•8• (Revisado)

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×Yuru×

Depois que richard compartilhou comigo sobre oque aconteceu, nós acabamos ficando mais próximos, claro que sem qualquer toque mais intimo que beijos e abraços.

Mas algo inusitado aconteceu nessa manhã, finalmente aconteceu nossa primeira vez, foi maravilhosa, e após perceber que ele estava cansado eu terminei de tomar banho e de dar banho nele nós fomos pro quarto e deitamos um pouco, por um momento eu acabo pegando no sono, assim que eu acordo eu vejo que já é quase meio dia, quando eu olho pro lado lá estava ele deitado de bruços e mexendo no celular.

- Como está? – pergunto o abraçando pela cintura e deixando meu rosto descansar em suas costas.

- Estou bem – diz e deita seu rosto no travesseiro.

- Vou fazer o almoço então – digo e me levanto, assim que chego na porta eu o olho – não vem? – ele tenta se levantar mas faz uma careta – viu, eu sabia que você não estava bem – digo e volto pra perto dele – vou ir na farmacia e já volto.

- Não precisa – disse segurando meu braço.

- Claro que precisa, já volto – digo e beijo sua testa, vou até a farmacia mais próxima e compro um creme para assaduras, lubrificante e camisinhas, nunca se sabe né – pronto, toma – digo pra ele assim que eu entro.

- Eu disse que não precisava, mas obrigado – ele disse e pegou o creme da minha mão – agora pode sair.

- Você sabe que eu já vi tudo isso ai né? – digo rindo.

- Sei – ele disse e ficou me encarando até eu sair, fui pra cozinha e comecei a procurar as coisas pra fazer macarrão, abro os armários e pego um panela, assim que eu coloco ela no fogo já cheia de água, eu escuto um pigarreio, olho pra trás e vejo eduarda sentada no balcão.

- Você gosta dele? Porque se você está se envolvendo com ele pra depois ir embora, é melhor ir agora, porque ele não é qualquer um – ela disse séria, eu olho pra ela mais sério ainda, quem ela achava que é pra me dizer isso?

- Olha, eu sei que... – antes de eu terminar de falar ela me corta.

- Você não sabe de nada, porque não foi você que chegou nessa cidade igual um filhotinho com medo de tudo, ele me deixou chegar perto dele depois de mêses, então não quebre a confiança que ele pôs em você – ela disse e vai andando até o seu quarto, antes de entrar ela pisca pra mim, e naquele momento de tapa na cara, eu percebi, eu gostava realmente dele, depois de cinco minutos preso no meu devaneio eu me lembro da panela já borbulhando, assim que eu coloco o macarrão na água eu escuto um grito.

- BOM DIA FLOR DO DIA – grita eduarda abrindo a porta do quarto dele.

- JÁ É BOA TARDE SUA ANTA, SAI DAQUI – grita ele de volta, solto um risinho e continuo a fazer o macarrão.

- Para de show que você não é a xuxa – diz ela rindo.

Uma luz no fim do túnel (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora