Abra as pernas

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Emma narrando

Espero pacientemente por Rafael no quarto em que ele me disse para esperar. Fico pelo menos cinco minutos nua sob a cama, esperando por ele e quando ele entra vejo uma caixa com diversos objetos em suas mãos. Não pode ser. Ele apaga as luzes e o quarto se ilumina apenas com uma vela.

Duas algemas surgem em meu campo de visão, e ele prende cada uma das minhas mãos na grade da cama. Agora que eu morro! Em seguida coloca uma coleira de couro em volta do meu pescoço e venda meus olhos com um pedaço de pano, que está tão apertado que me faz ter dor de cabeça. Não consigo enxergar absolutamente nada.Ele me dá um beijo frio.Quando sai de cima de mim estou sedenta o bastante por mais.

- Abra as pernas - Ele ordena e eu sem ter outra saída o obedeço. Pegando uma palmatoria de couro ele distribui palmadas em meu centro, enquanto aperta meu seio com firmeza causando uma dor angustiante. E eu me mantenho em silêncio. As palmadas começam de leve e quase inaudíveis mas logo ele pega o ritmo forte e os estalos podem ser ouvidos, assim como os meus gritos.

Envolvida em meio as sensações, ouço Rafael retirar sua roupa. Ele sobe na cama e fica entre minhas pernas, ele toca meus seios com a palmatoria e revela dois grampos. Neste momento ele retira minha venda, mais ainda sim não consigo enxergar muitas coisas, por conta da luz apagada. Ele os prende em meus seios, tento arquear minhas costas ao sentir a dor maçante. O movimento brusco faz com que eu sinta meus pulsos serem feridos pelas algemas. E pela primeira vez no dia esqueço todos os meus problemas, a dor pode ser benéfica. Mais em nenhum momento esqueço que estou sendo castigada.

- Nenhum movimento Emma - Ele detém meus movimentos e me venda novamente.

Um frio objeto de metal invade minha intimidade e eu começo a entrar em desespero, começo a luta pelo controle sonoro. Ele me tortura até eu estar devidamente ofegante e quando meu corpo começa a curtir a invasão ele retira o objeto e o substitui pelo seu membro rijo, indo tão forte quando possível. Enquanto ele me penetra pela frente o objeto de metal passeia pelo meu ânus pedindo passagem.Eu reluto no primeiro instante e faz com que Rafael fique um pouco mais violento. Ele segura firmemente em meu pescoço e rosna como um cão raivoso.

- Aceite Emma - Ele ordena e eu começo a sentir meus pulmões lutando por ar. Lágrimas escorrem pelo meu rosto e resolvo ceder. Eu recebo o objeto em meu bumbum e sou agraciada com permissão de respirar. Ele me envolve numa nuvem de luxúria e a dupla penetração me deixa muito perto do êxtase.

Durante muitos minutos Rafael me puxa pela coleira e investe pesado em me consumir. A única coisa que posso fazer é sentir. Substituindo a palmatoria por um chicote de tiras ele distribui chicotadas em minha barriga e em meus seios. Desobedecendo suas ordens eu grito quando meu corpo explode e recebo uma palmada dura no bumbum.

Ele me castiga pela desobediência e sou privada de orgasmo. Eu termino a noite com os pulsos feridos, os seios doloridos e algumas marcas vermelhas espalhadas pelo corpo.

Ele solta meus pulsos e joga um roupão de seda em cima de mim.

- Se vista - Ele vira de costas e começa a colocar sua roupa também. Lágrimas escorrem de meus olhos e eu só obedeço sem exitar - Sabe o por que disto não é?

- S-sim.

- Saiba que ainda não acabou - Ele pega um charuto e o acende, fumando ali mesmo, naquele quarto fechado - Eu não te amo mais Emma. Quase matei meu irmão por sua causa, e você vai sofrer as consequências disso, por muito e muito tempo. Não se esqueça.

[...]

Estou em meu quarto deitada, consigo dormir após passar quase a metade da noite chorando. Um vento frio entra pela minha janela me acordando, levanto e fecho, mas mesmo assim continuo com frio devido ao lençol fino que Rafael deixou no quarto. Decido confronta-lo e pedir algo mais quente. Não sou obrigada a ficar com frio. Levanto e abro a porta, o corredor está escuro. O quarto em que ele está é no final do corredor, caminho até lá com passos largos e decididos, mas quando chego na porta um misto de insegurança vem contra mim. A porta está aberta, penso em entrar mais algo me paralisa. Ele estava conversando no telefone e pelo tom de sua voz parecia ser uma mulher. Me escondo atrás da porta para que ele não me veja e assim escuto sua conversa com ela.

- Lacoste, agora eu tenho que desligar - Pelo sobrenome sei que pode ser uma garota de programa com quem Rafael está acostumado à sair.

- Vá dormir, amanhã cedo, te busco naquele mesmo lugar onde te deixei. Tenho uma surpresa para você - Então, eles vão sair.

- Emma... - Me movo assustada pela pronúncia do meu nome. Penso que Rafael pode ter me visto, mas pelo andar da sua conversa com a garota,parece que não. Parece que o nome dela é Emma.

- Obrigada, princesa, agora tenho que ir - Ele solta uma risadinha e eu reviro meus olhos.

Ele desliga o telefone e respira fundo, sei que ele está olhando em minha direção.

- Pode sair daí Emma, eu já te vi.

Eu entro no quarto de roupão de seda, e fecho a porta atrás de mim, deixando o quarto mais escuro do que já estava.

- Quem era no telefone? - Eu digo o confrontando. Borbulhando de raiva por dentro.

- Por que quer saber?

- Rafael... Era uma garota?

- Sim - Ele solta, e eu me sinto um pouco tonta pela palavra dita, eu sento na cama ao seu lado e olho fixamente em seus olhos.

- Ela é uma acompanhante?

- Não - Fico mais tensa ao seu lado. Aquilo era demais - Estamos nos conhecendo.

- Por que?

- Por que estou saindo com ela?

- Por que está fazendo isso comigo?

- Por que você fez isso comigo? - Ele se vira para mim e eu abaixo a cabeça arrependida.

- E-eu me arrependo. Muito.

- Não é o suficiente

- Rafael já está feito, não tem como voltar atrás. Se eu pudesse, eu juro que não...

- Quer ser castigada de novo?

- NÃO.

- Aquilo não foi o suficiente.

- POR FAVOR NÃO - Entro em desespero por ter que passar por aquilo de novo.

- Então fique quieta.

- Ainda não acabou não é?

- O que ainda não acabou?

- O castigo... A punição.

- Emma...

- Por que faz isso? Por que me fez isso?

- Eu tive que fazer. Não me diga que não gostou.

- Isso é... É... Não é certo.

- Emma, à muito mais para descobrir.

- Eu não quero Rafael.

- Emma. Já chega. Não me faça ficar com mais raiva. Por favor.

- Como quiser, Savat. Boa sorte com sua princesa - Eu me levanto e saio do quarto apressadamente, indo em direção ao meu. Vou dormir com frio mesmo.

Idiota.

As idiotices de um bilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora