CAPÍTULO CINCO

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Andava até a casa do Matteo para um almoço em domingo que tínhamos sido convidados. Alguns parentes deles estavam presentes e alguns amigos.

Cheguei um pouco depois dos meus pais e fui cumprimentar todos, alguns não conhecia então me apresentei.

Matteo falava com uns primos dele em um canto do quintal. Ele parecia está com uma atitude melhor em relação a tudo. Talvez tivesse pensado melhor em tudo ou a tia Naty tinha aconselhado ele, ela era boa em falar.

- Como você está se sentido? - perguntei a ela.

- Hoje estou muito enjoada, mas isso é normal.

- Não deixa de avisar se sentir qualquer coisinha.

- Tudo bem querida - acariciou meu rosto - Não precisa se preocupar.

Depois de comer fui para a sala me sentei e peguei meu celular para jogar COD.

Matteo sentou do meu lado. Fingi que ele nem existia e me concentrei no jogo.

- Ei - protestei quando ele tomou o celular da minha mão - Me devolve.

- Não tem pra que eu querer isso - balançou o celular quase deixando cair - Só quero te falar uma coisa ai eu devolvo.

- Diz logo e me deixa em paz - cruzei os braços.

- Não sei qual foi a perversão que você usou pra encantar Bucky e Pietro mas não usa no Sam.

- Perversão? Você é um escroto! Seu amiguinho veio atrás de papo comigo, vá fazer suas reclamações a ele. Eu não sou obrigada.

Tomei meu celular e sair de perto dele.

Meus pais disseram que iam passar o resto dá tarde. Contei do meu compromisso para eles.

- Encontro? - minha mãe ficou um pouco eufórica.

- Estarei em casa quando ele for lhe buscar - meu pai não.

Disse que queria ler um pouco e não ia passar o resto do dia lá.

Em casa, comecei a reler Senhor dos Anéis. Perto da hora do Sam vir me buscar larguei o livro, fui tomar banho e me trocar. Quando fui para a sala, meus pais já estavam lá. Meu pai era muito bom em cumprir promessas. A campainha tocou e meu pai foi atender. Minha mãe revirou os olhos.

- Olá, Sam - me aproximei, meu pai apertava sua mão e Sam parecia tenso.

- Podemos ir? - meu pai se afastou dele e se aproximou de mim, beijou a minha testa e disse.

- Antes das dez tudo bem?

- Deixa disso - protestou minha mãe.

- Calma aí vocês, pode deixar - me despedi deles.

- Desculpa pelo meu pai - disse ao Sam enquanto andávamos até o quarto - Ele é protetor.

- Tudo bem - ele sorriu - Sou assim com minha irmãzinha.

- Tadinha dela - brinquei.

Ele abriu a porta para eu entrar.

- Obrigada!

Já no cinema comprei tudo que tinha direito, quis dividir mas Sam insistiu em pagar. Chegamos na sala de cinema assim que as luzes apagaram, não ia perder nenhum trailer.

O filme era bom de tão ruim que era. Sam com toda certeza perguntou aos meninos, não tinha como ele saber. Era um gosto bem peculiar. Eu amava grandes produções, mas sempre tinham os com baixo orçamento que eu gostava bastante.

Quando o filme acabou sentamos em um banco, de muitos espalhados pelo cinema.

- Como está sendo a noite até agora? - perguntou Sam

- Nada do que reclamar, só elogios - sorri.

- Nada do que reclamar, só elogios - sorri

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- Fico feliz - disse ele.

- Qual os planos pra agora?

O sorriso em seus rosto se desfez aos poucos e ele começou a me encarar de força intimidadora, me deixando envergonhada.

- Violet - colocou a mão no meu queixo levantando a cabeça que eu acabará de abaixar.

- Que? - perguntei quase sussurrando.

- Não se esquiva de mim - ele se aproximou mais e eu fiquei paralisada.

Eu sabia que ele queria me beijar. Eu nunca tinha beijado ninguém, além da coisa mas importante, ele estava sendo maravilhoso, mas eu ainda não confiava nele. Então recuei e antes que houvesse uma conversa mais constrangedora que aquele momento meu celular tocou.

- Desculpa - disse ao Sam pegando meu celular no bolso, era minha mãe- Alô?

INIMIGOS DECLARADOS (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora