17-À porta da pizaria

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Gente, eu só vou poder publicar um capítulo a cada semana. Estou sem ideias nenhumas. Epero que compreendam. 

Deixem comentários e um voto, por favor. 

Obrigada :)

~CandyKaty~

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*Maria*

Ainda comemos lá naquele hotel. Pouco comi. Não tinha forças, mas também não conseguia comer. Não sei o que vou fazer agora! Ainda é tão cedo! RRRRRRRRRR! Deitei-me ao lado do Pedro e fiquei ali agarradinha a ele, continuando a ver a imagem da minha irmã ali deitada no chão... morta. Ele tentou entender como eu me sentia, mas a única pessoa que me pode compreender melhor é a Joh, mas mesmo assim... Se eu não tivesse deixado a porcaria da porta aberta... nada disto teria acontecido! Burra! Burra! 

-Maria, sei que estás triste. Todos nós estamos! Mas tu precisas de continuar em frente! Neste momento, nós precisamos de ti com energia e forças. Por favor, come.- E aproximou-se com um prato com uma sande de fiambre.

Peguei no prato e comi o que pude. Não tinha muita fome, mas ela tinha razão. Eu tenho de comer, senão não tenho forças. Ainda adormeci um bocadinho, para mim pelo menos.

*Katy*

Depois de aquilo acontecer, sem saber como nem quando precisamente... Só consigo pensar, quem é que precisa morrer mais para continuarmos a nossa viagem? Estou a começar a ficar farta disto. 

Ficamos naquele hotel até às 7a.m. Pagámos o que deviamos e seguimos o nosso caminho. Vamos começar a verdadeira ação bebé!!

Primeiro que chegássemos ao fundo da rua para virar foi um ano! Pareciamos tartarugas com a 'casa' às costas! Passámos por um restaurante que já estava a ser preparado, com funcionários por todo o lado. É de sarcasmo completo, né? Nós a fugirmos dos zumbis e ele a fazer aquele cheirinho do tipo "Venham! Venham que há comida! Venham! É delicioso!". Há coisas que não se entendem. Enfim.

-Pessoal, vamos entrar.- disse.

-Agora? Mas ainda agora tomamos o pequeno almoço!- disse a Maria. Não valeu de muito, eu já estava a ir na direção da porta.

Toquei numa campainha que lá tinha perto da porta. Pouco tempo depois abriram. Apareceu um homem alto, de cabelo castanho e uma barba aparada. 

-Bom dia, em que posso ajudar?

-Bom dia. Eu gostava de saber se podia entrar e conversar consigo.

-Não. Peço desculpa, mas não a conheço.- E começou a fechar a porta. Coloquei o meu pé para impedir que a porta feche.

-Eu acho que o senhor está enganado!- Enquanto dizia isto, eu tirei os óculos de sol e o casaco que tinha vestido.- Eu sou a Katy Perry.- Sorri.

-A Katy Perry, diz? -Olhando de lado e começando a rir-se baixinho- Fique a saber que por sua causa estamos nesta situação. Eu não tenho clientes nenhuns e qualquer dia, não tenho o que comer. Está feliz? Gastei o meu dinheiro quase todo para por uma proteção aqui à volta deste restaurante por SUA causa!!

-Eu não tenho culpa alguma!-Eu já estava a começar a descontrolar-me com o que ele disse. Respirei fundo e continuei a falar.- Mas, o que passou passou. O passado é história, amanhã não se sabe o que vai acontecer, por isso porque é que não me deixa entrar para conversar? Eu sei como ajudar toda esta gente! Eu sei mesmo! Só preciso que as pessoas acreditem em mim!- comecei a deitar algumas lágrimas para ver se o consigo convencer. 

Uma vida com Katy PerryOnde histórias criam vida. Descubra agora