caso ocorresse uma gravidez futuramente, o que teria que ser logo.
***
Estava quase tudo preparado para o casamento, uma semana antes, Amanda pegou licença no distrito, para poder dar continuidade aos preparativos finais, coisas que somente ela como noiva deveria decidir. Chris a acompanhou, pois havia jurado que nunca mais a deixaria sozinha. Ela estava quase maluca com tantos cuidados, todos a cercavam de atenção, já que durante a primeira gestação dela a família não pode mimá-la, dessa vez, eles a cercavam de mimos, o que apesar de entender, às vezes ela não podia deixar de se sentir um pouco irritada.
Para completar, ainda tinham os enjoos, as vontades, desejos que Chris se desdobrava para realizar. Como Phillip dizia, coisas que somente Amanda poderia inventar, mas Chris não reclamava, ele realizava os desejos malucos dela com todo o prazer, uma noite, porém, até mesmo Phillip teve que acompanhar o genro na busca de uma iguaria que a filha desejava, que era nada mais, nada menos, que carambola com risoto de funghi, os dois se desdobraram para ir atrás do tal risoto. Phillip não conseguia se manter sério, ria a cada vez que o genro voltava para o carro com a cara fechada e percebia que havia sido infrutífera sua procura.
-Você ri né Phill, queria ver se fosse a sua pele que está na mira da sua filha.
-Eu já passei por isso, pode acreditar, meu amigo, com a Allen foi igualzinho, até mesmo no parto, ela brigou, xingou, me bateu, aí dizia me amar e me batia de novo, fazer o quê? Eu amo aquela mulher.
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Amor no Distrito
RomanceHistória devidamente registrada, plágio é crime e passível de punição de acordo com a lei. Sinopse: A morte de seu irmão durante uma investigação muda muita coisa para o detetive da Narcóticos, Christopher Rogers, mas ele não esperava que uma dessas...