Uma luz no fim do túnel (Romance Gay)

•10• (Revisado)

Sinto minha mão suar e minha cabeçar girar, eu olho pra ele e depois para o Yuru, os dois tinham a mesma altura, gustavo era apenas mais forte por praticar futebol americano desde novo, ele olhava para nossas mãos juntas e seu semblante fechava mais ainda, sentindo minha fraqueza yuru me puxa pra mais perto e segura meu rosto.

- Você está bem? – perguntou alisando meu rosto que suava bastante, eu nego com a cabeça e sinto minha visão ficando turva, meu olhar não desconectava do de gustavo, ele não sabia se olhava pra mim ou para as mãos de yuru que não havia se afastado ainda, eu não conseguia pronunciar nada, minha garganta estava fechada, minha cabeça girando, minhas mãos apertavam com força a barra da blusa de yuru, sinto ele me segurar e então eu me afundo na escuridão.

...

Sinto minha cabeça doer e então abro os olhos, sinto uma mão alisando a minha e olho rapidamente para a cara de yuru, nesse momento eu só conseguia me sentir em perigo, puxo minha mão delicadamente.

- Você pode sair? É melhor assim – digo me virando para o outro lado.

- Como assim? Porquê?

- É mais seguro Yuru, por favor, só vai – digo sentindo meus olhos arderem de tanto segurar o choro.

Escuto minha cama de mola ranger e então seus passos vão ficando mais longe, assim que a porta se fecha um soluço sai, tão alto e tão agoniante, eu sei que pessoas passaram por coisas piores na vida, mas aquilo, somente aquilo tinha acabado com o meu piscologico e a minha confiança nas pessoas.

×Yuru×

Após eu sair do quarto, eu fechei a porta e me sentei ali, fiquei ouvindo seu choro por horas, seus soluços altos e sufocantes, encostei minha cabeça na porta e fiquei, lembrei dos acontecimentos antes do desmaio e não vi nada demais, o homem que nos parou pediu mil desculpas dizendo que o confundiu com outra pessoa e se ofereceu para o carregar junto comigo, neguei mas agradeci a ajuda.

Vendo que ele não iria sair daquele quarto tão cedo eu mando uma mensagem para o seu celular, não queria invadir o seu espaço.

Você:
Richard, eu estou indo pra casa mas amanhã eu volto, não me afaste baby, se precisar de mim eu estarei aqui.