Rafael narrando
Abro a porta devagar. Ouço um grito de lá de dentro. Tranco a porta atrás de mim.
- Por favor! Não faz nada comigo - A menina se encolhe na cama. Uma criança praticamente. Um bebê, tem quase a mesma idade que Emma tinha quando a conheci. Emma! Droga!
Eu sei o terror que essas meninas passam antes de vir pra cá. Com certeza não imaginam que serão mortas depois daquilo. Mas não serei eu, quem irei livrá-las. Meu prazer é dar prazer a elas, mesmo com medo.
Sentei-me na cama e a puxei para perto. Pude sentir seu cheiro, parecido com o de Emma. Pura.
- Sinta meu corpo! - Deito-a em cima da cama e encosto meu corpo sobre o dela, deixando que ela perceba minha ereção. Quero que apenas me sinta e me queira.
Tiro o pano que cobria sua boca. Deixei que minhas mãos passassem de maneira ríspida pelo seu corpo, mas ela não rejeitou. Jogou- se para mim de maneira suja, como uma vadia querendo que eu a tocasse fortemente.
Dei um tapa em seu rosto, rasguei sua blusa impondo- me como o macho alfa. A menina que antes chorava como um cachorrinho acuado agora gemia de forma estridente amando cada toque meu.
Agarrei cada parte de seu corpo sentido seu cheiro adocicado de menina nova com pouca experiencia e sedenta de prazer...
A infelicidade começou quando fechei meus olhos e um outro rosto tomou conta de meus pensamentos. Respirei fundo e abri meus olhos encarando a menina ainda vendada e acorrentada. Com as bochechas vermelhas e um sorriso esperançoso. Afastei a menina e sentei no chão pouco próximo a cama. Cerrei meus punhos com força, logo a imagem de Emma invade novamente a minha cabeça.Olho para a menina que me procurava mesmo com os olhos vendados.
- Eu senti tanto medo... Mas quando você me tocou, passou... Então, por que não volta? Eu não vou te odiar.
Lembrar de Emma me fez arrepender de cada mulher que toquei na vida, mesmo que grande parte delas eu tenha gostado.
- Se você soubesse o que sou capaz não abriria a boca para dizer isso. Deveria ter seguido os caminhos mais movimentados dessa cidade - Digo angustiado. Não podia desabafar com uma desconhecida.
Levanto dizendo um já volto e vou em direção ao bar, já estava mais do que bêbado, mais precisava beber mais. Me sento na bancada e peço cinco doses da bebida mais forte que eles tinham ali. Bebo as duas primeiras e começo a ter alucinações. Com Emma. Claro!
Flashback on
''Emma,que raios de nome era Emma?É só o que eu conseguia pensar na volta pra casa, que garota petulante. Não sei por que fiquei tão ligado a ela.
Quem não sabe quem é Rafael Savat? Um dos jovens bilionários, mais influentes do mundo?
Ela não sabia e isso me intrigou.
Ela era incrível e tinha uma personalidade ótima tenho que admitir.
-Taylor eu quero que pesquise sobre uma jovem chamada Emma para mim.
-Como senhor? - Disse Taylor meu assistente pessoal de quase toda a vida.
-Uma jovem que eu conheci na Av.Bandeirantes hoje pela manhã, ela deve estudar por perto. Quero que descubra seu telefone e tudo o mais que puder por favor.
-Sim senhor- Diz Taylor com o respeito de sempre.
- Marque também uma nova visita minha na casa dos pais dela, preciso conversar umas coisas com eles. Mas diga para só avisar Emma na hora em que eu estiver lá.
- Sim, senhor.
Essa garota não ia escapar de mim assim tão fácil. ''
Flashback off
Lembranças de Emma invadem minha mente. Da primeira vez que nos encontramos... Como tudo aconteceu tão rápido, dos momentos bons, os ruins. Sou um idiota mesmo! Penso em como ela estaria uma hora dessas, toda machucada e decepcionada...Comigo! A culpa é minha. Engulo o resto da bebida em apenas uma golada e me afasto voltando para o quarto. Onde eu estava com a cabeça quando fiz aquilo tudo? Bater numa mulher? Sério? Abri a porta do quarto e encontrei a menina dormindo.
Tiro meu pau para fora e deslizo sobre sua entrada sem nenhuma cautela. Aos poucos ouvi seu gemido contido, então meti meu membro todo de uma vez só arrancando um grito estridente de sua garganta.
Sua inocência havia acabado e eu já sabia o destino daquela garota. Seu gosto ainda estava em mim. Meti mais uma vez e comecei a ouvir seu choro silencioso.
- Te disse que eu era capaz - Dei lhe um tapa em sua face. E então ouvi seu choro baixinho e seu corpo inteiro se contrair, ela estava com medo - Chore mesmo! Quero que grite vadia!
(...)
"Lembro- me perfeitamente do jeito em que me olhou nos olhos pela primeira vez e ali soube que ela jamais esqueceria meu olhar. Assim como eu nunca pude me esquecer o jeito em que se segurou em mim confiando cegamente."
Respiro fundo e começo a procurar os papéis da assinatura de mais um contrabando que estavam em cima de minha mesa agora a pouco. Começo a xingar por não achar o maldito papel, não entendo nada o que Emma havia feito aqui. Ela tinha mudado tudo de lugar. Em busca de auxílio olhei pelo corredor e ali estava ela. Emma.
- Emma, que merda você fez aqui no meu escritório? Por que mexeu nos meus papéis?
- Tem razão, tive que dar uma arrumada nesta bagunça sua.
- Não vem? Me ajude com isto - Emma entra no meu escritório e senta na cadeira a minha frente- Me ajude a encontrar o contrato do novo contrabando. Vem da índia, não posso perder isto.
- Se você observasse bem, entenderia que eu arrumei em ordem alfabética, portanto, os contratos da índia estão na letra I. Por Deus! Qualquer criança de 5 anos entenderia isto.
- Crianças de 5 anos ainda não sabem ler.
- Eu aprendi com quatro - Ela olha para mim com uma cara irônica, logo após, magicamente, ela coloca o contrato em cima de minha mesa - Se for só isto, eu já vou indo...
- Emma, espere...- Ela se volta para mim - Não mexa mais nas minhas coisas- Digo para encerrar e ela bufa descontenta saindo de minha sala logo em seguida.
Meu coração está alegre e calmo, por ela ter me perdoado após o incidente da corrida. Nos primeiros dias ela nem olhava em minha cara. Mas após algum tempo, eu me retratei, pedi perdão, prometi que ficaria fora das corridas por um tempo... Ela não teve como me dizer não.
Além do mais ela precisava de mim por perto.
![](https://img.wattpad.com/cover/129691037-288-k449585.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
As idiotices de um bilionário
General FictionEra considerado mais um dia comum em minha vida,se não fosse por isso. Sabe aquela sensação de que algo extraordinário vai acontecer na sua vida? Era...