"Meu Deus é hoje que eu morro"

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Meu Deus. É hoje que eu morro - Meu pai encarava Rafael de um jeito que eu nunca tinha visto antes, as mãos de Rafael ainda pousavam de maneira rude em cada um dos meus braços porém, meu pai me assustava mais. Meu pai estava parado, com uma cara não muito contente e pior, com o celular na mão supostamente ligando para minha mãe para informar o meu sumiço.

-É seu pai? _ Ele sussurrou próximo ao meu ouvido, na cabeça de Rafael meu pai não estava escutando nada, mas eu sabia que estava.

-Sim _ Tentei responder no mesmo tom?

-Quer que eu explique pra ele? - Rafael afirma mais do que pergunta, e nem esperou minha resposta, estendendo a mão para meu pai e me empurrando para o lado como se eu fosse uma criança que não pudesse responder por mim mesma.

-Rafael espera, não vai ser tão fácil quanto...

-Olha quem chegou! Até que enfim Emma. Sabe como eu estava preocupado? - Meu pai diz impaciente - Sua mãe já estava saindo do serviço e vindo pra cá. Já era pra você ter chegado a tempos _ Ele ignora Rafael, e eu de certa forma gostei disso.

-Oi pai -Digo intimidada pela presença de Rafael que continuava com as mãos estendidas

-Olá rapaz - Meu pai finalmente percebe a presença dele ali, apertando sua mão meu pai olha firmemente para Rafael.

-Olá senhor, sinto que lhe devo explicações, sou Rafael Savat. Eu trouxe a sua filha para casa, pois acidentalmente eu esbarrei nela e sujei sua blusa e consequentemente ela perdeu o ônibus por minha culpa, me senti na obrigação de traze-la em segurança .

-Oh isso explica tudo - Meu pai diz abismado com a formalidade de Rafael - Pelo menos deveria ter ligado para informar, Emma.

-Não poderia fazer uma grosseria dessas e deixar uma criança no ponto de ônibus sozinha, senhor. Eu creio que o senhor como pai, me entenderia.

Ele olha para mim de relance,como se esperasse que eu discorda-se dele por me chamar de criança. E eu fiz ao contrário do que ele esperava, fiquei quieta apenas o encarando. 

-Muito obrigada por me trazer senhor Rafael. Vamos pai? Tive um dia cansativo hoje.

-Muito obrigada por trazer minha filha Rafael, nos vemos por aí _ Novamente apertam as mãos.

-Emma, não tinha me convidado para entrar? _ Brava eu fecho o portão em sua cara, e ele sorri. BABACA!

                                                                             Rafael narrando

Emma,que raios de nome era Emma?É só o que eu conseguia pensar na volta pra casa, que garota petulante. Não sei porque fiquei tão ligado a ela.

Quem não sabe quem é Rafael Savat? Um dos jovens bilionários mais influentes do mundo?

Ela não sabia e isso me intrigou.

Ela era incrível e tinha uma personalidade ótima tenho que admitir.

Ela era exatamente perfeita para ser minha próxima presa. Que bravinha!

-Taylor eu quero que pesquise sobre uma jovem chamada Emma para mim.

-Como senhor? - Disse Taylor meu assistente pessoal de quase toda a vida.

-Uma jovem que eu conheci na Av.Bandeirantes hoje pela manhã, ela deve estudar por perto. Quero que descubra seu telefone e tudo o mais que puder por favor.

-Sim senhor- Diz Taylor com o respeito de sempre.

- Marque também uma nova visita minha na casa dos pais dela, preciso conversar umas coisas com eles. Mas diga para só avisar Emma na hora em que eu estiver lá.

- Sim, senhor.

Essa garota não ia escapar de mim assim tão fácil.

- Bom, vou encaminhando para a sala de reuniões, meu irmão já chegou?

- O Doutor Lorenzo avisou que não virá, senhor - Olho irado para Taylor.

- Pois ligue para ele e peça para chegar aqui em dois minutos, caso contrário Dakota está vetada.

- Sim, senhor.

- Estava falando de mim, Savat? - Meu irmão mais novo irresponsável entra na sala rodeado de mulheres e senta no meu sofá, colocando os pés em cima de minha mesa.

- Tire os pés de cima de minha mesa, seu moleque irresponsável - Vou até ele e o acerto um tapa no rosto. Ele cai no chão e alisa sua bochecha que agora já está vermelha pelo meu tapa - SAIAM - Grito com as mulheres que correm para fora de minha sala - O QUE ESTAVA PENSANDO LORENZO?

- Irmão, eu...

- Tínhamos uma reunião marcada  a tempos atrás... E você estava se divertindo com acompanhantes em vez de estar construindo seu futuro? Entenda Lorenzo, eu não vou estar aqui pra sempre. Não vou dirigir a Colbab para sempre. E irmão, você tem que estar pronto quando for preciso.

- Não será preciso Rafael. 

- Não sabemos o dia de amanhã, sabe que eu tenho muitos inimigos.

- Eu não quero mexer com a empresa de Castian.

- Você irá. Sabe qual era o desejo de nosso pai...

- Mais ele não está aqui Rafael.

- Mais eu estou. E vou continuar o legado dele.

As idiotices de um bilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora