Rafael narrando
Estava descansando na cama. Emma estava ao meu lado de cabeça baixa. Algo a perturbava e confesso que a mim também. Já havia chamado meus conselheiros da máfia e eles já estavam vindo. Mas o mais difícil era fazer Emma confiar neles e contar toda a verdade.
- Sabe que eu não posso fazer isto - Ela sussurra mais uma vez mantendo seus olhos fixos no chão.
- Emma, eu quase morri. Será que não pensa o quanto isto é grave?
- SE EU CONTAR AÍ É QUE VOCÊ PODE MORRER!
- Tem alguém te ameaçando por algo que você fez?
- N-NÃO, eu não sei porque está pessoa está me ameaçando.
- Já começamos bem, então realmente tem alguém te ameaçando. Pelo que eu vi por aquela mensagem, a pessoa é desconhecida e não quer que ninguém saiba, porque se você contar, a pessoa morre.
- E eu também...
-Espera, a pessoa está te ameaçando com o que? O que você tem que fazer por ela?
- Até agora nada. Ela só me amedronta. Meu quarto está repleto de sangue.
- Vou pedir para os meus peritos avaliarem, enquanto isso... Você fica na minha casa, sob minha supervisão.
-Você tem peritos? - Percebo que ela não se importa com a hipótese de ficar em minha casa enquanto tudo é resolvido. Isto é bom.
- Eu tenho tudo, que não posso chegar perto.
- O que? - Sorrio com a sua confusão.
- Eu não posso chegar perto de policias, médicos, então tenho os meus próprios... Meus próprios peritos, delegados, investigadores, conselheiros...
[...]
Algum tempo depois meus peritos chegam ao local onde eu e Emma estávamos, eles passaram antes na casa dela e averiguaram a situação que o quarto se encontrava e já mandaram faxineiras para fazer a limpeza. Eles investigaram que o sangue era de uma mulher; Mais precisamente Marrie, uma ex- acompanhante minha que caiu no mundo das drogas e se afastou.
- Espera! Quando eu estava na casa de Benjamin agonizando pelo que ele havia feito comigo, uma mulher me ajudou a fugir, ele não chegou a mencionar o nome dela mas... Acha que pode ser Marrie, Rafael?
- Provavelmente sim, Benjamin estava envolvido com drogas e Marrie também.
- E agora ela foi morta... - Ela me olha com os olhos arregalados, mas sei justamente o que ela pensou - Acha que pode ser Benjamin envolvido nisso tudo... Nessas ameaças? Isto seria impossível, ele está morto, você mesmo disse que o matou.
- Emma... na verdade...Nós não temos certeza. Bom,precisamos encerrar as investigações primeiro, para depois começar a procurar um suspeito ou possível culpado - Um dos meus investigadores me interrompe, impedindo de continuar minha frase sobre a morte de Benjamin, não o contestei porque não tinha coragem de dizer a verdade a Emma.
- Você tem ideia de quem pode ser os suspeitos?
- Pode ser qualquer um senhorita Emma, seus amigos mais próximos, Lorenzo, seus companheiros de trabalho, seu namorado, até mesmo o Doutor Rafael já que ambos tem muito contato - Emma me olha estranho - Seu pai, sua mãe - Percebendo que aquilo já estava ficando pesado e que Emma estava ficando assustada eu interrompo meu perito, o impedindo de continuar.
- Tudo bem, Emma precisa descansar e eu também, pode pedir para o motorista vir nos buscar por favor? - Os peritos saem da sala e eu novamente me vejo sozinho com Emma - Está confusa não é? - Ela sai de seus pensamentos e começa a prestar a atenção no que eu falo.
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As idiotices de um bilionário
Ficción GeneralEra considerado mais um dia comum em minha vida,se não fosse por isso. Sabe aquela sensação de que algo extraordinário vai acontecer na sua vida? Era...