Verifico se Faith está dormindo e tem tudo que precisa no berço. Coloco seu panda de pelúcia envolvido em seus bracinhos e beijo sua testa. Ligo a babá eletrônica e vou ao encontro de Oliver na pequena sala que havia no quarto.
Acho que nunca nos vimos assim tão à vontade e eu nunca pensei que me sentiria tão atraída assim por ele. A culpa por todas as coisas que disse para a Den faz meu coração pesar, mas eu balanço a cabeça querendo espantar tais pensamentos.
Me sento no sofá branco espaçoso e passo minha mão para acaricia-lo, enquanto puxo minhas pernas de lado, para cima do sofá. Tudo isso parece um sonho e eu não via a hora de sair e conhecer Toronto.
Vejo Oliver dando uma gorjeta para o empregado do hotel e passo minhas mãos pelos cabelos rebeldes, a fim de coloca-los no lugar. Meu rosto está limpo de qualquer maquiagem e minhas sardas ficam mais aparentes no frio.
Apesar de estar com uma aparência horrorosa, Oliver me olha de modo diferente. Um modo que nunca vi antes. Ainda estou tentando decidir se esse olhar é bom ou ruim, o problema é que ele é ótimo em esconder o que sente.
Ele empurra o carrinho com nosso jantar e o deixa próximo a mesa de centro, sendo assim de nosso alcance. Eu apenas havia pedido um sanduíche natural e um copo de suco. Amanhã eu teria que madrugar e ir a academia do hotel queimar tudo que iria comer hoje. O pensamento me faz suspirar.
- O que foi? O cheiro está ótimo, não é? – Ele diz, retirando a tampa dos alimentos.
- Sr. Hall, eu havia pedido apenas um sanduíche. – Falo quando vejo a quantidade de coisas diferentes que ele pediu. Era comida para um batalhão.
- Eu sei, mas que tipo de patrão seria eu se deixasse minha funcionária favorita ir dormir com apenas um sanduíche na barriga, depois de tantas horas de voo? – Mordeu os lábios, com um olhar esperançoso.
Eu corei e abaixei a cabeça. Ele me fazia sentir coisas que eu não queria sentir, de nenhuma maneira. Maldito Hall, por me fazer corar como uma menina de dez anos!
Sinto de repente, o sofá afundar ao meu lado. Sua mão segura o meu queixo com delicadeza e levanta o meu rosto, até que eu o olhe.
- Eu sei que você está cansada e precisa ir dormir. Mas eu não posso deixar você ir sem fazê-la lembrar Alexis...
- Me fazer lembrar? De quê? – Pergunto, fingindo inocência. Sei muito bem do que ele fala. Mal sabe ele que eu nunca esqueci. Que eu na verdade, sonho com aquela noite todos os dias.
Sua resposta, foi mais do que satisfatória, porque Oliver me puxa para o seu colo com uma rapidez que me deixa tonta. Apoio uma perna de cada lado de seu quadril e ele segura minha cintura com uma mão, enquanto a outra sobe até minha nuca. Sua boca vem de encontro a minha e seu hálito quente me faz dar passagem a sua língua ávida, que explora a minha sem nenhum pudor.
Era com isso que eu sonhava. Exatamente como fora da outra vez. Eu solto um gemido e enrosco minhas mãos no seu cabelo espesso, assim como fiz da outra vez, pois eu morria vontade de tocá-lo assim novamente. Dou uma leve rebolada em seu colo e dessa vez, ele geme. Um gemido mais parecido com um urro, brutal.
Ele chupa minha língua e mordisca meus lábios, ao mesmo tempo que suas mãos apertam minha cintura e exploram a lateral do meu tórax. Eu retiro minhas mãos dos seus cabelos, não sem antes de puxá-lo levemente. Desço minhas mãos lentamente pelo pescoço de Oliver até pousá-las em seu ombro.
Olho nos seus olhos e vejo desejo queimando por trás do verde que eu tanto gosto. Mordisco sua orelha e ele suspira. Mexo meu quadril novamente e sinto seu membro duro em baixo de mim. Contenho o grito que surge em minha garganta quando me arrasto por ele novamente.
Sinto meu corpo totalmente quente em todos os lugares e sem perder tempo, beijo seu pescoço lentamente e arrasto minha língua por toda a extensão do mesmo. Oliver aperta ainda mais minha cintura e tenho certeza que verei algumas marcas roxas amanhã. Mas o amanhã tão pouco me importa, eu queria o agora.
Quero deixar ele louco por mim e é isso que irei fazer.
Sem deixar de encará-lo, levanto lentamente a minha blusa de pijama e Oliver fica hipnotizado com meus seios duros e firmes, com aureolas rosadas que circulavam meu bico firme e tugido. Ele apoia suas mãos em baixo da minha bunda, forçando-me a roçar ainda mais com ele.
O que nos separava eram apenas pedaços finos de tecidos que logo estariam fora. Sua boca foi de encontro ao meu seio direito. A língua quente só me deixou ainda mais excitada e não sabíamos mais quais gemidos eram dele ou meu.
Ele abocanhou e brincou com cada um dos meus seios e eu quase me derreti. Estava a ponto de gozar e ele apenas havia tocado ali.
Arranhava sem pudor suas costas e seu tórax, enquanto ele me chupava deliciosamente. Me afastei do seu colo, para que pudesse retirar meu minúsculo short de pijama. Ele rapidamente abaixou sua calça de moletom e pegou uma camisinha dentro da carteira, que estava em cima da mesa.
Não sei se ele andava preparado sempre ou se apenas presumia que me levaria para a cama hoje. Antes que pudesse me distrair, ele me puxou novamente a sua frente e agarrou minhas nádegas com força.
Sua boca foi de encontro ao meu sexo. Exprimi um grito alto, pois não queria acordar Faith com aquela gemedeira descontrolada. Mordi a minha mão, para tentar me controlar, mas Oliver me explorava sem descanso. Sua boca chupava meu clitóris avidamente e ele então me penetrou com dois dedos, me surpreendendo.
Apoiei minhas mãos em sua cabeça, descontroladamente, enquanto forçava ainda mais seu rosto na minha intimidade. Eu estava totalmente encharcada e sentia escorrer pela minha perna os sulcos da minha excitação. O ápice veio quando ele sacudiu sua língua sobre o meu botão incansavelmente e eu dessa vez não consegui segurar o grito dentro de mim.
- Oh Oliver... – estremeci em suas mãos, enquanto chegava ao orgasmo. Meus olhos se fecharam com força e eu literalmente vi estrelas na minha frente, enquanto meu corpo convulsionava.
Antes que pudesse respirar, Oliver me puxou novamente, mas dessa vez para o seu colo, me fazendo sentar em seu membro ereto, coberto pela proteção.
- Olha só como você senta fácil em mim, que delícia. – Ele falou, com um gemido no final. Seus olhos se fecharam quando eu o senti todo dentro de mim e eu joguei a minha cabeça para trás, quando senti sua língua percorrer meu pescoço suado. – Você é apertada pra caralho Alexis, meu Deus!
Eu estava plena, completa. Nunca havia me sentido assim antes. Segurei em seus ombros, ainda fraca pelo orgasmo anterior e comecei a monta-lo. A cada estocada eu cravava minhas unhas em suas costas, seus braços, descontroladamente. Nossas bocas não se afastavam em nenhum segundo e suas mãos exploravam todo meu corpo, como se fossem velhos conhecidos se reencontrando.
Senti meu próprio gosto em sua boca e aquilo era excitante pra caramba! Rebolava sensualmente sobre Oliver e aumentei o ritmo das subidas e descidas quando vi que ele estava perto. Nossos corpos estavam quentes, unidos e prontos para o final espetacular que viria. Senti o orgasmo ser construído novamente em meu ventre e todo meu corpo entrou em estado de alerta.
- Vou gozar Oli, vem comigo... – Pedi e ele elevou os quadris ao meu encontro, e nos chocamos com força. Sua pélvis esfregando em meu ponto sensível foi o fim e eu deixei vir.
- Goza pra mim, Alexis! – Pediu com esforço e vi suas veias do pescoço saltarem. Ambos nos agarramos naquele momento, enquanto o orgasmo lavava o nosso corpo e nos deixava exaustos.
Foi algo inacreditável e eu não podia acreditar que havia acontecido. Meu coração estava acelerado e eu corei quando olhei para Oliver. Mas uma vez ele tinha um olhar no rosto que eu não sabia decifrar.
Sua cabeça caiu de encontro com o encosto do sofá e eu ameacei levantar do seu colo. Ele percebeu meu movimento e me puxou para os seus braços, ainda dentro de mim. Me aconcheguei a ele e deitei a cabeça em seu peito e senti suas mãos sobre meu cabelo, me fazendo carinho.
Ele beijou minha cabeça, em sinal de respeito, e espalhou beijos demorados por todo meu ombro e eu adormeci com a certeza de que tudo havia mudado naquele simples e glorioso momento.
Eu amava Oliver Hall.
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Uma Babá em Minha Vida
RomansaOliver Hall era o CEO de uma grande companhia de aplicativos em Manhattan. Fizera sua fortuna trabalhando duro e depois de ficar viúvo, precisava de alguém disponível para cuidar da sua filhinha de seis meses. Alexis era uma jovem, sonhadora e opor...