8-Expansão da doença

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-Olha, olha, olha quem aqui está! Quem diria, hã? Se não é a menina mais esperta da sala, que ganhou o concurso de matemática, no ano passado.

-O que é que queres, Ambre?-perguntei.

-Eu nada. Nunca pensei em te poder ver aqui, Maria.– Disse ela, provocando- E tu Pedro?- agarrando-se a ele- o que é que tu fazes, aqui com ela?- entretanto ele começou a desenvencilhar-se dela, mas sem êxito. Fiquei fula com tal atitude. Então quando ela começou a aproximar-se da boca dele, eu não aguentei. Aproximei-me dela, empurrei-a e ela caiu sobre um carro. Aproximei-me dela e dei-lhe um murro, que era bem capaz de ter partido o seu nariz de plástico.

-Como te atreves a tentar beijar o meu namorado? Ambre, Ambre, Ambre, não subestimes a menina que ganhou o concurso de matemática do ano passado, porque para além de sexy, ela é inteligente e não gosta de meninas mimadas que tentam se exibir perante os outros.- Acabo de lhe dar um murro e passo o tacão do salto mesmo por cima do seu pé.- Não te esqueças de uma coisa, tu és uma barbie.

-Eu sei.- Respondeu.

-Ainda bem, pois és de plástico e sem cérebro!- e com isto, dando-lhe uma última estalada, virei costas e continuei como se nada tivesse passado.

*Pedro*

Quando chegámos, estava lá a plasticina da Ambre a empecilhar. Começou a dizer boquinhas à Maria, mas não se referiu à Katy. De repente agarrou-se a mim e tentou-me beijar. Claro que eu tentava afastá-la de mim, não queria os seus lábios nada perto dos meus. Não que ela não fosse gostosa, mas a Katy também é e se fosse para escolher eu preferia a Katy, mas neste momento eu só tenho olhos para a Maria. Para mim ela é tudo no mundo. Quando a Ambre está quase a tocar nos meus lábios, a Maria empurra-a e dá-lhe um enxerto de porrada que até a mim me doeu. Deu-lhe uma boa lição. E acho que a minha rapariga ficou com a mão a doer, porque não parava de mexer nelas. Sei que não é nada saudável ter a mulher que tu tano gostas a bater noutra por ciúmes, mas por outro lado, senti-me muito amado por ela. É difícil de acreditar nisto, mas é verdade. O que é que eu posso fazer?

Entramos e lá estavam todos à nossa espera.

-Desculpa lá, mano. Tivemos um pequeno imprevisto lá fora.- Disse ao Andrew.

-Não faz mal, tudo controlado.- Cumprimentámo-nos à nossa maneira.

-Oi meninas. Desculpem lá. – Desculpou-se a Maria.

-Então Erika? Como é que estás? A Maria disse-me que foste para Londres com a Helen. Então que tal, como é que aquilo é?

-É, é fixe. Adorei os monumentos, as camionetas, digamos que era tudo espetacular! Adorei! Tiramos fotos, depois mostramos.- Respondeu ao olhar para a Helen.

Sentámo-nos e começamos a conversar. O combinado entre nós é que a Katy aparecesse mais tarde.

*01.30 AM*

A Katy apareceu por detrás de uma parede e cumprimentou todos. Eles ficaram todos do tipo “WTF?”

*Maria*

Quando entramos cumprimentámos todos e ficamos a conversar um bocadinho e as horas passaram tão rápido! A Katy apareceu e cumprimentou-os a todos, com aquela carinha fofa.

-Olá. Eu sou a Katy Perry.- Dirigindo a cara para a Erika.

-O…olá.- Respondeu.

-Oi. Sou a Katy.- Fazendo isto com todos e ninguém acreditava.

Pedimos mais uma rodada de bebidas.

-O que é que se passa, aqui? Eu acho que estou a sonhar!- Exclamou a Johanna olhando sucessivamente para a Hannah.

Uma vida com Katy PerryOnde histórias criam vida. Descubra agora