*Maria*
-O que é isso?- Perguntou o Pedro.
-Um livro.- Limpei a capa.- Diz: Como trabalhar. Passo a passo. Que estúpido.
-Mas espera, tem a imagem de uma máquina! Tem de haver por aqui alguma máquina.-Murmurou a Katy.
-Por aqui! Venham!- Disse alto o Lezard.
Ninguém resmungou. Todos já sabiam que ele é um bruxo, não há como duvidar do que diz. Andámo quase 1,5 Km, mas chegámos a algum sitio. Estava cheio de máquinas que não sabiamos a mínima como utilizar.
-Pessoal, o livro vem escrito à mão!- Falou o Harry, que estava a ler aquilo durante o caminho.
-Isso quer dizer que foi alguém que o escreveu.- Louis.
-A Lorde.- Respondeu a Helen logo de seguida.
Fazia sentido, mas certezas, não temos.
-Pessoal, aqui diz que temos de encontrar um botão para desligar. Vou ler, "Para começar a controlar as criaturas, é preciso acabar com tudo o que está ligado ao pacto: Uma pessoa, uma máquina, uma espécie de criaturas e um alvo". Espera isto quer dizer que...?- Falou o Pedro.
-Isso quer dizer, que a pessoa é a Lorde, a máquina é a que está à nossa frente, a espécie de criaturas são os zumbis e o alvo sou eu.- Conclui a Katy, tremendo um bocado.
-Isso quer dizer que vamos ter de te matar?- Perguntou a Bea fazendo uma careta.
-Não pessoal! "Depois de todos estarem unidos num só e das palavras certas serem ditas, está cumprido o pacto. Para o quebrar, a pessoa e máquina devem deixar de existir. O alvo deverá sofrer alguma espécie de ferimento. Passado isso, a espécie em questão desaparecerá de vez, deixando cadáveres pelas zonas onde estiverem."
-Ok, isso é assustador!- Disse a Katy, levando as mãos à barriga.
-Diz mais alguma coisa sobre como desligar a máquina?- Perguntou Lezard.
-Não.- Negou o Pedro.
Ninguém disse mais nada. Só observavamos tudo o que poderia ser um sinal. Passei imensas vezes pela máquina, até ver uma espécie de cabos ligados a ela. A sério, é assim tão simples desligá-la e acabar com ela? Só podem estar a gozar com a minha cara.
-Pessoal?- Puxei os fios e o barulho da máquina acabou.
Todos se aproximaram.
*Katy*
A Maria chamou-nos e nós fomos. A sério, já estou farta deste drama todo que acabou com a vida de muitas pessoas.
-Maria, o que é isso?- Perguntei, baixinho, porque a minha dor de cabeça estava a rebentar-me a cabeça.
-Não sei.- Ela respondeu, com uns fios na mão.
Comecei a sentir a minha perna com alguma coisa a escorrer. Passei a mão e olhei. Ela estava vermelha. Cheia de sangue... do meu sangue! A dor intensifica-se e eu sento-me ao chão, sem ninguém reparar. Estavam todos muito ocupado a olhar os fios na mão da Maria.
-Eu acho... que... funcionou.- Quase gaguejei com a dor que sentia.
Desviaram os olhares para mim, mas não percebi o que aconteceu depois porque estava inconsciente.
*Pedro*
A Katy desmaiou, outra vez.
- "Depois de todos estarem unidos num só e das palavras certas serem ditas, está cumprido o pacto. Para o quebrar, a pessoa e máquina devem deixar de existir. O alvo deverá sofrer alguma espécie de ferimento. Passado isso, a espécie em questão desaparecerá de vez, deixando cadáveres pelas zonas onde estiverem."- Voltei a dizer.
-Não é por nada, mas eu acho que vou concordar com a Katy.- A Maria disse e o Markus pegou na Katy ao colo e saímos daquela "gruta".
-Não podes fazer nada para ajudá-la?- Perguntei ao Lezard.
Ele simplesmente abanou a cabeça e manteve-se em silêncio. Andámos às voltas pelas paredes do esgoto, perdidos.
-Alguém sabe por onde é que temos de ir? Ou nós estamos... perdido?- Perguntou a Erika, a medo.
-Nós estamos perdidos.- Respondeu a Helen muito rapidamente, sem dar tempo para eu pensar sequer na resposta. Mas era verdade, nós estávamos realmente perdidos.
-Eu posso ajudar-vos nisso, mas eu estou a ficar fraco.-Olhámo-lo confusos.- Eu explico. Para eu poder fazer magia à vontade, tenho de comer, pelo menos, uma vez por semana, uma espécie de cogumelos que só se encontram aqui em Nova York.
-E o que é que acontece se não comeres isso?- Adiantou-se a Maria.
-Se eu não comer esses cogumelos e praticar magia, há grandes possibilidades de eu morrer. Mas eu nunca experimentei, como é óbvio.
Várias pessoas suspiraram, assim como eu, sem saber o que dizer, o que fazer, ou para onde ir.
-Pessoal, pessoal! Está aqui aquela marca de sangue onde encontrámos a Lady Gaga, antes de ela nos levar para a Lorde e bem... morrer.- Anuncio a Buh.
-De que é que estamos à espera? Vamos!- Gritei.
Dei a mão à Maria e seguimos o rasto de sangue que o Lezard tinha deixado no chão. Chegámos a uma zona que parecia perfeitamente o lugar onde a Katy desmaiou pela primeira vez.
*Katy*
Acordei no chão (outra vez) sem me lembrar do que aconteceu desde que a Maria desligou a máquina. Quando abri os olhos, estava rodeada de gente à minha volta e eu sem entender nada.
-Ai! Espaço, por favor!- Pedi enquanto tirava as costas do chão frio e duro.
-Katy, estás bem?- Perguntou a Maria, que estava ao meu lado e me fazia carícias no braço. Sorri.
-Como é que estão as coisas? Correu bem?- Tudo se formou na minha cabeça. Eu tinha de ter algum ferimento para acabar com aquela estupidez que a Lorde criou.
-Não sabemos como é que as coisas estão. Ainda não saímos desde que tu desmaiaste. A sério, estavamos preocupados contigo!- Ela disse e abraçou-me o que podia. Eu correspondi, claro.
-Há quanto tempo estou aqui?- Perguntei assim que a Maria me soltou.
-Há cerca de três horas.
-Cruzes! Ajuda-me a levantar!- O Markus deu-me a mão e fez lance para eu me pôr de pé. Sacudi-me para tirar as areias que eu tinha.- Hmm, a saída é por aqui não é?- Pergunto meia atordoada e tonta de me levantar tão rápido. Reparei que a minha perna já estava normal.- O que é que fizeram à minha perna?
-Sim, mas não sabemos se já acabou mesmo tudo. Não temos a certeza. E... nós não fizemos nada à tua perna.- Encolhi os ombros.
-Estranho... Mas não interessa, vamos lá!- Caminhei na direção da saída.
-Ela tem razão, pessoal! Vamos lá!- Gritou a Helen.
Continuei a caminhar na direção da saída. Lembro-me perfeitamente onde ficava, por isso não seria difícil. Subimos por umas pedras até conseguirmos todos estar lá fora.
Observamos tudo à nossa volta. Poucos corpos espalhados pelo chão (poucos porque não sei se se lembram, mas NYC era a zona onde haviam menos zumbis e ataques).
-Funcionou?- Perguntei.
-Eu acho que sim.- Respondeu a Maria.
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Uma vida com Katy Perry
FanfictionKaty Perry passa por dificuldades na sua tour e chega a casa de uma grande fã que a ajuda a superar as dificuldades, juntamente com o seu namorado. Mais tarde acontecem varias coisas que levam a destruição da cidade de L.A. Mas no final da historia...