•13• (Revisado)

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Naquele momento eu fiquei totalmente em pânico, não só porque ele apareceu, mas sim da chance de ele me afastar de yuru, e no final, eu mesmo acabei afastando-o de mim.

Já fazia uma hora que estavamos ali, deitados um virado para o outro, olhando no fundo dos olhos e sentindo nossas respirações baterem quentes no nosso rosto.

- Sabe de uma coisa? – pergunto passando a mão em seu cabelo.

- Oque? – pergunta quase fechando os olhos.

- Eu estou com fome – digo e ele arquea a sombrancelha – eu sei que eu estou sempre com fome – digo revirando os olhos – mas é que faz três dias que eu não como – digo e abaixo a cabeça envergonhado.

- Eu vou fazer você engolir agora – disse e se levanta da cama, ele sai do quarto e eu solto um risinho, sempre preocupado – você não vem? – pergunta voltando ao quarto.

- É que... eu estou me sentindo fraco – digo e me sento na cama – eu te espero aqui.

- Você precisa sair desse quarto – ele diz e vem me pegar no colo – não se acostume não em – ele diz  me fazendo sorrir novamente, ele me coloca no balcão e vai procurar alguma coisa nos armarios.

- Quando vocês vão fazer uma compra pra essa casa? – diz rindo ao não achar nada.

- Vou marcar um dia – digo o observo de costas, suas costas largas e torneadas.

- Melhor mesmo, por que nós vamos pedir uma pizza hoje – disse e veio em minha direção parando no meio de minhas pernas – você quer alguma coisa?

- Só seus beijinhos  – digo e o puxo com a pouca força que eu tenho – Aqui – digo e mostro minha boca, ele vem chegando perto e sarra seus labios nos meus.

- Só depois de você comer seu espertinho – diz e beija meu ombro.

- Poxa, mas nem um beijinho? – pergunto o puxando pra mais perto.

- Você precisa comer – diz me pegando e colocando no chão, eu aceito oque ele diz assim que eu me sinto tonto.

Passamos a tarde comendo pizza e vendo filme, em alguma hora yuru acabou pegando no sono todo esparramado no sofá, eu olho pra ele e vejo seu peito subir e descer, toco seu rosto e agradeço internamente por não desistir de mim, me arrasto até ele e me deito encima dele devagar, ele passa seus braços envolta de mim e continua a dormir.

- Eu acho que eu te amo.

 

Uma luz no fim do túnel (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora