Há uma regra importante a ser seguida por todas as pessoas que decidem começar a buscar a verdade por trás de um enigma: os riscos logicamente colocados em pauta assim que se pensa no decorrer da investigação - aqueles que geralmente não deveriam ser ignorados -, precisam ser ignorados.
E quando deixados de lado, ofuscados pela necessidade de uma resposta, os efeitos colaterais desses riscos crescem e envolvem o indivíduo que os ignorou como uma nuvem de fumaça aparentemente inofensiva. Logo, haverá sufoco dentro dela. E a pior parte é que ao menos se nota quando o ar começa a desaparecer. Tudo o que se sabe é que os riscos ignorados anteriormente provocaram a reação em cadeia que sempre foi esperada: o caos.
Isso acontece porque, em primeiro lugar e sem sombra de dúvidas, a maior qualidade de um bom enigma é ter em suas mãos pessoas que, mesmo sem admitir, amam a emoção presente no desenrolar de um bom mistério. Pessoas que até mesmo morreriam por ele; pessoas que vivem dentro do caos de maneira confortável, sem pestanejar, apenas esperando que outro risco venha para ser ignorado.
E é por isso que tudo acabou do jeito que sempre acaba:
misteriosamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Quem Matou Sofia? (DEGUSTAÇÃO)
Misterio / SuspensoHistória vencedora do Wattys 2016! A história do detetive Harry White poderá surpreender. Longe dos clichês de policiais misteriosos, Harry é provido de um humor ácido invejável e é completamente devoto ao seu trabalho. Não tem proble...