" Nao ligo para mais nada, a não ser minha Emma"

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As lagrimas vieram quando ele puxou meu short e em seguida minha calcinha. Então mais cordas foram amarradas em volta dos meus tornozelos. Me preparei para a dor que viria a seguir. Por mais que eu gritasse, parecia que ninguém era capaz de me ouvir.

A dor não parava, enquanto o idiota se movia, sentia minhas paredes sendo rasgadas. Ele não teve nenhum cuidado, mesmo sabendo que eu era virgem. Não podia esperar menos desse nojento. Ele segurou minhas pernas, mantendo-as fechadas para aumentar ainda mais a dor, para que o estrago fosse maior. Torci para que a dor me fizesse desmaiar, mais continuei consciente ouvindo tudo.

Então as coisas ficaram piores, ele rápido e violento se deitou por cima de mim,sentindo seu peso, a nova posição era ainda pior, causava ainda mais dor. Não sei quanto tempo durou, gritei, implorei até não ter mais voz. Sua voz nojenta falava coisas, nessa hora só pedia para morrer e tudo isso acabar. Nada mais.

Quando parou ele me fez virar, vi o sangue escorrendo, pensei que a dor ia diminuir mais ficou ainda pior. Deitada no chão frio, pude ver a quantidade de lágrimas e sangue. Podia sentir alguma coisa escorrendo, e se misturando com o sêmen era como sal em ferida aberta.

O senti me invadir novamente e atingir uma coisa muito sensível lá dentro. A dor era violenta demais para ser descrita.

- Se não ficar quieta, não vou parar tão cedo - Ele sussurrou em meu ouvido - Aposto que você nunca tinha sido fudida assim - Ele solta uma risada psicopata - Que ideia a minha, esqueci que você nunca havia sido fudida.

Eu parei de resistir, de gritar, de chorar, meu corpo estava exausto, suado. A pele em carne viva, uma cólica infernal, o frio, a vergonha, o estômago embrulhado.
E eu lá, chorando, gemendo baixinho e sangrando.

Em um momento a porta do apartamento foi aberta. Pensei em correr, ou gritar por ajuda, mais não tinha forças pra isso.

- Olha o que você fez! Acha que vai se safar. Rafael vai te matar, adeus grana - Ouço a voz de uma mulher, reconheço mais não me lembro de onde.

- Ela não vai contar - Ele me chuta nas costas - Se abrir a boca sua reputação já era Doll.

-Ficou burro? Ela não vai precisar contar, olha o estado que você deixou a garota. Emma levanta, você vai sair daqui.

-Ela não vai embora - Benjamim se colocou na frente da mulher.

-O que vai fazer? Vai matar ela?

-Ela vai ficar aqui até melhorar.

- Pra você estuprar ela de novo? - A mulher veio até mim e tirou as cordas do meu tornozelo e braços. Eu mal conseguia abrir os olhos - Anda Emma levanta - Ela me ajudou a levantar - Coloca uma roupa.

- Você é cúmplice, não se esqueça Ma...

- Cala a boca, não fala o meu nome. Tanta droga está afetando seu cérebro.

Eu estava colocando a calcinha e tentava me manter de costas para os dois, a dor dos cortes era insuportável.

-Ela não vai - Vi Benjamin ameaçando vir até mim, ignorei a dor e terminei de vestir as peças que faltavam.

- SUMA DAQUI EMMA - A mulher que permanecia de costas tentava segurar Benjamim, impedindo que ele viesse até mim.

- Se contar pra alguém, vai se arrepender. Sua vida vai virar um inferno Doll.

- Vai Emma - Fui empurrada pela porta e com as últimas forças que me restavam  tratei de sair logo dali.

Rastejei pela rua a fora até chegar pela avenida principal, vários carros passaram ali, eu caminhava apoiando no muro. Não podia ir para a casa, era só o que eu pensava, pensava também no medo de Benjamin vir atrás de mim, por isso tratei de caminhar mais rápido.

As idiotices de um bilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora