•12• (Revisado)

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×Yuru×

 Durante uma semana eu não tive noticias de richard, ele se fechou em seu mundo e não me deixou mais entrar, eu já estava começando a ficar preocupado pelo seu piscologico e pela sua vida acadêmica, ando um tempo pelo campus sem fazer nada, tento ler algum livro mas nada também, assim que eu percebi que não estava me aguentando de preocupação eu vou até a rua de seu apartamento, olho pra sua janela e me pergunto se deveria ir lá ver como ele estava ou respeitar o seu espaço, olho pro outro lado da rua e vejo o mesmo homem de uma semana atrás, ele estava sentado como se não quisesse nada, mexia no celular e as vezes olhava para cima, em algum momento ele me viu e deu um sorriso amarelo.

- Ele não te deixou subir? – perguntou risonho.

- Oque? – pergunto chegando mais perto.

- Richard, eu sabia que ele iria desistir dessa palhaçada toda assim que me visse – disse tirando o capuz da cabeça.

- Como é que é? Quem é você? – pergunto me alterando.

- Prazer, meu nome é gustavo – disse e se levanta, cruza os braços e sorri de lado, uma coisa que eu não gosto de dizer é que eu pratico artes marciais, pois isso sempre vira estéreotipo para pessoas com descendencia asiática.

- A sim, o famoso gustavo – digo ficando na mesma posição que a dele, então seu sorriso fica maior ainda quando percebe que eu sei quem ele é – eu estava te esperando mesmo, não via a hora de quebrar a sua cara e pose de machão – digo e parto pra cima, mas ai eu escuto uma voz.

- Yuru!? – gritou eduarda em frente ao prédio, olho pra ele fixamente mas logo vou em direção a ela – que bom que está aqui, vou te deixar entrar hoje pois eu não aguento mais ver ele chorando – diz ela já dentro do elevador.

- Eu descobri o porque – digo passando minha mão pelo rosto.

- Aquele lá em baixo era ele não era? – pergunta ela temerosa.

- Sim, não conte nada pra ele, gustavo não vai chegar perto dele – eu disse e suspirei.

Ela abre a porta e eu vejo a casa toda fechada e escura, a porta de seu quarto fechada, eduarda bate na porta.

- Ri, sou eu, a duda – disse ela olhando pra mim.

- Pode entrar – responde, assim que a gente entra nós o vimos enrrolado na coberta e todo encolhido, no momento ele não chorava, mas seu rosto inchado o denunciava, ele olhou pra gente e se espantou, escondeu o rosto de baixo da coberta.

- Qualquer coisa grita viu Yuru – disse eduarda antes de sair do quarto tentando amenizar o clima.

- Oque faz aqui? Eu pedi para ficar longe – disse se sentando na cama.

- Eu sei o porque de você está me afastando – digo me sentando na ponta da cama.

- Yuru... – ele começa a dizer, eu pego em sua mão e a coloco encima de meu coração.

- Está sentindo? – pergunto olhando no fundo de seus olhos – acontece toda vez que eu estou contigo, a cada sorriso seu, a cada caricia em minha nuca – digo e vejo ele sorrir aos poucos – me afastando não vai fazer eu gostar menos de você, não vai fazer eu te amar menos, então não me afaste não, eu quero estar aqui em momentos ruins também – digo por fim pegando sua mão e depositando um beijo.

- Se ele fizer alguma coisa – diz ele ainda inseguro.

- Ai ele vai se ver comigo, porque ninguém mexe com meu pinguinho de leite – digo e ele solta uma gargalhada.

- Pinguinho de leite? Não havia apelidos melhores não? – ele diz rindo e chegando mais perto.

 

Uma luz no fim do túnel (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora