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Pandora


Os dedos de Keeran passeiam por meu corpo com a possessividade de sempre enquanto cavalgo no seu pau bem-dotado. Um gemido escapa de meus lábios quando eles afundam em meu quadril para marcar fundo a pele fazendo-me subir e descer de forma violenta.

Era assim o nosso sexo. Bruto, selvagem e totalmente desprovido de sentimentos românticos. Banks desejava o meu corpo e eu procurava uma distração, o que nos proporcionava o acordo perfeito.

─ Porra... adoro me sentir todo dentro da sua boceta. É tão gostoso que queria poder ficar assim para sempre. ─ ele sussurrou em meu ouvido, ofegante, quando desci com força por seu pau uma segunda vez fazendo-o ir mais fundo.

Sua boca voou em direção a um seio e soltei um gemido alto ao sentir a dor da sucção. O pensamento de que outro hematoma no local surgiria me passou pela mente, mas logo o desconsiderei. Transar com Keeran deixava marcas e ele as amava. Era como se fosse sua marca registrada. O sinal de que estivera ali e um aviso de que eu era sua propriedade e ele não admitiria violação.

─ Eu amo seus gemidos quase quanto amo te ver correr. Ainda não consegui decidir qual das duas coisas me enlouquece mais. Tudo o que sei é que quero me enfiar em você até não ter mais espaço.

Sua declaração me acendeu ainda mais e passei a rebolar com mais força intensificando os gemidos sincronizados enquanto uma de suas mãos puxava para trás, um tufo generoso do meu cabelo.

─ Porra, Pan! Eu amo isso demais. Amo essa boceta maravilhosa e amo vo...

─ Cala a boca e a use no meu corpo de forma decente, Banks. Quero gozar forte e você está me distraindo. ─ o interrompi antes que as palavras estragassem o momento.

Não queria o amor de ninguém e era exatamente por isso que vinha dormindo com aquele perdedor. Eu procurava por esquecimento e o sexo se tornou uma ferramenta eficaz. Quando Keeran me devorava, as coisas se tornavam mais fáceis e as lembranças me abandonavam assim como quando corria.

Minha vida nos últimos três meses se resumiu a isso: Corridas, sexo e drogas. Sempre nessa ordem, mas não com a mesma frequência porque Keeran vinha exigindo muito de mim nas pistas e na cama nos últimos tempos e odiava que eu estivesse chapada nessas ocasiões. Então eu procurava me abster desse mundo quase sempre quando ele não estava por perto.

A necessidade de gozar subiu pela minha coluna e me fez apoiar as mãos na cabeceira da cama para acelerar o ritmo. Keeran gemia comigo sem controle e de forma abafada enquanto sugava meu pescoço igual a um vampiro sedento por sangue. Minha mente se tornou enevoada quando a explosão do orgasmo aconteceu fazendo os músculos da minha boceta apertar o pau de Keeran com toda a força em uma pulsação hipnotizante.

Nós gritamos alto e de forma desesperada enquanto o sentia jorrar dentro de mim com força e de forma demorada. A pulsação de seu pau era alucinante e me impelia a continuar a foda apesar da exaustão. Minha boceta curtia o pau de Keeran Banks apesar do meu coração amar Adam.

Banks estava ofegante quando procurou minha boca para um beijo estranhamente terno, porém suas palavras a seguir trouxeram a situação de volta à normalidade.

─ Você trepa tão bem quanto corre e eu te comeria o dia inteiro se não tivesse negócios a resolver.

Um sorriso se desenhou em meus lábios enquanto meus movimentos de quadril estimulavam seu pau, ainda dentro de mim, a endurecer uma vez mais. Eu precisava de mais uma rodada para aplacar os sonhos da noite anterior. Precisava sentir o esquecimento viciante que o orgasmo me dava para expulsar a presença de Adam e uma só rodada não conseguia mais ser o suficiente. Não poderia parar agora. Só correria pela noite e até lá precisava ocupar a mente.

PANDORA ||Livro 2||Onde histórias criam vida. Descubra agora