Uma vida com Katy Perry

10-O encontro com a doença

Olá! Aqui está como prometido o novo capitulo. Estão a gostar? Deixem comentários :))

Quem sabe se entre terça e sexta não haja um capitlo extra? 

Bjs *-*

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*Pedro*

A Johanna veio ter comigo, quando eu estava na sala apoiado com os braços em cima dos joelhos. Sabem aquela sensação de desespero? De quem estragou tudo com uma coisa insignificante? Bem, provavelmente, não sabem, mas é o que eu estou a sentir agora. Ela veio-me dizer que compreendia como eu deveria estar a sentir (mas não compreendia nada), blá, blá, blá, e no meio de tudo o que ela disse, eu só ouvi algo do género “Tens de sair daqui agora”. A partir daí ouvi tudo com muita atenção. Eu não acredito que a Johanna, a minha MELHOR AMIGA, estava a pedir-me para eu sair agora daquela casa. Entrei numa confusão direta. Mas, Pedro, tu já sabes que tens de esquecer a Maria. Ela não te vai querer mais depois do que viu. E é verdade, ela viu. Sinto-me lixo neste momento. Sinto-me doente e enjoado. Não me posso deixar vencer por estes pensamentos estúpidos! Tenho de me levantar e de esquecer. Dei uma chapada na minha própria cara, quando a Joh já se tinha ido embora (para ela não pensar que sou um idiota, quer dizer, não que não seja, mas…). Fui ter com o resto dos meus amigos e pedi que me desculpassem a discussão à qual foram obrigados a assistir e despedi-me deles. Desejei boa sorte e prometi mandar SMS caso visse algo de estranho na rua. Os meus olhos ainda se encheram de água, mas por amor de deus, eu sou homem, tenho de me manter forte.

-Katy, estás pronta?- ela respondeu com a cabeça.

-Tenho medo.- Sussurrou enquanto me abraçava.

-Eu percebo, mas eu tenho de te esclarecer uma coisa. De certeza que sabes que vais para minha casa, mas eu gosto da Maria, aliás eu adoro a Maria. O que aconteceu, não devia ter acontecido. Espero que percebas isso.- Ela olhou-me com uns olhos tristes, mas baixou a cabeça.

-Vamos embora.- Pediu.

Saímos de casa e eu levei a minha mala, porque a Katy não tinha. Subimos a rua e deparamo-nos com um humano sentado na berma da estrada, com uma cara de poucos amigos, com sangue e olhos inchados. Naquela altura, tive medo. Oh, eu tento enganar quem? Eu sou um fraco! Quis fugir mas achei melhor ir ter com ele.

-Amigo, então que tem?

-Oh meu filho, eu estou cheio de fome! Vim da América, consegui fugir.

O meu estomago congelou. Se veio da América… isso quer dizer que… também está doente! Ai meu Deus! Nós temos de nos ir embora. Eu não quero morrer tão cedo!

-Bem. Nós vamos seguir o nosso caminho. Até à próxima!- adiantou-se a Katy.

Continuamos o nosso caminho e estávamos quase a chegar a minha casa. Estou preocupado com a minha mãe. Muito preocupado. Tenho um péssimo pressentimento!

-Obrigada. Eu estou com medo. Obrigada.- Sussurrei para a Katy, com a respiração muito irregular por causa do cansaço.

-Eu sei, por isso é que o fiz. Não tens de me agradecer.- e com isto ela parou no meio do caminho.

-O que foi?- e ela beija-me. !@#$! Isto assim vai ser complicado. Mas passado pouco tempo afastei-me.- Já te disse que não vai haver nada entre nós, por isso não vai haver nada entre nós.- e com isto continuei a andar.

Ela correu para me acompanhar, mas ia mais afastada de mim. Pareceu-me que estava a chorar, mas não quis parar de andar. Estou preocupado com a minha mãe e estou preocupado comigo. Chamam-me egoísta? *******! Quero lá saber!